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09 Setembro 2022

 

Uma série de terríveis ataques por insurgentes muçulmanos atingiu a província de Cabo Delgado em Moçambique ao longo das últimas semanas.

 

A reportagem é de Ngala Killian Chimtom, publicada por Crux, 06-07-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

A guerra veio à tona na região de Cabo Delgado em Moçambique em 2017, quando um grupo autointitulado al-Shabab – não ligada ao grupo somali homônimo – atacou cidades da região.

 

Depois que os rebeldes tomaram a cidade de Palma no início de 2021, tropas de países vizinhos chegaram ao país para ajudar o exército moçambicano.

 

Em torno de 2 mil soldados de oito nações da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral – SADC (sigla em inglês), conhecidas como SADC Missão em Moçambique – SAMIM, foram deslocados para o país em 15 de julho de 2021. Ruanda, país que não é membro da SADC, enviou mil soldados a Cabo Delgado, depois de um acordo com Moçambique.

 

No entanto, uma nova ofensiva foi dada pelos insurgentes durante este inverno, levando 80 mil pessoas a se deslocarem.

 

Os insurgentes são conhecidos por seus métodos brutais, incluindo queimar vilas e decapitar cidadãos. Mais de 4 mil pessoas morreram no conflito.

 

A Organização Internacional para Migração estima que mais de 900 mil pessoas deixaram suas casas desde que o conflito iniciou.

 

O Instituto de Paz Denis Hurley, órgão associado da Conferência dos Bispos Católicos da África Austral, disse sexta-feira que houve “violentas incursões, entre terça e quarta-feira, todas em aldeias administrativamente pertencentes ao distrito de Ancuabe, no sul da província”.

 

O instituto disse que várias pessoas foram decapitadas no final de agosto do lado de fora de várias aldeias.

 

A declaração afirmou ainda que pelo menos 70 casas e um caminhão que transportava milho foram incendiados na vila de Nacuale em 30 de agosto.

 

“Os últimos relatórios reforçaram mais uma vez a ideia de que os insurgentes conseguiram nos últimos tempos se reagrupar para novos ataques que colocam em risco a população e as Forças de Defesa e Segurança”, disse o instituto.

 

Johan Viljoen, diretor do Denis Hurley Peace Institute Johan Viljoen, disse que os assassinatos não são ataques direcionados.

 

“As decapitações são realizadas pelos insurgentes. Parece que não há um alvo específico. As vítimas incluem cristãos, muçulmanos e pessoas de várias etnias”, disse ele ao Crux.

 

Ele disse que conversou com muitas pessoas deslocadas pela guerra e elas lhe dizem que acreditam que “a guerra não tem nada a ver com religião, mas que o objetivo é expulsá-los de suas terras para que as terras possam ser entregues a corporações multinacionais e garimpeiros”.

 

“A natureza indiscriminada das decapitações corrobora essa afirmação - que o objetivo dos ataques é expulsar as populações locais de suas terras. Esta não é uma guerra religiosa. Trata-se de acesso à riqueza mineral, petróleo e gás”, disse Viljoen.

 

Cabo Delgado é a província mais a norte de Moçambique. Embora o país seja 75 por cento cristão, Cabo Delgado tem uma ligeira maioria muçulmana.

 

As duas religiões historicamente viveram em paz, e a insurgência é atribuída aos ensinamentos de um extremista queniano.

 

No entanto, as tensões na região foram agravadas pela chegada de várias empresas petrolíferas multinacionais, que prometeram empregos e crescimento econômico para a região, o que nunca se concretizou.

“As autoridades não administraram bem a situação. A Total [a empresa de energia francesa] disse que retomará as operações assim que a área estiver estável e [os moradores deslocados] retornarem. Desesperadas pelo retorno total, as autoridades – apoiadas pelo presidente Ramaphosa, entre outros – vêm dizendo que o conflito acabou e que os deslocados internos devem retornar”, disse Viljoen ao Crux.

 

“Os líderes da Igreja Católica, por outro lado, estavam dizendo que a área ainda não é segura e que os deslocados internos devem ficar onde estão. Recebemos relatos de deslocados internos sendo atacados ao longo do caminho, ou mesmo em suas aldeias de origem após o retorno”, disse ele.

 

Disse que a situação de segurança em Cabo Delgado está a piorar, estando agora a ser atacadas zonas como Ancuabe, no leste da província a cerca de 40 milhas da capital Pemba.

 

“Os ataques estão se espalhando para o sul e oeste. Mesmo áreas que até recentemente eram consideradas estabilizadas pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e tropas ruandesas – como Muidumbe e Macomia – estão agora sendo atacadas”, disse Viljoen.

 

Observando que a guerra era sobre terras e riquezas minerais, Viljoen disse que “os pobres e marginalizados estão sendo sacrificados no altar da conveniência política e econômica”.

 

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