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Desde o início, os Papas têm alertado sobre a mais longa guerra dos EUA

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01 Setembro 2021

 

Embora seja dura a mais importante dimensão da atual crise no Afeganistão, as relações EUA-Vaticano também têm sido afetadas, com alguns se perguntando se um tão alardeado “tempo de primavera” nos laços entre Washington e Roma sob Francisco e Joe Biden podem estar entre as casualidades do conflito.

Não há dúvidas do fato de que o Vaticano está decepcionado com a condução da situação por Biden. Apesar de o pontífice ter se contido nos apontamentos, restringindo-se a pedidos de oração, paz e diálogo, o seu jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, foi bem mais direto.

“É espantoso que, antes de decidir abandonar o país, não se tenha antecipado um cenário similar ao ocorrido, e que nada foi feito para evitá-lo”, fulminou o L’Osservatore. “E é ainda mais grave que tal decisão tenha sido feita apesar das consequências dramáticas”.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 31-08-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O observador italiano do Vaticano Matteo Matzuzzi escreveu que, apesar da esperança inicial de uma reaproximação sob o católico Biden, orientado para a justiça social, a crise do Afeganistão ilustra que “as distâncias entre Roma e Washington continuam a ser amplas”, especialmente na questão crucial de uma visão de política externa “America-first” e que “o Papa Francisco não confia no mundo ianque”, não importa quem esteja encarregado.

No entanto, para colocar tudo isso em contexto, é importante lembrar que as diferenças sobre a abordagem certa para o Afeganistão entre o Vaticano e a Casa Branca são significativamente anteriores a Biden ou Francisco. Na verdade, eles remontam ao início do que se tornou a guerra mais longa dos EUA.

Quando os ataques às Torres Gêmeas ocorreram em 11 de setembro de 2001, o Papa João Paulo II denunciou imediatamente o “horror indescritível” que se desenrolou em Nova York e assegurou às vítimas e suas famílias suas orações. Ele também enviou uma carta ao então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para expressar “meu lamento profundo e minha proximidade em oração pela nação neste momento sombrio e trágico”.

No entanto, não ficou claro desde o início se João Paulo II também concordou com o que parecia na época a inevitável resposta militar dos EUA aos ataques, o qual todos sabiam que começaria contra o regime do Talibã no Afeganistão.

Durante sua Audiência Geral no dia seguinte aos ataques, João Paulo renovou sua “condenação indignada” do que os terroristas fizeram, mas acrescentou que também desejava lembrar ao mundo que “os caminhos da violência nunca conduzem para as verdadeiras soluções dos problemas da humanidade”.

Apenas 11 dias após os ataques, João Paulo fez uma viagem previamente agendada para o Cazaquistão, cuja fronteira sul fica a apenas algumas horas do Afeganistão, apesar das preocupações com a segurança enquanto a região aguardava retaliação americana. Durante a viagem, a ambivalência do papa sobre o iminente uso da força era evidente.

Durante seu discurso no Angelus após uma missa na capital do Cazaquistão, Astana, em 23 de setembro, o papa anexou um apelo especial, em inglês, para garantir que a comunidade internacional ouvisse: “Com todo o coração imploro a Deus para que mantenha a paz no mundo”, disse ele. Na maior parte da cobertura midiática, foi retratado como uma repreensão papal à iminente intervenção militar liderada pelos Estados Unidos.

Essa interpretação foi forte o suficiente, de fato, que o porta-voz papal Joaquin Navarro-Valls deu uma entrevista improvisada em Astana naquela noite ao jornalista Phil Pullella da Reuters em que comparou Bush a um pai que buscava defender sua família, dizendo que ação militar para prevenir futuros ataques terroristas seriam moralmente justificáveis. Em reação, a maioria dos meios de comunicação publicou histórias sobre uma “luz verde” do Vaticano para a iminente campanha militar no Afeganistão.

Por sua vez, a iniciativa de Navarro consternou diplomatas do Vaticano, que lutaram para negá-la. Na manhã seguinte, o padre Federico Lombardi, então diretor da Rádio Vaticano e mais tarde sucessor de Navarro, distribuiu aos repórteres uma longa declaração xerocada, a essência da qual era que apenas o discurso de João Paulo II no Angelus, e não a entrevista de Navarro, representava o verdadeiro pensamento do papa.

No final, foi tudo uma confusão, que não foi realmente resolvida até dois meses depois, quando João Paulo emitiu sua mensagem anual para o Dia Mundial da Paz. Nela, o papa reconheceu o direito de se defender contra terroristas, mas insistiu que a ação deve ser limitada aos próprios terroristas, não a nações inteiras, e que qualquer ação militar ou policial deve ser acompanhada por “um empenho particular do ponto de vista político, diplomático e econômico para resolver, com coragem e determinação, eventuais situações de opressão e marginalização que estejam na origem dos objetivos terroristas”.

Embora João Paulo II nunca tenha mencionado os EUA especificamente, no contexto a mensagem parecia suficientemente clara: Não aos usos indiscriminados da força e não a uma campanha militar sem igual por um plano igualmente agressivo de reconstrução.

Dois anos depois, João Paulo e sua equipe do Vaticano aplicariam os mesmos critérios à sua oposição muito mais clara à invasão do Iraque liderada pelos Estados Unidos.

Assim, ao expressar reservas sobre a política dos EUA no Afeganistão, incluindo a decisão abrupta de Biden de se afastar, o Papa Francisco não está apenas canalizando seu animus latino-americano pela grande potência do norte, nem está conduzindo o Vaticano em uma direção dramaticamente nova.

Em vez disso, Francisco parece estar expressando mais ou menos as mesmas reservas de seu predecessor no início. É uma questão em aberto como a história poderia parecer diferente se o mundo tivesse ouvido – e quão diferente o futuro poderia parecer se escolhesse fazê-lo agora.

 

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