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20 Outubro 2022


"O 'viver mais saboroso', sendo demonstrado como possível pela campanha eleitoral, só pode ser desejado em uma democracia institucional e política sensível e comprometida com o combate às desigualdades, exclusões e destruições."

O artigo é de Cândido Grzybowski, graduado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí, Rio Grande do Sul, mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio e doutor em Sociologia pela Sorbonne, Paris, publicado por seu blog Sentidos e Rumos, 16-10-2022. 

Eis o artigo. 

É inegável a frustração com o fato de não termos derrotado a proposta fascistizante no primeiro turno. A nossa curta história democrática nos jogou no colo um monumental desafio: queremos ou não queremos democracia, pois esta é a questão que está em disputa no segundo turno. Mas, como ela está sendo percebida pela cidadania que tem a prerrogativa intransferível de decidir a parada pelo seu voto? Nunca nós, cidadãs e cidadãos de direito político igual – mas ecossocialmente extremamente desiguais, tivemos uma eleição tão estratégica e decisiva. Quando derrotamos a ditadura foi por uma via de fantásticas demandas e mobilizações, mas as condições institucionais para por um fim à ditadura foi via negociações e arranjos no Congresso, em última análise.

A Constituição de 1988 devolveu à cidadania a decisão. No entanto, dependendo do resultado deste segundo turno, se a frente política democrática liderada por Lula não manter a vitória parcial do primeiro turno e se impuser ao adversário, que não esconde seu autoritarismo, o pior é de se esperar. Inclusive, como todas as análises sérias e honestas mostram, de dentro e de fora do Brasil, o que virá é a continuidade da desconstrução de direitos e políticas, desmatamento sem limites, como também a destruição da própria conquista constitucional de 1988. Estamos, acima de tudo, decidindo a continuidade da democracia que temos ou permitindo a ameaça fascista conquistar legitimidade para avançar e impor ao país o projeto antidemocrático explícito que a move. Falar sobre isto é, estrategicamente, insuficiente.

O processo eleitoral ainda está em curso e vem adquirindo novas feições, que vale ressaltar. De minha parte, estou vendo o Lula assumindo aquele seu um discurso mais direto e emocionado colado às sofridas demandas urgentes de grande parte da população brasileira: fome, saúde, educação, emprego com direitos e renda digna. São claras necessidades e aspirações intrinsecamente democráticas. Trata-se demonstrar menos o que já soube fazer quando governo e mais, muito mais, sensibilidade e compromisso com o que é negado hoje. Passado é passado, inclusive porque a grande maioria da população brasileira é formada por novas gerações de cidadania, com novas demandas somadas às velhas, que não foram estruturalmente resolvidas. Esta realidade é o presente difícil que temos que encarar e que nega um futuro minimamente melhor para estas gerações de brasileiras e brasileiros.

A estratégica decisão de 30 de outubro terá a missão de definir o rumo coletivo imediato, com desenho de um futuro democrático mais vigoroso já a partir do amanhã, sendo mostrado como desejável e possível, desde que legitimado pelas urnas. O que importa neste momento decisivo é ser capaz de entender e expressar com honestidade que compromissos movem a candidatura da frente democrática anti o autoritarismo assumido pela outra banda, no aqui e agora.

O que somos e o que sonhamos ser depende de superar faltas e exclusões a partir do que a maioria sente e demanda. O maior entusiasmo da cidadania nas ruas, que vem mostrando a campanha eleitoral de Lula neste segundo turno, o vejo como um sinal extremamente importante, revelador desta sua demonstração de compromisso claro com o que move corações e mentes famintas de pão, direitos e reconhecimento, sem violências, como questões democráticas prioritárias.

O candidato oposto, além de não ter nenhuma sensibilidade e compromisso com o sofrimento da maioria, prega o armamento e a destruição, com mais exclusão social e destruição ecológica, chegando a propor o desmonte puro e simples do que considera entraves democráticos para ganhar plena efetividade a seu projeto de poder para o Brasil.

Sabemos que os desafios para um governo democrático, mesmo vitorioso, serão enormes. Mas, como venho afirmando e reafirmando, é a ação cidadã, nas identidades e nas vozes das diversidades de cidadanias que a animam e criam potência democrática e, por isto, constituem a força virtuosa única e fundamental, que poderá dar energia paraconstruir um futuro democrático renovado. Mas, sejamos claros, a ação cidadã democrática e multifacetada precisa da mediação institucional do poder estatal constituído em democracias, poder com sensibilidade, acolhimento e capacidade de transformar sonhos e desejos de mais direitos em políticas adequadas, além de regular a ditadura real do livre mercado. Ou seja, o indispensável complemento da efetividade da ação cidadão é a ação estatal. Esta, porém, para levar adiante o compromisso desde a eleição, uma vez legitimada como hegemonia no governo vai ter que demonstrar capacidade política e técnica para dar efetividade aos compromissos que agora se assumem.

O “viver mais saboroso”, sendo demonstrado como possível pela campanha eleitoral, só pode ser desejado em uma democracia institucional e política sensível e comprometida com o combate às desigualdades, exclusões e destruições.

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