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19 Outubro 2022

 

"Posicionamento, não escolha de lado. Talvez esse seja o caminho, pelo menos para os evangélicos. Ao invés de nos dividirmos sobre as manifestações a que aderir ou os apelos a assinar, tentemos definir uma posição, ainda que com poucas palavras, mas evangelicamente fundamentadas, sustentáveis e compartilhadas", escreve Paolo Naso, sociólogo italiano da Comissão de Estudos da Federação das Igrejas Evangélicas na Itália e professor da Universidade de Roma “La Sapienza”, em artigo publicado por Riforma, 21-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

Divididos. Mas também confusos. É assim que nos descobrimos quando pensamos sobre a guerra na Ucrânia. E no momento em que se organizam as primeiras manifestações, descobrimos posições distantes mesmo entre aqueles que também pedem a paz. As "ruas da paz", de fato, são diferentes e não falam a mesma linguagem. Apoiar a resistência ucraniana ou, em nome da paz, apelar à rendição humanitária?

 

Conceder novas armas a Kiev ou, sempre em nome da paz, esperar que os russos alcancem seus objetivos o mais rápido possível? Condenar Putin de modo inequívoco ou, por amor à paz, atribuir parcelas de responsabilidade também ao nacionalismo ucraniano, à OTAN e aos EUA? Continuar e, aliás, endurecer as sanções contra a Rússia ou, por amor à paz, reduzir o tom do confronto para levar Moscou a aceitar uma negociação? Essas são as questões de hoje, aquelas em torno das quais pensamos e nos dividimos, mesmo nas comunidades de fé.

 

Aqueles que tentam sair da pressão desses questionamentos se refugiam atrás dos eternos argumentos da produção de armas que, obviamente, vendem melhor quando há guerra. E, portanto, pedem uma reconversão global da indústria bélica: um argumento moral e economicamente irrepreensível, mas hoje, enquanto as bombas caem em Zaporizhzhia e matam centenas de civis, no mínimo fora de hora.

 

Divididos ou confusos, às vezes as duas coisas juntas. Por isso, a frente da "paz" é tudo menos compacta e confrontam-se ideias e mobilizações nem sempre compatíveis. Hoje, mais do que ontem, talvez, diferentes ideias de paz se contrapõem. E não se trata apenas da diversidade dos meios para alcançá-la, mas das diferentes concepções do mesmo fim que se quer perseguir.

 

Vale também para a comunidade cristã: se para todos e todas a paz é um valor absoluto e completo, enraizado na riqueza de significados e atributos do shalom bíblico, na disputa geopolítica é um fruto da história, das relações de força que se estabelecem no campo e do poder de coerção da comunidade internacional e de seus organismos, em primeiro lugar a ONU. Acima de tudo, a paz é determinada pela vontade dos povos envolvidos, aquele que agrediu e aquele que foi agredido.

 

Mas hoje esse desejo de paz se expressa em grupos amplamente minoritários na Rússia e, tanto quanto podemos entender à distância, não aparece de forma alguma no campo ucraniano.

 

O termo é o mesmo - paz - mas entre a visão bíblica que nos orienta e a realidade histórica que devemos perseguir há uma distância intransponível. São conceitos e “objetos” substancialmente diferentes: a primeira é um horizonte, uma profecia, a visão para a qual somos chamados a caminhar; a segunda é equilíbrio, uma contingência frágil, preciosa e dramaticamente temporária. Distinguir os dois planos é essencial para não cair numa espécie de integrismo pacifista, tão confuso quanto politicamente ineficaz.

 

É claro que a visão indicada pela fé em Cristo permanece e coloca uma bússola em nossas mãos, mas depois somos nós que temos que traçar o caminho para obter resultados concretos de paz, ainda que parciais. Sob as bombas que caíram sobre a população de Mariupol e Zaporizhzhia, a perspectiva do fim da guerra na Ucrânia não se constrói com profecias tranquilizadoras ou apelos morais: são necessários argumentos concretos, propostas credíveis, soluções sustentáveis que ainda hoje não aparecem no campo. E por isso, após meses de guerra, estamos angustiados, cansados de ver imagens desumanas e horríveis.

 

Então o que fazer? Reduzir a oração a um refúgio reconfortante que isenta de escolhas complexas e imperfeitas ou fazer dela o espaço do discernimento, o tempo necessário para compreender como estar na história, como caminhar sobre suas sendas lamacentas? O Evangelho não nos isenta do juízo. Pelo contrário, onde há violência e opressão, nos leva a um posicionamento para iniciar percursos de paz e justiça.

 

Posicionamento, não escolha de lado. Talvez esse seja o caminho, pelo menos para os evangélicos. Ao invés de nos dividirmos sobre as manifestações a que aderir ou os apelos a assinar, tentemos definir uma posição, ainda que com poucas palavras, mas evangelicamente fundamentadas, sustentáveis e compartilhadas.

 

Podemos dizer que não há paz sem justiça? Em termos concretos, significa que não há solução para o conflito sem a garantia da soberania e segurança da Ucrânia? E sem a proteção da população de língua russa de Donbass? Podemos dizer um não absoluto e categórico ao uso ativo ou reativo de armas nucleares, ainda que "táticas"? E fazer valer esse propósito também contra os EUA e seus aliados ocidentais? Podemos pedir à comunidade internacional - a começar pela União Europeia - que abra uma mesa de negociações para a qual empurrar e até forçar os contendentes? Sabemos que permanecerá deserta por algumas semanas, mas com as devidas pressões pode-se esperar que ambos os lados busquem a estratégia de saída de uma guerra que poderia durar anos.

 

Conseguimos ativar canais ecumênicos nos quais o evangelismo italiano também está muito presente e ativo para pedir uma confissão de pecado àqueles que abençoaram a guerra e querem transformá-la em uma cruzada moral contra a Europa secularizada e blasfema? Entre os dias 23 e 25 de outubro esses temas serão discutidos no habitual encontro promovido pela Comunidade de Santo Egídio, que acontecerá em Roma e será concluído pelo Papa Francisco. É uma oportunidade - podemos procurar outras - para compartilhar e fortalecer esse pedido.

 

Parafraseando Martin Luther King, "é meia-noite na ordem mundial", mas como cristãos nada mais podemos fazer senão acender a luz de nossa esperança e da nossa fé.

 

 

Leia mais

 

  • “A paz não é pró-putiniana. Sim às armas para Kiev”. Entrevista com Andrea Riccardi
  • “Pedir o diálogo não é utopia.” Entrevista com Andrea Riccardi
  • Ortodoxos contra ortodoxos, divididos pelo nacionalismo. Artigo de Andrea Riccardi
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  • “A guerra em si é um erro e um horror! Que as novas gerações respirem o ar saudável da paz, não o ar poluído da guerra, que é uma loucura!”
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  • Papa Francisco e a guerra russa contra a Ucrânia: os caminhos políticos, diplomáticos e eclesiais da Santa Sé. Entrevista com Marco Politi
  • “É por isso que acho que enviar armas para Kiev se revelará um erro”. Artigo de Carlo Rovelli
  • Não à guerra, mas as armas devem ser enviadas. Artigo de Vito Mancuso
  • “Enviar armas é ético apenas quando se pode vencer, caso contrário é um massacre inútil”. Entrevista com Severino Dianich
  • Se você quer paz, prepare-se para a paz. Artigo de Vito Mancuso

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