• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Demônio, inferno, homossexualidade: uma reflexão à luz do “caso Novell”. Artigo de José M. Castillo

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS
  • Prevost, eleito Papa Leão XIV: o cardeal americano cosmopolita e tímido

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

09 Setembro 2021

 

“É verdade que o Código de Direito Canônico dedica um cânone (1172) aos exorcismos, considerados “sacramentais”, um ritual piedoso. Mas não mais que isso. Isso nem pertence à fé cristã. Nem há para acreditar em tal cerimônia. Não entendo por que, nem para que, existem líderes na Igreja que estão determinados a manter o diabo vivo e em ação. E aqui eu paro. Porque não quero falar do dinheiro que alguns exorcistas recebem dos ingênuos e dos pacientes que pagam o que pedem por um serviço supostamente religioso, que só serve para encher o bolso do exorcista”, escreve o teólogo espanhol José María Castillo, em artigo publicado por Religión Digital, 08-09-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Primeiramente, um aviso: não falarei aqui do bispo de Solsona e seu comportamento (Nota: Xavier Novell, bispo de Solsona, pediu renúncia do ministério, por questões pessoais. Posteriormente, foi revelado que Novell promoveu em sua diocese e participou de terapias de cura gay para reafirmar sua heterossexualidade. O motivo da sua renúncia, segundo informações publicadas pela imprensa espanhola, é o namoro com uma escritora). O que pretendo é lançar luz sobre três temas, que se mencionam frequentemente com motivo do que, segundo se diz, ocorreu com este bispo, seja qualquer for a responsabilidade que o prelado teve neste episódio. Nisto, atenho-me às duas excelentes cartas que publicaram os teólogos José Ignácio González Faus (artigo em espanhol) e Xabier Pikaza (artigo em espanhol). E sem mais preâmbulos, entro diretamente na explicação mais elementar do que aqui quero deixar claro.

 

Demônio

 

Em relação à conduta (verdadeira ou falsa) do bispo de Solsona, os meios de comunicação falam, com frequência, do “demônio”, do “satânico”, e dos remédios que se costumam usar para expulsar os demônios. Remédios que normalmente são os “exorcismos” e os que os administram, os “exorcistas”. Como é lógico, toda esta terminologia e seu conteúdo dependem da religião e sua linguagem.

Pois bem, hoje está bem demonstrado que o “demônio” – e tudo que é relativo a “demoníaco” – não provém da revelação de Deus ao povo de Israel. Tudo isso do “demônio” e do “satânico” foram introduzidos na religião bíblica durante o desterro dos israelenses na Babilônia. Tanto o do “demônio” como o dos “anjos” aparecem como poderes espirituais que são poderes danosos ou prestam auxílio, que intervém no povo para o bem ou para castigar pelos seus bons ou maus comportamentos. Os estudos sobre esse assunto são abundantes e muito bem documentos (cf. O. Böcher, em Diccionario Exegético del N.T., vol.1, 815-824). Empenhar-se em seguir mantendo o do demônio, os exorcistas e seus exorcismos não é nada mais que a torpeza e a mentira com que se enganavam os “babilônios” de vários séculos antes de Cristo. E com o que muita gente de hoje ainda segue se enganando.

É verdade que o Código de Direito Canônico dedica um cânone (1172) aos exorcismos, considerados “sacramentais”, um ritual piedoso. Mas não mais que isso. Isso nem pertence à fé cristã. Nem há para acreditar em tal cerimônia. Não entendo por que, nem para que, existem líderes na Igreja que estão determinados a manter o diabo vivo e em ação. E aqui eu paro. Porque não quero falar do dinheiro que alguns exorcistas recebem dos ingênuos e dos pacientes que pagam o que pedem por um serviço supostamente religioso, que só serve para encher o bolso do exorcista.


Inferno

 

O inferno existe? Não existe uma “Definição Dogmática”, do Magistério da Igreja, que tenha afirmado que a existência do inferno é um “Dogma de Fé”. Não existe uma “definição dogmática” no Magistério da Igreja sobre este assunto. Os documentos mais importantes sobre a possível existência do inferno são uma Constituição de Bento XII, do ano 1334 (Denz. - Hünn. 1002). E a afirmação genérica do Concílio de Florença (Denz. - Hünn., 1306), que repete o que já foi dito por Bento XII. O que o Magistério ensina é que “as almas dos que morrem em pecado mortal estão condenadas”. Mas em nenhum documento oficial da Igreja foi definido que alguém morreu em pecado mortal. Pela simples razão de que ninguém pode alegar (muito menos definir) que alguém (não Judas) morreu em pecado mortal. A Igreja não pode definir isso. Portanto, ele não pode definir a existência do inferno.

Mas há algo mais em todo esse caso. Defender a existência do inferno seria e representaria um ataque direto a Deus. Por quê? Muito simples: o inferno é, por definição, um “castigo”. Ora, o critério humano mais elementar diz-nos que um “castigo” não pode ser um “fim” ou um “objetivo”. Uma “punição” é – e sempre será – um “meio”, para obter um outro fim: a educação de uma criança, a correção de um criminoso, a manutenção da ordem na sociedade e os direitos dos cidadãos, e assim por diante. Fazer sofrer com o único propósito de fazer sofrer a vítima e sem esperança ou possibilidade de solução, que só pode surgir de um mal absoluto, que é incompatível com a bondade absoluta de Deus. Portanto, ou o inferno ou Deus.

 

Nota

Falarei sobre a homossexualidade, em outro artigo, o que me parece o mais certo e pertinente no momento.

 

Leia mais

 

  • Espanha. Papa aceita a renúncia do bispo Xavier Novell Gomà, 52 anos, defensor da independência da Catalunha e contra os gays
  • Jesus nos liberta do poder do diabo
  • Não transforme Deus no diabo
  • O perfil do diabo, o inimigo da sociedade, segundo Francisco. Artigo de Agostino Paravicini Bagliani
  • Adolfo Nicolás: Se o inferno existe, ele ainda precisa estrear. “Devemos anunciar misericórdia em vez de ameaçar com o fogo eterno”
  • A crença no mito do inferno é a maior aberração da história da humanidade. Artigo de Antoni Ferret
  • “O Deus do Inferno não pode ser verdade”. Artigo de José María Castillo
  • O Vaticano freia as terapias de cura gay
  • Papa ouve preocupações de cristãos gays em encontro com ativista contra a “terapia de conversão”
  • 'Cura gay' e as lições de uma devastação

Notícias relacionadas

  • “Pacem in Terris”. Os 56 anos de uma encíclica e a dimensão social do Evangelho. Entrevista especial com Frei Carlos Josaphat

    LER MAIS
  • Católicos em rede: de ouvintes a produtores da palavra de fé. Entrevista especial com Moisés Sbardelotto

    LER MAIS
  • Igreja: «Pensamento liberal não é o nosso» - Papa Francisco

    Encontro com sacerdotes jesuítas alertou para tentação de usar critérios rígidos em vez de discernir situações O Papa Fran[...]

    LER MAIS
  • Pregação e hospitalidade enchem as igrejas

    "Mesmo antes de ver este relatório eu já sustentava que o necessário para termos uma paróquia de sucesso é haver uma boa preg[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados