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Guerra. A Igreja como Corpo de Paz

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26 Outubro 2022

"O papel da Igreja em meio aos conflitos se coloca apenas no âmbito da diplomacia? A Igreja não tem mais nada a oferecer, além de suas orações, que uma atividade diplomática em vários níveis, também se valendo de sua experiência milenar e sabedoria proverbial? O corpo da Igreja pode ser reduzido a um corpo diplomático? A Igreja não seria justamente o Corpo de Cristo? E o que pode ser na terra o corpo de Cristo, Príncipe da Paz, na terra, senão um corpo de paz?", escreve Paolo Ricca, teólogo, pastor valdense italiano e professor emérito da Faculdade Valdense de Teologia, em artigo publicado por Riforma, 28-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O artigo de Paolo Naso sobre o conflito russo-ucraniano publicado na última edição de Riforma (traduzido ao português pelo IHU) me pareceu muito bom tanto no lado crítico (a divisão hoje evidente na opinião pública e entre os cristãos sobre como conceber e eventualmente alcançar a paz na guerra em curso) quanto em sua proposta construtiva (reconhecer por um lado em termos inequívocos a soberania da Ucrânia sobre seu território e, por outro lado, proteger melhor a população de língua russa do Donbass). É um discurso, parece-me, equilibrado e justo, certamente para ser apreciado e compartilhado. É uma contribuição que se coloca na melhor vertente diplomática da resolução de conflitos.

A diplomacia, sabemos, é uma arte muito nobre fundada no diálogo. Não há conflito humano de qualquer tipo, dimensão e intensidade que não possa ser resolvido pela via diplomática, aceitando passar do confronto (ainda mais se armado) ao diálogo, em vista de um acordo aceitável para todos os contendores, diretos e indiretos. Todos os conflitos, portanto, mais cedo ou mais tarde, são resolvidos por via diplomática. Portanto, toda proposta e todo esforço nessa direção certamente deve ser perseguido e merece todo apoio.

A pergunta que eu gostaria de apresentar e propor é outra: o papel da Igreja em meio aos conflitos se coloca apenas no âmbito da diplomacia? A Igreja não tem mais nada a oferecer, além de suas orações, que uma atividade diplomática em vários níveis, também se valendo de sua experiência milenar e sabedoria proverbial? O corpo da Igreja pode ser reduzido a um corpo diplomático? A Igreja não seria justamente o Corpo de Cristo? E o que pode ser na terra o corpo de Cristo, Príncipe da Paz, na terra, senão um corpo de paz? Mas onde está, hoje, esse corpo de paz? Não precisam procurá-lo, porque não existe. E não existe porque a Igreja não ousa e talvez nem queira se tornar um. E não ousa tornar-se porque, paradoxalmente, tem medo da paz, não que seja feita (ela também a invoca aos brados, como todos os outros), mas que seja feita sobre seu corpo, isto é, que ela, como corpo de Cristo, se torne corpo de paz.

Como tornar-se corpo de paz? De uma única maneira: adotando a não violência como estilo e práxis de vida, ensinando extensivamente a seus membros a teoria da não violência, suas raízes espirituais e razões morais, e treinando-os nas práxis e técnicas dessa cultura ainda praticamente desconhecida. O artigo de Paolo Naso termina com uma bela citação de Martin Luther King.

Mas quando a Igreja não se limitará apenas a mencioná-lo e começará a imitá-lo? Em nenhum dos inúmeros discursos cristãos sobre o atual trágico conflito russo-ucraniano que eu tenha lido ou ouvido desde o início da guerra até hoje (repito: em nenhum!), escutei pronunciarem a expressão não violência. Parece uma palavra proibida.

Talvez seja um silêncio ditado pelo pudor, por um sentimento confuso de vergonha ou má consciência: o de uma Igreja que é, sim, voz de paz (exceto na Rússia e na Ucrânia, onde tragicamente nem mesmo isso é!), mas não é o que deveria ser, ou seja, corpo de paz.

Há um exemplo perfeito do que pode significar ser corpo de paz, além daquele oferecido pelo comportamento do Movimento Martin Luther King, muito admirado e citado pelas igrejas, mas em nada imitado. É um exemplo que vem de longe e que todos nós temos gravado indelevelmente na memória: o exemplo daquele homem em mangas de camisa que em Pequim, na Praça da Paz Celestial, se colocou completamente desarmado, com seu corpo, diante de uma fila de quatro enormes tanques e, obviamente arriscando sua vida, obrigou aqueles hediondos instrumentos de morte a parar e, nesse sentido – milagre! – os desarmou. É assim que deveria ser a Igreja Cristã hoje, no mundo atual armado até os dentes, com armas cada vez mais aperfeiçoadas e destrutivas. O homem de Tiananmen é o seu modelo, o ícone vivo de um "corpo da paz". Se a Igreja tem medo de finalmente se tornar um (nunca o foi em toda a sua história), é inútil invocar a paz e também o seu rezar. Temo que Deus nem mesmo a escute.

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