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Pedofilia, assim a Igreja francesa reagiu ao choque das revelações. Artigo de Lorenzo Prezzi

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22 Novembro 2022

"Enquanto se registra uma lenta conscientização nas comunidades paroquiais e de base sobre o problema dos abusos (a negação ou o pedido de 'passar a outro' ainda funciona), o pessoal eclesial e os leigos mais avisados se sentem questionados novamente. Os esforços produzidos nunca parecem suficientes. Uma condição ferida, embora não falte – como disse na manifestação final à assembleia da Conferência Episcopal o presidente, Mons. Eric de Moulin-Beaufort – a vontade de 'avançar por um caminho melhor e reconquistar passo a passo a confiança desgastada ou perdida'", escreve Lorenzo Prezzi, teólogo italiano e padre dehoniano, em artigo publicado por Domani, 21-11-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Deveria ser uma assembleia bastante tranquila aquela dos 120 bispos franceses (Lourdes, 3 a 8 de novembro). Foi atingida por uma segunda onda de choque depois daquela do ano passado, quando foi apresentado o relatório da comissão dos abusos (Ciase), presidida por Jean-Marc Sauvé.

Na época explodiu o suposto número de vítimas (216.000; entre 1950 e 2020), agora explodiu a notícia de 11 bispos envolvidos, com a presença entre eles de monsenhor Michel Santier e, sobretudo, do cardeal Jean-Pierre Ricard.

O clamor mediático - já eram conhecidos seis casos, com situações muito diferentes - para alguns esconde na nuvem de informação "que a Igreja, ainda que constrangida e forçada, é por enquanto a única instituição que assumiu a sua responsabilidade sistêmica pelos abusos sexuais... Nenhuma outra instituição ainda tratou a questão das agressões sexuais por parte dos seus “permanentes” como deveria ter feito”, diz Paul Airiau, da comissão Ciase, ao La Croix, 14 de novembro.

Para outros, a questão dos abusos não esgotou sua força destrutiva e sua interlocução radical e ela se propõe como um “sinal dos tempos” que a Igreja ainda deve decifrar até o fim.

Mesmo o próximo sínodo universal não poderá adiá-la às “verdadeiras questões” pastorais, ignorando as reformas estruturais do lado do clero, da governança e do direito canônico que ela exige.

Do Relatório Sauvé até hoje

Apesar do desânimo provocado pela publicação das informações sobre os bispos investigados, a Igreja francesa atuou com grande energia na questão dos abusos este ano.

O relatório Ciase falava de 216.000 supostas vítimas, de cerca de 3.000 padres envolvidos (dos 150.000 ativos no período considerado) dentro de uma realidade dramática que afetaria 5.500.000 vítimas de violência sexual na França.

As orientações de trabalho do profundo estudo (586 páginas e 2.000 páginas de anexos) foram: o contato direto por telefone ou audiência com as vítimas, o pleno acesso a todos os arquivos (civis, diocesanos, religiosos, associativos), dezenas de assembleias locais, um levantamento sociológico sobre cerca 30.000 pessoas. Com um custo total de 3,5 milhões de euros.

De acordo com o testemunho dos 22 comissários, as mudanças mais significativas reveladas durante a investigação foram: a conscientização crescente da forma sistêmica dos abusos na Igreja, a passagem de uma investigação sobre os fatos para o reconhecimento das vítimas e seu papel como testemunhas, a urgência de passar de uma justiça retributiva (que tem o réu em seu centro) para uma justiça reparadora (que privilegia o ponto de vista da vítima e o seu percurso).

Os bispos pediram ao Papa um grupo de visitantes para avaliar diocese por diocese as práticas e resultados da proteção de menores e criaram nove grupos de trabalho, presididos por leigos e leigas, para responder às 45 recomendações da Ciase.

Dizem respeito: - a partilha de boas práticas relativamente aos casos denunciados; - o tema da confissão e do acompanhamento espiritual; - o cuidado dos padres sob exame; - o discernimento vocacional e a formação do clero; - o acompanhamento aos bispos na questão dos abusos; - o envolvimento dos leigos nos trabalhos da conferência episcopal; - a análise das causas das violências sexuais na Igreja; - os instrumentos de vigilância e controle das associações de fiéis de vida comum.

O que foi feito e o que precisa ser feito

O que acontece a seguir? Existem algumas questões que requerem longos tempos e estudos cuidadosos. Por exemplo, aquelas sobre temas teológicos e canônicos.

É o caso da teologia do ministério e do padre, da questão relativa ao segredo do confessionário (é possível retirá-lo quando o confessor tivesse a certeza moral de um perigo iminente para outras vítimas?), a referência dos atos de violência imorais do plano do sexto mandamento (atos impuros) ao quinto (não matar), a formação nos seminários, as mudanças desejadas no direito canônico e em textos de referência como o Catecismo da Igreja Católica.

No entanto, deveria ser disponibilizado em curto prazo o resultado de um estudo sobre a teologia de dois teólogos cuja doutrina se prestou a justificativas intoleráveis: Thomas e Marie-Dominique Philippe.

Há um segundo conjunto de decisões mais imediatas que foram honradas. O contato direto das dioceses com as promotorias, sugerido pela recomendação n. 29, foi iniciado por 17 Igrejas locais.

Por exemplo, Versalhes, Reims, Martinica, Bayonne, Rochelle, Pamiers, Coutance, Créteil etc. O protocolo facilita a transmissão de denúncias de abuso à promotoria após uma denúncia.

A atividade de um único tribunal eclesiástico nacional para esses casos foi iniciada em 1º de abril.

A recomendação nº. 40 falava de um tribunal penal interdiocesano e aquela anterior (n. 39) sugeria a criação de uma coletânea anônima de sentenças para facilitar o trabalho dos juízes diocesanos.

Iniciou a atividade de todos os nove grupos previstos sob a presidência de Hervé Balladour com a previsão de uma avaliação de uma primeira avaliação de sua ação na primavera de 2023. Algumas estruturas centrais foram montadas ou fortalecidas, como um grupo de escuta nacional e um correspondente serviço nacional.

Indenizações

Primeiro os religiosos e depois as dioceses deram luz verde às Comissões de Reconhecimento e Reparação que tratam da indenização financeira das vítimas.

O fundo nacional é, por enquanto, na ordem dos 20 milhões e foi confiado a competências leigas. Num contexto de contato direto e personalizado, a indenização varia entre os 5.000 e os 60.000 euros com base em avaliações que levam em conta a natureza dos atos, a sua duração e frequência e uma consideração sobre as consequências.

Algumas dezenas de casos foram resolvidos e cerca de 150 indenizações estão sendo executadas, enquanto há mais de 700 pedidos.

Faltam algumas adequações, como um local memorial em honra às vítimas previsto em Lourdes, a verificação sistemática do registro judiciário sobre a posição de todos os agentes pastorais, um documento de reconhecimento canônico dos padres (celebret) de caráter nacional e não mais apenas diocesano, uma "terceira" audiência sobre o funcionamento das "células de escuta" em atividade nas dioceses e um envolvimento direto da Conferência dos Bispos na ação educativa dos seminários.

Vontade de renovação

O clima eclesial conheceu muitas sombras e algumas feridas durante o ano: o suicídio de um padre em Versalhes, uma dezena de intervenções de controle e de censura canônica sobre as recentes fundações religiosas, algumas acusações de abuso contra padres em Blois, Nice e Paris, uma visita apostólica ao seminário de São Martino (um dos mais "produtivos" do país).

Poucos dos eventos envolvem abusos. Alguns são rotineiros. Outros dizem respeito diretamente aos bispos: a demissão por razões práticas do arcebispo de Paris, Michel Aupetit, uma visita apostólica à diocese de Fréjus-Toulon (monsenhor Dominique Rey), a demissão de um jovem bispo nomeado, mas ainda não ordenado, Ivan Brient.

E, além disso, a já mencionada admissão dos 11 bispos sob processo canônico ou civil (também apareceu o nome do emérito de Estrasburgo, Jean-Pierre Grallet).

Enquanto se registra uma lenta conscientização nas comunidades paroquiais e de base sobre o problema dos abusos (a negação ou o pedido de "passar a outro" ainda funciona), o pessoal eclesial e os leigos mais avisados se sentem questionados novamente.

Os esforços produzidos nunca parecem suficientes. Uma condição ferida, embora não falte – como disse na manifestação final à assembleia da Conferência Episcopal o presidente, Mons. Eric de Moulin-Beaufort – a vontade de "avançar por um caminho melhor e reconquistar passo a passo a confiança desgastada ou perdida".

Leia mais

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