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Crise de identidade e risco de guerra civil se Israel entrar em conflito com Israel. Artigo de Lucio Caracciolo

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18 Abril 2023

“'O que é Israel? Não se sabe'. Assim, o Knesset em 1950 estabeleceu que a constituição não deve ser feita. 73 anos depois, se Israel se olhasse no espelho e repetisse a pergunta, idêntica seria a não resposta".

O comentário é de Lucio Caracciolo, jornalista e analista geopolítico italiano, diretor da revista Limes, em artigo publicado por La Stampa, 15-04-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Quem é Israel? O estado judeu arrisca sua vida por não responder a essa pergunta. Por que outra inevitável vem a seguir: de quem é o Israel? Qualquer resposta amputa o corpo israelense em uma ou mais secções. Tribos, adotando a linguagem bíblica recorrente hoje para distinguir os subgrupos que na Terra Prometida se agitam, se distinguem, se misturam. No Estado das fronteiras não identificadas, porque se as delimitasse se partiria.

Dilema. Se o mundo judaico, o rabinato e a sociedade israelense ainda discutem sobre quem é judeu, como pretender definir a identidade do Estado? Mas se o corpo do país se fragmentar e rasgar sobre os princípios primeiros, portanto sobre a legitimidade das instituições, como evitar a questão principal do que determina e justifica sua existência? Certamente o rei está nu. As acrobacias com as quais David Ben Gurion e os sucessores inventaram e depois evoluíram Israel para uma potência regional e vanguarda tecnológica não garantem o seu futuro. É preciso um fundamento ou o repúdio definitivo de qualquer fundamento. A constituição a que até agora se renunciou devido a um excesso de heterogeneidade identitária na sociedade israelense. Ou a explícita abdicação de adotá-la para viver o dia a dia, aquilo que até poucos meses atrás parecia uma receita de sucesso. Constituição da não-constituição.

75 anos depois do venturoso nascimento, cinco depois da autocertificação como Estado nacional do povo judeu por maioria de voto no parlamento, a criatura sionista está abalada por uma crise identitária. Seus líderes evocam o espectro da guerra civil. O tabu dos tabus caiu, tudo é possível. O sonho dos inimigos de Israel, que esperam com confiança sua autodestruição, pareceria perto da realização. Da mesma forma que, ao contrário, persiste a fé de quem percebe a crise como alavanca para restabelecer com bases menos incertas o refúgio para judeus erguido pelos sobreviventes do Holocausto. Por que não considera absolutamente exaurida a função. Aliás, o antissemitismo serpenteia por toda parte, às vezes em formas banais, às vezes inconscientes, muitas vezes violentas, a ponto de admiti-lo nos salões do politicamente correto.

Causa eficiente de tanto caos é a reforma judiciária organizada por um primeiro-ministro empenhado em escapar de um processo por corrupção e, portanto, agarrado ao poder, custe o que custar. O propósito é neutralizar a Corte Suprema, há muito acostumada a substituir funções tipicamente políticas no não escrito desequilíbrio entre os poderes. E para afirmar a primazia do governo, ou melhor, de seu líder, senhor e grande manipulador do parlamento.

A suspensão da reforma e o início de difíceis negociações entre a maioria e a oposição para inventar um compromisso não significam o fim da emergência. As rachaduras internas da sociedade não desaparecem graças a um louvor pacificador. Estão inscritas na evolução demográfica, antropológica e social de Israel. No fator humano. Na vocação centrífuga, refratária ao reconhecimento recíproco entre os agrupamentos separados em Eretz Yisrael como na diáspora.

O catálogo de tribos proposto pelo ex-presidente Reuven Rivlin no já famoso discurso de 7 de junho de 2015 na conferência de Herzliya fotografava a divisão entre árabes e judeus leigos, religiosos e ultraortodoxos. Secessão rastejante, de natureza "estrutural, que nunca teremos poder de apagar". Em outras palavras, a nação é impossível porque existem pelo menos quatro em gestação.

Mas a impossível unidade nacional não deriva necessariamente do tribalismo. As tribos também mudam. O ponto é que Israel as está incentivando. Até consolidá-las quase-nações na não-nação. O que mais produz a persistência de quatro tipos de escolas, um por tribo (cinco, considerando aquele dedicado à pequena minoria drusa), uma expressão segundo Rivlin de “visões totalmente diferentes do Estado de Israel e seus valores básicos”? Muitas vezes, alunos de diferentes orientações nem mesmo conversam entre si, não apenas porque usam idiomas distintos. Vivem em bairros ou localidades separadas. Monoculturais. Duas das quatro tribos, lembrava Rivlin, "não se definem como sionistas": "Não comemoram a cerimônia da tocha no Monte Herzl no dia da Independência. Não cantam o hino nacional de olhos brilhantes”. Sem pedagogia israelense, nada de nação israelense. Além disso, quando os governos subsidiam as escolas que antepõem, quando não contrapõem, o Livro ao Estado, incentivam a segregação. Israel gera os cupins que corroem seus alicerces.

“O que é Israel? Não se sabe." Assim, o Knesset em 1950 estabeleceu que a constituição não deve ser feita. 73 anos depois, se Israel se olhasse no espelho e repetisse a pergunta, idêntica seria a não resposta.

A técnica de procrastinação permanente parece no ponto sem retorno. Espíritos demasiado conflitantes, para tempo demasiado concentrados em oferecer sua própria resposta intratável e absoluta para o "quem somos?", se agarram à beira do abismo. Caso único de crise constitucional sem constituição formal nem material. Três soluções "finais": compromisso entre as tribos de Israel, golpe de estado ou fim do estado por desgaste. As duas últimas soluções implicam violência potencialmente incontrolável, com um desfecho imprevisível. Porém revolucionário. Mudança de paradigma geopolítico à mão armada. A primeira supõe magia na forma de Sinédrio habilitado a esboçar finalmente a constituição.

Improvável, segundo a experiência destes três quartos de século. Necessária, para quem considera expirado o tempo inconstitucional, torna-se, portanto, vital a abertura da fábrica constitucional. Conclusão que leva à dúvida com a qual conviveremos. Não será que Israel (r)existe porque se recusa a se identificar? E que o esforço para fazer isso poderia matá-lo? O "quem sou eu?" é a pergunta de quem se atormenta na busca de uma teoria que embeleze a prática. E corre o risco de morrer disso, depois de uma vida inteira imprudente em nome de confrontos e compromissos astutos pontuais (hasdarah). Na metáfora do sociólogo francês Danny Trom: “O Estado de Israel se assemelha àquela criança de bicicleta que no momento em que se pergunta como está conseguindo manter o equilíbrio, para de pedalar, entra em pânico e cai.

Talvez o preveja, evite pensar e continue pedalando. Vira o olhar e deixa de pensar sempre que é solicitada a pensar no que está fazendo. A ausência de constituição, a predileção pela bricolagem e os arranjos provisórios como solução, a reversibilidade pressuposta de qualquer iniciativa são seus sintomas mais evidentes”. Melhor então, não abrir a caixa de Pandora. A menos que já esteja aberta.

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