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Igrejas irmãs, povos fraternos. A reconciliação entre os cristãos e a construção da paz, segundo Francisco

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30 Junho 2022

 

Na manhã de ontem, 30-06-2022, o Papa Francisco recebeu em audiência a Delegação do Patriarcado Ecumênico por ocasião da solenidade dos Santos Pedro e Paulo e proferiu o seguinte discurso, proferido em italiano e publicada pela Sala de imprensa do Vaticano, 30-06-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Segundo o Papa Francisco, 'precisamos experimentar a conversão e reconhecer que a conquista armada, o expansionismo e o imperialismo não têm nada a ver com o Reino que Jesus proclamou. Nada a ver com o Senhor ressuscitado, que no Getsêmani disse aos seus discípulos que rejeitassem a violência, que colocassem a espada de volta em seu lugar, pois quem vive pela espada morrerá pela espada (Mt 26, 52), e que, cortando todas as objeções, simplesmente disse: “Parem com isso!” (cf. Lc 22, 51)".

 

"Espero que o diálogo teológico - afirma Francisco - avance promovendo uma nova mentalidade que, consciente dos erros do passado, possa nos ajudar a olhar juntos para o presente e o futuro, sem nos deixarmos prender aos preconceitos do passado. Não nos contentemos com apenas uma “diplomacia eclesiástica” que nos permitiria manter educadamente nossos próprios pontos de vista, mas em caminharmos juntos como irmãos".

 

Eis o discurso.

 

Vossas eminências, queridos irmãos!

 

Eu lhes dou as boas-vindas e estou muito grato por sua visita. Ontem vocês participaram da festa dos santos apóstolos Pedro e Paulo: vossa presença na liturgia eucarística foi uma fonte de grande alegria para mim e para todo os presentes, por isso ficou visivelmente manifestada a proximidade e a caridade fraternal da Igreja de Constantinopla com a Igreja de Roma. Eu peço a vocês para transmitirem minhas saudações e meus agradecimentos para o meu querido irmão Bartolomeu, Patriarca Ecumênico, e para o Santo Sínodo, que vos enviou para aqui conosco.

 

A tradicional troca entre as delegações de nossas Igrejas para a celebração de nossos padroeiros é um sinal tangível que os dias de distância e indiferença, quando nossas divisões eram consideradas irreparáveis, é um passado distante. Hoje, graças a Deus, em obediência à vontade do nosso Senhor Jesus Cristo e a orientação do Espírito Santo, nossas Igrejas estão engajadas em um diálogo fraterno e frutífero e estão compromissadas de uma forma convincente e irreversível em direção a restauração da plena comunhão.

 

Em vista disso, eu penso com gratidão naqueles que iniciaram esse processo. Em particular, eu recordo com prazer, quando o quinquagésimo aniversário de sua morte se aproxima, o inesquecível Patriarca Ecumênico Atenágoras, um sábio e corajoso pastor que continua sendo uma fonte de inspiração para mim e para muitos outros. Foi ele quem falou de “Igrejas irmãs, povos irmãos”.

 

Igrejas Irmãs, Povos Irmãos. A reconciliação entre cristãos separados, como meio de contribuir para a paz entre os povos em conflito, é uma consideração muito oportuna nos dias de hoje, pois nosso mundo é perturbado por uma guerra de agressão cruel e sem sentido na qual muitos, muitos cristãos estão lutando entre si. Antes do escândalo da guerra, em primeiro lugar, nossa preocupação não deve ser falar e discutir, mas chorar, ajudar os outros e experimentar a conversão. Precisamos chorar pelas vítimas e pelo derramamento de sangue avassalador, pelas mortes de tantas pessoas inocentes, pelo trauma infligido às famílias, às cidades e a todo um povo. Quanto sofrimento suportaram aqueles que perderam seus entes queridos e foram forçados a abandonar suas casas e seu próprio país!

 

Precisamos ajudar estes, nossos irmãos e irmãs. Somos chamados a exercer aquela caridade que, como cristãos, somos obrigados a mostrar para com Jesus, presente nos deslocados, nos pobres e nos feridos. Mas também precisamos experimentar a conversão e reconhecer que a conquista armada, o expansionismo e o imperialismo não têm nada a ver com o Reino que Jesus proclamou. Nada a ver com o Senhor ressuscitado, que no Getsêmani disse aos seus discípulos que rejeitassem a violência, que colocassem a espada de volta em seu lugar, pois quem vive pela espada morrerá pela espada (Mt 26, 52), e que, cortando todas as objeções, simplesmente disse: “Parem com isso!” (cf. Lc 22, 51).

 

Igrejas Irmãs, Povos Irmãos. Buscar a unidade cristã não é meramente uma questão interna às Igrejas. É condição essencial para a realização de uma autêntica fraternidade universal, manifestada na justiça e na solidariedade para com todos. Por isso, exige uma reflexão séria por parte de nós cristãos. Que tipo de mundo queremos que emerja após este terrível surto de hostilidades e conflitos? E que contribuição estamos dispostos a dar ainda agora para uma humanidade mais fraterna? Como crentes, devemos necessariamente encontrar as respostas a estas perguntas no Evangelho: em Jesus, que nos chama a sermos misericordiosos e nunca violentos, a sermos perfeitos como o Pai é perfeito, e não nos conformarmos com o mundo (cf. Mt 5, 48).

 

Ajudemo-nos, queridos irmãos, a não ceder à tentação de abafar a explosiva novidade do Evangelho com as seduções deste mundo. E não transformar o Pai de todos, “que faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos” (cf. v. 45), no deus das nossas próprias ideias e das nossas próprias nações. Cristo é a nossa paz. Com a sua encarnação, morte e ressurreição para todos, derrubou os muros da inimizade e da divisão entre os homens (cf. Ef 2, 14). Comecemos de novo com ele e reconheçamos que não é mais hora de ordenar nossas agendas eclesiais conforme os padrões de poder e conveniência do mundo, mas conforme a ousada mensagem profética de paz do Evangelho. Com humildade e muita oração, mas também com coragem e parrésia.

 

Um sinal de esperança, no caminho para a restauração da plena comunhão, vem da reunião da Comissão Coordenadora da Comissão Internacional Mista para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa, que, após uma interrupção de dois anos devido à pandemia, ocorreu em maio passado. Por seu intermédio, querida Eminência, como copresidente ortodoxo da Comissão, gostaria de agradecer a Sua Eminência Eugênio, arcebispo de Creta, e a Sua Eminência Pródromo, metropolita de Rethymno, pela generosa e fraterna hospitalidade oferecida aos membros do Comitê.

 

Espero que o diálogo teológico avance promovendo uma nova mentalidade que, consciente dos erros do passado, possa nos ajudar a olhar juntos para o presente e o futuro, sem nos deixarmos prender aos preconceitos do passado. Não nos contentemos com apenas uma “diplomacia eclesiástica” que nos permitiria manter educadamente nossos próprios pontos de vista, mas em caminharmos juntos como irmãos. Oremos uns pelos outros, trabalhemos uns com os outros e apoiemos uns aos outros olhando para Jesus e seu Evangelho. Desta forma, a novidade que Deus traz não ficará refém da conduta do “velho homem” (cf. Ef 4,22-24).

 

Caros membros da Delegação. Que os santos irmãos Pedro e André intercedam por nós e obtenham a bênção de Deus, o Bom Pai, sobre o nosso caminho compartilhado e sobre o mundo inteiro. Agradeço de coração e peço-lhes, por favor, que não se esqueça de orar por mim e pelo meu ministério.

 

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