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Austrália. Concílio plenário aprova reformas importantes sobre o papel da mulher na Igreja e a tradução da missa

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11 Julho 2022

 

A votação das moções pelo Concílio Plenário da Austrália ocorreu em Sydney, no dia 08 de julho, e concluíram um processo de discernimento desenvolvido nos últimos quatro anos.

 

A reportagem é de Christopher Lamb, publicada por The Tablet, 08-07-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

A Igreja na Austrália aprovou uma série de importantes reformas sobre o papel da mulher, nova tradução do Missal Romano e o amplo uso do “terceiro rito” da confissão.

 

Essas propostas foram votadas no último dia durante a assembleia do Concílio Plenário em Sydney e encerrou um processo de discernimento de quatro anos que incluiu a participação de 220 mil católicos de todo o país.

 

Bispos e membros do concílio concordaram que a Igreja na Austrália “implementaria” diáconas se a lei da Igreja permitir, e que as mulheres serão partes da “estrutura de tomada de decisões da governança”. Cada diocese compromete-se a encontrar “novas oportunidades para as mulheres participarem nos ministérios”.

 

A moção sobre as diáconas faz da Austrália a segunda Igreja local, juntamente com a da região Amazônica, a indicar a abertura para possibilidade do diaconato feminino.

 

Um concílio plenário é a mais alta instância da Igreja local para tomada de decisões, estas que precisam ser assinadas pelo Papa Francisco. As decisões do concílio, no entanto, serão levadas para a legislação e os decretos serão vinculados à Igreja local.

 

O acordo sobre o papel das mulheres marcou uma virada dramática no processo conciliar, depois que alguns membros ameaçaram abandonar a assembleia, no começo da última semana, quando as moções sobre as mulheres não foram aprovadas pelos bispos em maioria qualificada. Na votação seguinte, em 06 de julho, alguns membros permaneceram em silêncio, reunidos em um canto da sala, se recusando a recompor a assembleia, como protesto.



Após os diálogos de crise realizados pelos bispos, o concílio elaborou novas moções sobre o tema de “testemunhar a igualdade de dignidade das mulheres e dos homens” que recebeu uma maioria de dois terços em 8 de julho. Para que qualquer moção seja bem-sucedida no plenário, ela deve receber uma maioria de dois terços entre os membros, e dois terços entre os bispos.

 

Durante o último dia de votação, o concílio também aprovou uma moção pedindo por uma nova tradução inglesa do Missal Romano na Austrália, para assegurar que é “sensível ao chamado por uma linguagem que comunica e inclui claramente todos na assembleia”.

 

A atual tradução inglesa da missa, que entrou em vigor em 2011, tem sido muito criticada pela falta de linguagem inclusiva, e por ser uma imposição de Roma. O Papa Francisco, no entanto, reformou o processo de traduções litúrgicas dando maior liberdade aos bispos locais, o que abriu o caminho para a Igreja na Austrália prosseguir com a revisão.

 

Ironicamente, foi o cardeal australiano George Pell quem liderou o comitê vaticano, Vox Clara, que executou o processo de tradução inglesa do missal.

 

A decisão da Igreja australiana provavelmente levará a pedidos em outras comunidades católicas de língua inglesa para uma revisão da tradução do Missal, dadas as repetidas expressões de insatisfação com a versão atual.

 

Outra votação significativa veio no pedido de um uso mais amplo da “Terceira Forma do Rito da Penitência”, conhecida como “absolvição geral”. Esta é uma maneira de oferecer reconciliação a grupos e não através da confissão individual a um padre.

 

Nos anos que se seguiram ao Concílio Vaticano II (1962-65), o “terceiro rito” tornou-se popular na Austrália, particularmente nas dioceses rurais onde há grave escassez de sacerdotes. Há também evidências anedóticas de que o uso do “terceiro rito” leva a uma maior aceitação da confissão pessoal.

 

No entanto, o uso do “terceiro rito” foi resistido pela Santa Sé, que reprimiu a prática durante o pontificado de João Paulo II no final da década de 1990, enfatizando a necessidade da confissão individual. O uso do “terceiro rito” também foi um dos fatores por trás da remoção dom William Morris da administração da Diocese de Toowomba, em 2011, pela Santa Sé, um caso que atraiu grande atenção na Austrália e internacionalmente.

 

O Concílio Plenário concordou em pedir ao Papa para “considerar se a Terceira Forma do Rito da Penitência pode ter um uso mais amplo em ocasiões em que seja particularmente apropriado, desde que haja entendimento entre os fiéis de sua natureza e exigências distintivas”.

 

O concílio concordou em moções sobre uma série de tópicos que oferecem um plano para a futura direção da Igreja na Austrália. Estes incluem um “quadro nacional para a formação na Doutrina Social Católica” e um compromisso de cada instituição paroquial e eclesiástica de agir sobre o meio ambiente elaborando planos de ação Laudato si’, baseados na encíclica do Papa sobre o cuidado com o meio ambiente.

 

O concílio também se comprometeu a enfrentar uma “cultura do clericalismo” incluindo os leigos nas principais decisões e garantir que a governança seja realizada de “maneira sinodal” por meio de estruturas como conselhos pastorais. A Igreja também está comprometida com a “liderança sinodal prevista no Vaticano II” e solicitada por Francisco.

 

O processo plenário é uma resposta às revelações devastadoras de abuso sexual clerical na Igreja, que levaram a pedidos de reforma e renovação profundas. Uma liturgia de lamento pelos abusos e a aprovação de moções sobre salvaguarda foram aprovadas no primeiro dia da assembleia.

 

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