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28 Julho 2021

 

Donatella Di Cesare, filósofa e professora de Filosofia Teórica na Universidade “La Sapienza”, de Roma, responde aos dois filósofos que definiram o 'green pass' [passaporte vacinal] como uma medida discriminatória: “Não vivemos em um regime despótico, mas em uma democracia que deve ser salvaguardada”.

O artigo foi publicado por La Repubblica, 27-07-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

O green pass não é uma medida discriminatória. A palavra “discriminação” tem um significado e um peso que não podem ser subestimados. Hoje, há muitas discriminações que ocorrem cotidianamente debaixo dos nossos olhos: contra os migrantes, contra quem tem uma pele de outra cor, contra os pobres considerados como um buraco obscuro no orçamento, contra os operários que continuam indefinidamente sem um posto de trabalho. Sem falar nas discriminações inumeráveis e muitas vezes inenarráveis contra as mulheres e também contra a comunidade LGBT.

O green pass não é equiparável a nada disso. Achei perigosa e aberrante a comparação entre o green pass e a estrela amarela, porque gostaria de colocar no mesmo plano uma criança judia, discriminada pelo que era, com um antivacinista que não está convencido, ou ainda não está convencido, de tomar a vacina.

Essas equiparações são enganosas, quer se interprete o passado, isto é, a perseguição e o extermínio dos judeus europeus, quer se tente se orientar na complexa realidade da pandemia que tem marcado o mundo há quase dois anos.

Desse período, além da dor e do luto, lembraremos o grande esforço da ciência, que, com uma velocidade sem precedentes, nos deu as vacinas. E, sem vacinas, tudo seria bem diferente hoje. Isso não significa que não se possam e não se devam discutir os resultados da ciência e, sobretudo, as suas traduções tecnopolíticas.

O poder excessivo dos especialistas no espaço público é alarmante. A possível redução do cidadão a paciente e a deriva de um Estado médico sanitário são riscos bem claros nesses últimos meses. Mas não vivemos em um “regime despótico” – é bom reiterar isso.

Vivemos em uma democracia que deve ser salvaguardada. São muitos os riscos que a ameaçam, começando pela despolitização em massa. A questão da vigilância se agudizou e será um desafio, pois dificilmente se poderá abrir mão do rastreamento. Mas já não somos vigiados por motivos bem mais fúteis por um capitalismo que há muito tempo nos impõe formas de vida?

A ideia de que somos livres e autônomos é ingênua. Mas quem nas praças grita “liberdade” também acredita que a vacina é uma alteração sutil do seu corpo, da qual, por isso, pretende se esquivar. A fé na identidade, a doença identitária enraíza-se na nova direita que, de fato, põe o selo no protesto. Não há dúvida de que hoje vivemos na insólita condição em que o nosso corpo pode ser uma arma de contágio e de morte para os outros.

Precisamente isso deveria nos levar a pôr a responsabilidade em primeiro lugar. Esta – e não outra – é a mensagem do green pass. Se é um grande erro difamar ou insultar os “anti-vax”, se o debate é sempre necessário, não parece, porém, que haja cidadãos de segunda categoria. A discriminação é uma barreira rígida. Não é este o caso. A menos que se queira dizer, por exemplo, que os fumantes são discriminados.

A grande luta hoje é a de pedir as vacinas para os sem-teto, os imigrantes, aqueles que não têm proteção e principalmente para os países pobres, onde ainda apenas 1% da população está vacinada. Aqui está a discriminação: entre quem teve o privilégio da vacina e quem ainda está exposto. É hora de se mobilizar por esse direito à vacina para os outros.

 

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