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Santa Febe: diácona da Igreja primitiva. As mulheres católicas agora querem recuperar seu exemplo

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12 Setembro 2022

 

Lisa Amman é católica de berço que frequentou escolas paroquiais por 12 anos e depois trabalhou na Paróquia de São Paulo, em Minnesota, por 15 anos.

 

Ela provavelmente nunca teria aprendido sobre Santa Febe, no entanto, se sua filha de 6 anos, Evelyn, não tivesse começado a fazer perguntas na missa em um domingo, três anos atrás.

 

A certa altura da celebração, Evelyn virou-se para ela e perguntou: “Por que estamos aqui?”, recorda Amman.

 

“Eu respondi: ‘Estamos aqui para aprender sobre Jesus e orar a Deus’. E ela disse: ‘Não, por que estamos aqui? Isso é para meninos’”, conta Amman.

 

No dia 3 de setembro, Amman e outros 55 peregrinos de quatro países se reuniram na Cidade do México no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe para celebrar a festa de Santa Febe. Na presença de um arcebispo, vários padres e freiras e uma multidão de leigas católicas, os peregrinos homenagearam a santa pouco conhecida que aparece solitária na Carta aos Romanos do Novo Testamento como associada de São Paulo e uma diácona da I596814-o-que-podemos-aprender-com-as- diaconas-da-igreja-crista-oriental-primitivagreja primitiva.

 

A reportagem é de Yonat Shimron, publicada por National Catholic Reporter, 08-09-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Os diáconos da Igreja Católica de hoje são clérigos ordenados que pregam e ministram na comunidade, mas não podem celebrar a missa. Como padres e bispos, eles são sempre homens. Mas Amman, uma mãe dona de casa de Evelyn e sua irmã e agora vice-diretora de um grupo chamado Discerning Deacons, planejava orar pela intercessão de Febe para restaurar as mulheres católicas ao diaconato.

 

“Febe representa esperança e evidência de que as mulheres estão a serviço da Igreja desde o princípio”, disse Amman. “Isso não é novo. Isso me faz sentir que pode acontecer no futuro”.

 

O serviço de oração, que foi transmitido ao vivo, abriu o que o Discerning Deacons chama de “Ano de Santa Febe”, parte de um processo de consulta em toda a Igreja conhecido como Sínodo sobre Sinodalidade. O processo sinodal de três anos começou no outono passado, quando dioceses de todo o mundo coletaram respostas de suas congregações individuais sobre como estruturar melhor a vida da Igreja. Os bispos de cada país estão agora relatando a Roma o que estão ouvindo.

 

O Discernig Deacons espera que o sínodo, que termina com uma cúpula de bispos em 2023, possa levar a reformas que acolherão mulheres como diáconas.

 

Um estudo inovador do Centro de Pesquisa Aplicada no Apostolado da Universidade de Georgetown confirma que mais de 70% das mulheres jovens nos Estados Unidos estavam se afastando da Igreja Católica, uma taxa muito maior do que a dos homens.

 

Vendo a crise de fé de sua filha, Amman a princípio considerou deixar a Igreja Católica. Então ela estudou o Sínodo sobre a Sinodalidade e viu nele a esperança de que a Igreja pudesse discernir um caminho a seguir para as mulheres que se sentem chamadas a posições de liderança na Igreja.

 

O direito canônico define os diáconos como clérigos que ministram ao povo de Deus em “palavra, liturgia e caridade”. Até certo ponto, as mulheres já cumprem esses papéis, mas sem a capacidade de ministrar às pessoas em lugares, como centros de detenção de imigrantes, hospitais e prisões, que não permitem que pessoas não ordenadas sirvam. A adesão ao diaconato também permitiria às mulheres proclamar o Evangelho e pregar durante a missa.

 

Como Amman aprendeu recentemente, até o século XII, a Igreja Católica ordenava mulheres diáconas. Em sua Carta aos Romanos, Paulo apresenta Febe como uma “diácona da Igreja” e confia a ela para entregar sua carta aos romanos.

 

“Recomendo a vocês nossa irmã Febe, diácona da Igreja de Cencréia. Recebam-na no Senhor, como convém a cristãos. Deem a ela toda a ajuda que precisar, pois ela tem ajudado muita gente e a mim também”, escreve Paulo em Romanos 16.

 

Ela é a única mulher no Novo Testamento com esse título.

 

Embora a Igreja Católica não tenha ordenado mulheres em 800 anos, abriu exceções onde os padres do sexo masculino são escassos. Na região amazônica do noroeste do Brasil, Dorismeire Almeida de Vasconcelos, que mora em Altamira, tem sido o pilar da ação social da Igreja, trabalhando com os povos indígenas para ajudá-los a lutar contra o desmatamento e a mineração destrutiva da Amazônia.

 

“Para mim, as mulheres já estão fazendo o trabalho de diáconos”, disse ela. “A Igreja pode reconhecer o trabalho que já está fazendo?”.

 

Muitos dos bispos pan-amazônicos concordam. Em 2019, eles pediram ao Vaticano um diaconato permanente para mulheres. Um deles, dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho, Brasil, estaria entre a delegação brasileira de sete membros à Cidade do México para o serviço de oração de Santa Febe.

 

A peregrinação de cinco dias promovida pelo Discerning Deacons incluiu missa no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e visitas ao local de nascimento de Juan Diego e às pirâmides maias de Teotihuacan.

 

A peregrinação também reservou tempo para testemunhos e conversas sobre como o grupo pode continuar a se envolver com bispos, padres e leigos à medida que o processo sinodal se desenrola.

 

“O primeiro passo é escutar”, disse Casey Stanton, de Durham, Carolina do Norte, codiretora do grupo. “É uma nova disciplina para nós – a arte de escutar bem ao outro e deixar de lado nossas agendas”.

 

O grupo Discerning Deacons foi formado na festa de Santa Febe há dois anos. Desde então, atraiu um quadro de mulheres católicas que serviram como líderes de ministérios hispânicos, ministras de jovens e jovens adultos, irmãs religiosas, funcionários pastorais diocesanos e organizadores comunitários.

 

Em outubro passado, vários do grupo viajaram a Roma para a missa de abertura do Sínodo sobre a Sinodalidade.

 

Desde então, o grupo realizou sessões de escuta como parte do processo sinodal, atraindo cerca de 9 mil católicos. Em junho, publicou um relatório de 38 páginas refletindo sobre o que ouviu – um desejo por um diaconato feminino que trabalhe com pessoas à margem.

 

Ainda se discute se essa recomendação ganhará força. Nos Estados Unidos, os bispos católicos estão mais focados em um renascimento eucarístico de três anos, tentando reacender o interesse dos católicos no rito após o esforço fracassado de alguns deles para negar a Eucaristia ao presidente Biden por seu apoio ao direito ao aborto.

 

Ellie Hidalgo, que é codiretora do Discerning Deacons e estava na Cidade do México como peregrina, disse que era realista sobre as perspectivas de que a Igreja mudaria sua posição sobre as mulheres diáconas.

 

“Percebemos que a restauração do diaconato é uma alçada difícil”, disse Hidalgo. “Não é uma coisa fácil”.

 

Entretanto, de qualquer forma, o grupo quer levantar o exemplo de Santa Febe.

 

“Eu me vejo nela em muitos elementos”, disse Anne Attea, uma associada pastoral da Igreja da Ascensão em North Minneapolis que viajou para a Cidade do México. “Eu a vejo em algumas das minhas colegas. Eu a vejo em todas as mães e avós que ajudaram a transmitir a fé”.

 

Leia mais

 

  • A história de dois santos, um papa e uma diácona. Artigo de Phyllis Zagano
  • Será que a Igreja aceitará Mulheres Diáconos? Santa Febe, rogai por nós
  • Diáconas na Igreja Maronita. Artigo de Phyllis Zagano. Cadernos Teologia Pública, Nº 124
  • O que podemos aprender com as diáconas da Igreja cristã oriental primitiva
  • “Diáconas para uma Igreja sinodal.” Síntese para o Sínodo sobre a Sinodalidade
  • “Lamentavelmente, não creio que veremos mulheres diáconas, nem sacerdotisas, na Igreja Católica”, afirma Nuria Calduch
  • Alemanha. Um “curso para diáconas” prepara as mulheres da Igreja para quando chegue a aprovação...
  • “Precisamos revisitar a questão dos ministérios na Igreja”. Entrevista com Anne-Marie Pelletier, da nova comissão papal para diáconas
  • Mulheres discípulas, profetisas e diáconas do Novo Testamento. Vozes e presenças que desafiam a Igreja hoje
  • Apesar da decepção com exortação papal, bispos e leigos alemães prometem continuar no Caminho Sinodal para padres casados e mulheres diáconas
  • Padres casados e diáconas: é hora de fazer o pedido formal. Artigo de Phyllis Zagano

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