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Movimento dos Focolares publica investigação sobre abusos sexuais na França: “Pelo menos 26 casos”

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01 Abril 2022

 

A investigação encomendada em dezembro de 2020 confirmou os abusos sexuais cometidos por Jean Michel Merlin. A presidente do movimento, Margaret Karram: “Não há palavras adequadas para expressar o choque e a dor que eu sinto”.

 

A reportagem é de Ferruccio Pinotti, publicada por Corriere della Sera, 30-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

O Movimento dos Focolares publicou os resultados de uma investigação independente sobre os casos de abuso cometidos por Jean Michel Merlinun, ex-membro consagrado na França. Foi forte a reação da presidente, Margaret Karram: “Compreendo-me, em nome do Movimento dos Focolares, a responder com ações, medidas de escuta, acolhida e prevenção às recomendações finais formuladas pela investigação independente”. O inquérito do movimento fundado por Chiara Lubich foi realizado por um órgão externo.

 

Investigação sobre o clero francês

 

A investigação foi confiada em 23 de dezembro de 2020 pelos Focolares à empresa britânica GCPS Consulting, um órgão cuja missão sempre foi ajudar as instituições a melhorarem os seus sistemas de prevenção e denúncia dos abusos.

Para garantir a integridade, a qualidade e a confiabilidade do processo de investigação e dos seus resultados, o Movimento dos Focolares também nomeou Alain Christnacht, ex-alto funcionário do Serviço Secreto francês, como supervisor independente.

A pedido das vítimas, o movimento seguiu o mesmo espírito da Conferência Episcopal Francesa, quando, em fevereiro de 2019, haviam encarregado a Ciase (Comissão Independente sobre os Abusos Sexuais na Igreja) de fazer uma investigação sobre toda a Igreja Católica francesa, com o único objetivo de colocar as vítimas no centro das prioridades e do trabalho de investigação.

 

Período 1958-2020: “Pelo menos 26 vítimas”

 

Os testemunhos recebidos pela comissão abrangem o período de 1958 a 2020 e mostram claramente que Merlin foi responsável por abusos em diferentes níveis em pelo menos 26 vítimas. A GCPS Consulting resume o trabalho realizado para a investigação da seguinte forma: “A escuta das vítimas foi uma das tarefas principais e uma parte exigente do processo, para as vítimas e para a equipe de investigação, mas é o elemento mais importante. O relatório descreve os acontecimentos ao longo de cinco décadas em que Jean Michel Merlin abusou ou tentou abusar sexualmente das suas vítimas, principalmente meninos adolescentes, descrevendo o seu modus operandi e também o contexto em que os abusos ocorreram”.

 

Alguns abusos foram denunciados, mas não houve resposta

 

A investigação ouviu outras vítimas de abuso, algumas sexuais, entre um número significativo de vítimas e testemunhas. O fato de o abuso ter sido extenso e não ter sido enfrentado, mesmo quando foi denunciado aos responsáveis, também é objeto do relatório. Pediu-se que a investigação examinasse o grau de conhecimento sobre esses eventos por parte das pessoas responsáveis à época e posteriormente, e que avaliasse como foram enfrentados.

O relatório descreve detalhadamente que as denúncias não receberam uma resposta adequada, que as vítimas não foram ouvidas, não foram tratadas de modo apropriado e que as oportunidades de responder aos abusos de Jean Michel Merlin e de evitar casos posteriores foram desperdiçadas.

 

As medidas de proteção adotadas

 

Por fim, o relatório detalha como o Movimento dos Focolares desenvolveu medidas de proteção mais recentemente e faz uma série de recomendações voltadas a fortalecer o ambiente de proteção, incluindo aquelas relacionadas a mudanças fundamentais em nível cultural e de liderança.

Depois de examinar o relatório, Margaret Karram, presidente do Movimento dos Focolares, declarou: “Não há palavras adequadas para expressar o choque e a dor que eu sinto pelo mal que foi feito contra as crianças e os jovens por parte de Jean Michel Merlin e – devo dizê-lo com grandíssimo sofrimento – não só dele, como fica evidente a partir dos resultados da investigação”.

 

A presidente: “Pedimos perdão às vítimas”

 

Ao se dirigir às vítimas, ela acrescentou: “Neste momento, todos os meus pensamentos e expressões vão para vocês, que sofreram um crime gravíssimo, que, em muitos casos, arruinou as suas vidas”. “A todas e a todos vocês, a cada uma e a cada um pessoalmente, junto com o copresidente, Jesús Morán, e em nome do Movimento dos Focolares, peço humildemente perdão. Devemos reconhecer que, apesar do bem que o movimento fez ao longo da sua história, neste âmbito fracassamos na vigilância, na escuta e na acolhida do grito de socorro de muitos: isso não pode mais acontecer e está em total contradição com os valores que o Movimento dos Focolares, com a sua espiritualidade cristã, é chamado a viver. Comprometo-me, em nome do Movimento dos Focolares, a responder com ações, medidas de escuta, acolhida e prevenção às recomendações finais formuladas pela investigação independente.”

 

Hipóteses de indenização financeira

 

O Movimento dos Focolares se diz determinado a fazer com que as suas comunidades em todo o mundo sejam lugares de segurança e de enriquecimento recíproco. Como ressalta a investigação da GCPS, em 2011 o movimento iniciou uma avaliação aprofundada das medidas para prevenir os abusos e proteger as pessoas. Medidas que foram revistas em 2014 e em 2020, e que serão atualizadas após o estudo aprofundado dos resultados dessa investigação.

O Movimento dos Focolares, que informou a Conferência Episcopal Francesa e o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida sobre a publicação do relatório, afirma que a sua preocupação principal é contribuir o máximo possível com o processo de reconstrução das vítimas, incluindo uma indenização financeira, se necessário e solicitado.

Por isso, por recomendação da Igreja na França, o movimento pediu à Commission Indépendante de Reconnaissance et de Réparation (CRR), órgão multidisciplinar composto por especialistas da sociedade civil e instituído pela Corref (Conférence des Religieux et Religieuses de France), que acompanhe as vítimas que assim o desejarem no seu caminho de reparação.

 

Um “hub” para as vítimas

 

Também foram ativados um e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), um número de telefone e um site, aos quais as vítimas podem se dirigir e encontrar informações. Para manter fé no compromisso assumido com as vítimas, o movimento já havia ativado há alguns meses um procedimento de apoio psicológico.

Os resultados das investigações foram publicados na íntegra e estão acessíveis a todos nas páginas da GCPS Consulting e nas páginas francesa e internacional do Movimento dos Focolares, em inglês, francês e italiano.

 

Casos italianos

 

Nas últimas semanas, um grande núcleo de ex-focolarinos italianos apresentou um apelo formal à comissão interna sobre os abusos dos Focolares, a Cobetu (Comissão para a proteção e o bem-estar dos menores e das pessoas vulneráveis), representada pelo advogado Orazio Moscatello, do Fórum de Bari.

Os ex-focolarinos italianos lamentam abusos de poder, de consciência, manipulação psicológica, mas também casos de exploração laboral e falta de contribuições para a previdência. Uma primeira hipótese de encontro fracassou, porque os ex-focolarinos pedem que sejam assistidos por um advogado da sua confiança, como ocorre do outro lado, e possivelmente um terceiro, para garantir a transparência. Eles também pedem que o encontro seja gravado.

Até agora, esses pedidos não foram aceitos, mas as partes iniciaram um diálogo.

 

Leia mais

 

  • Três líderes do Movimento dos Focolares na Europa renunciam em meio à investigação de abusos
  • O Papa aos Focolares e sua nova presidente: “Cuidado com a autorreferencialidade, pode encobrir formas de abuso”
  • Focolares e abuso: um divisor de águas
  • “O humor aproxima de Deus”, afirma Francisco no encontro com a família focolarina
  • O respeito ao Papa como limite às críticas. Entrevista com Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares
  • Chiara Lubich e a Economia de Comunhão
  • Chiara Lubich, andamento à causa de beatificação
  • “O clamor das vítimas de abusos de poder, de consciência e sexuais”. Papa Francisco encoraja os padres que se sentem achincalhados por crimes que não cometeram

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