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A violência é consequência da política e da economia – portanto, também da religião. Artigo de José M. Castillo

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18 Março 2022


“O homem exemplar que temos neste momento trágico é o Papa Francisco. Porque sua humanidade é exemplar. E com isso ele está nos dizendo que a guerra e a violência têm apenas uma decisão: levar a sério e viver, na medida do possível, o Evangelho que nos centra na paz e na bondade para e com todos. Estou convencido de que a guerra da Rússia contra a Ucrânia certamente terminará em breve. É uma ilusão? Não. É fruto de uma convicção: a bondade é mais forte que a violência”, escreve José María Castillo, teólogo espanhol, em artigo publicado por Religión Digital, 16-03-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

A história nos ensina, com abundância de dados e argumentos, que a relação entre as religiões e a violência foi mais frequente e mais determinante do que muita gente suspeita ou imagina. Ademais, é importante saber como se situa o Evangelho ante este enorme problema. Sobretudo, neste momento, em razão da guerra entre Rússia e Ucrânia. O que tem a ver a religião com a situação tão dramática que nos é apresentada?

 

É um fato que religião e política sempre estiveram, para bem ou para mal, em relação mútua. Porque ambas (digam ou não digam) se necessitam mutuamente. Por outro lado, eu não conheço a fundo e nem causas e consequências da história religiosa de Rússia e Ucrânia. Por isso, parece-me mais pertinente indicar, não o que nos divide, nos separa e nos afasta, mas – ao contrário – o que teria que nos unir.

 

O mais preocupante em situações como a que estamos vivendo, costuma ser a violência e suas fatais consequências. A violência é consequência da política e da economia. E, por isso, também é consequência da religião. Porque, como se bem sabe, religião e política estão (como sempre estiveram) profundamente relacionadas mutuamente.

 

Pois bem, estando as coisas como estão, o Evangelho tem algo a ver em situações tão críticas como a que estamos vivendo? À primeira vista, esta pergunta parece inútil. Porque se a violência está condicionada pela religião, não vai estar condicionada também pelo Evangelho? Esta pergunta é inevitável. E ademais, é necessária. Por quê?

 

O maior infortúnio que aconteceu ao cristianismo foi fundir e confundir a Religião com o Evangelho. Além disso, o pior de tudo, não foi apenas a fusão de Religião e Evangelho. O mais grave é que, na Igreja, a Religião está mais presente que o Evangelho. E na Igreja, a Religião é mais decisiva que o Evangelho. Por isso, para muitos religiosos, o Evangelho nada mais é do que uma leitura que se faz na missa, ato mais importante da Religião.

 

Aqueles que pensam assim não perceberam que foi a Religião que confrontou Jesus e seu Evangelho. Como também deve ser dito que foi a Religião que matou Jesus. Porque Religião e Evangelho são incompatíveis. A razão subjacente do que acabei de dizer é que o centro da vida, que brota da Religião, é o “eu” (minha fé, minha observância, minha consciência, minha salvação). A razão fundamental, que brota do Evangelho, está nos “outros” (os doentes, os pobres, as crianças...). Colocando mais claramente, a religião produz um ser humano “fixado em si mesmo” (E. Drewermann), enquanto o Evangelho produz um ser humano “fixado nos outros”, na paz e no bem dos outros. Por isso o “mandamento novo” que Jesus deu aos seus seguidores foi este: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 13, 34-35). Aqui, o amor de Deus não aparece mais. No amor dos outros está o amor de Deus. Por isso, no juízo final, o que Deus vai nos dizer é o seguinte: “o que vocês fizeram a um destes, vocês fizeram a mim” (Mt 25, 40). Aqui também, no momento final e decisivo, Deus aparece.

 

Deus que, na sua transcendência, não está ao nosso alcance, “esvaziou-se a si mesmo e tornou-se um entre muitos” (Fl 2,7). É o que chamamos de “encarnação”, ou seja, a “humanização” de Deus, que aconteceu em Jesus de Nazaré.

 

O homem exemplar que temos neste momento trágico é o Papa Francisco. Porque sua humanidade é exemplar. E com isso ele está nos dizendo que a guerra e a violência têm apenas uma decisão: levar a sério e viver, na medida do possível, o Evangelho que nos centra na paz e na bondade para e com todos.

 

Estou convencido de que a guerra da Rússia contra a Ucrânia certamente terminará em breve. É uma ilusão? Não. É fruto de uma convicção: a bondade é mais forte que a violência.

 

Nota do Instituto Humanitas Unisinos - IHU

 

Nesta sexta-feira, 18 de março de 2022, às 10h, o Dr. José María Castillo proferirá a palestra A crise do cristianismo e o poder sedutor do Evangelho. A existência cristã no mundo contemporâneo, atividade que compõe a 19ª Páscoa IHU - Incertezas e esperanças do tempo presente. O evento é gratuito e será transmitido na página inicial do IHU, pelo canal do IHU no Youtube, e pelo Facebook.

 

 

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