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Abdicar da inteligência. Artigo de Frei Betto

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06 Julho 2022

 

"Não vamos abrir mão de nossa inteligência. Cuide o Judiciário de calar as fake news dos adversários. Para convencer os indecisos nem precisamos argumentar muito. Basta que olhem as ruas do Brasil repletas de famílias sem teto; os preços dos produtos nas feiras livres; o descaso com a educação e a saúde; o modo raivoso, rancoroso, de Bolsonaro e seus apoiadores em frequentes declarações, convictos de que somos todos imbecis", escreve Frei Betto, escritor, que lancará entre julho e agosto, três novos livros: o romance “Tom vermelho do verde” (Rocco) sobre massacres de indígenas na Amazônia; o estudo bíblico “Jesus militante – evangelho e projeto político do Reino de Deus” (Vozes); e o infantojuvenil “O estranho dia de Zacarias” (Cortez).

 

Eis o artigo.

 

Meu confrade Tomás de Aquino deu a resposta que Jesus sonegou de Pilatos quando este lhe perguntou ao julgá-lo: “O que é a verdade?” (João 18,38). Frente à pergunta do interventor romano na Palestina do século I, o Nazareno optou pelo silêncio, coerente com um de seus conselhos aos discípulos: “Não atirem pérolas aos porcos” (Mateus 7,6). Este alerta implicava crítica mordaz aos ocupantes romanos, já que, em seus estandartes, ostentavam a figura do porco, um dos animais mais rechaçados pelos judeus.

 

Santo Tomás deu a resposta no século XIII: “A verdade é a adequação da inteligência ao real” (Quaestiones disputatae I,3). Assim, quanto mais somos fiéis à realidade dos fatos, tanto mais nos aproximamos da verdade.

 

É isso que a ideologia neoliberal, hoje impregnada de lógica neofascista, quer evitar. E por quê? Ora, porque os fatos desmentem o seu discurso. Exemplo recente é o assassinato em câmara de gás, por agentes da Polícia Rodoviária Federal, do sergipano Genivaldo de Jesus Santos, ocorrido em fins de maio.

 

O Brasil e o mundo viram, nitidamente, a truculência dos policiais gravada em vídeo. No entanto, indagado sobre o crime bárbaro, Bolsonaro tergiversou, e a Polícia Federal torrou dinheiro público em perícias, como se isso pudesse mudar a contundência das imagens. Todos vimos quando Genivaldo, sem reagir, se submeteu à revista e, em seguida, torturado e jogado dentro do cofre do carro de polícia, no qual os policiais atiraram uma bomba de gás lacrimogênio para, logo, fechar a tampa com o preso ali dentro.

 

Outros exemplos podem ser dados, como o discurso de que o capitalismo é o reino da livre iniciativa, no qual todos podem prosperar. No entanto, os dados indicam que 2/3 da humanidade ainda são obrigados a sobreviverem imersos na esfera da necessidade e se resignarem a não ter acesso à esfera da liberdade.

 

Exaltar os EUA como paladino da democracia é outro bom exemplo. Basta examinar a história e confirmar que a Casa Branca aplicou golpes de Estado em quase todos os países da América Latina para derrubar governos constitucionalmente eleitos e implantar ditaduras, inclusive no Brasil (1964). E apoia governos antidemocráticos como os da Arábia Saudita e do Brunei, dirigidos por monarquias absolutistas.

 

 

 

Os EUA propagam querer que haja liberdade em todos os países... exceto em Porto Rico, transformado em colônia estadunidense desde 1898. E se queixam de a Rússia ocupar a Crimeia, sem, no entanto, as tropas de Tio Sam desocuparem a base naval de Guantánamo, em Cuba, transformada em cárcere clandestino de supostos terroristas sequestrados mundo afora.

 

“Na guerra, a primeira vítima é a verdade”, teria dito Ésquilo (525-456 a.C.), dramaturgo grego. Nas eleições também. Muitos eleitores brasileiros se deixaram levar por mentiras (fake news) nas eleições de 2018 e deram seu voto a Bolsonaro. Acreditaram que o PT havia criado kit gay; que Haddad, se eleito, liberaria a pedofilia, e que teria defendido, em livro, a prática do incesto; que mamadeiras com bico em forma de pênis seriam distribuídas em creches para combater a homofobia; que o PT fazia a campanha “Lula livre” com fotos de Lula em tabletes de maconha, etc.

 

Este ano o grau de mentiras, injúrias, farsas e montagens geradas pelo Gabinete do Ódio, com salas no Palácio do Planalto, tende a se elevar ao nível máximo. Bolsonaro já declarou que não admite derrota e “só Deus me tira daqui”. Todas as pesquisas eleitorais comprovam que ele será tirado pelo voto popular. E talvez no primeiro turno.

 

Para dar um fim a esse governo execrável que fez a inflação ficar fora de controle; os combustível subirem; o custo de vida disparar; a educação e a saúde serem sucateadas, com cortes de verbas; e tantas outras mazelas que nosso povo sente no bolso e na mente, temos que intensificar a campanha eleitoral para eleger Lula apoiado por deputados, senadores e governadores progressistas, que inteBolsonaro mente ao afirmar que houve queda de assassinatos de indígenas em sua gestão rompam o acelerado retrocesso brasileiro e devolvam soberania e independência à nação.

 

Não vamos abrir mão de nossa inteligência. Cuide o Judiciário de calar as fake news dos adversários. Para convencer os indecisos nem precisamos argumentar muito. Basta que olhem as ruas do Brasil repletas de famílias sem teto; os preços dos produtos nas feiras livres; o descaso com a educação e a saúde; o modo raivoso, rancoroso, de Bolsonaro e seus apoiadores em frequentes declarações, convictos de que somos todos imbecis... como eles!

 

Nas urnas, os fatos darão fim ao governo da mentira.

 

 

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