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Onfray, o ateu libertino em defesa da “missa antiga”. Artigo de Massimo Borghesi

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28 Julho 2021

 

O cético Michel Onfray é um típico representante da teologia política de direita. A missa em latim não importa nada ao filósofo. Importa apenas como bloco, tijolo de uma ordem que deve ser conservada para que o “povo” não se perca na anarquia.

A opinião é de Massimo Borghesi, professor de Filosofia Moral na Universidade de Perugia, na Itália, em artigo publicado em Avvenire, 27-07-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

No contexto das ferozes críticas de alguns setores “tradicionalistas” após a publicação do motu proprio Traditionis custodes, destaca-se um detalhe: o filósofo francês Michel Onfray, paladino do ateísmo libertino apresentado em seu “Tratado de ateologia”, tornou-se o porta-bandeira da direita católica.

O renomado intelectual, famoso pelo seu tom dessacralizador em relação à religião, manifestou-se a favor da velha missa em latim, e isso bastou para elevá-lo a santo protetor daqueles que se opõem há muito tempo ao pontificado de Francisco.

Assim como os teoconservadores estadunidenses dos últimos anos, o ateu Onfray justifica a sua escolha a partir da defesa da “civilização ocidental”. Como afirmou o autor, em uma entrevista publicada no jornal Il Foglio (“Habemus papam Onfray”, 24-07-2021), a opção pelo rito tridentino depende do fato de que: “Sou um puro produto dessa civilização que cristaliza e harmoniza Saulo, Péricles, César e Constantino. Não acredito em Yahweh, Zeus, Júpiter ou Jesus Cristo. Mas vibro com toda essa civilização que gerou gênios na filosofia, arte, arquitetura, agronomia, teologia, poesia, literatura, história, tecnologia, medicina, farmácia, astronomia, astrofísica, política”.

O cético, o descrente, “vibra” pela civilização europeia. Assim como Charles Maurras, o fundador da Action Française, o movimento católico de direita francês repudiado por Pio XI nos anos 1920, ele também é um ateu devoto, um conservador que ama a ordem “antiga”. Não por si mesma, que fique bem claro, mas pelos outros, pelo povo.

“Fui um daqueles que trabalharam na constituição de uma ética pós-cristã. Publiquei diversos livros a favor desse projeto, nenhum dos quais eu renego – do ‘Traité d’athéologie’ a ‘La Sculpture de soi’, passando por ‘Théorie du corps amoureux’ ou ‘Féeries anatomiques’. Esses livros continuam sendo a minha ética, mas uma ética privada não é uma ética coletiva. Porque uma ética coletiva pressupõe o sagrado e o transcendente para se impor com a ajuda de um braço armado: Jesus não bastaria para criar uma civilização se São Paulo não tivesse criado um corpo de doutrina desenvolvido em seguida pela patrística e, sobretudo, se Constantino não tivesse posto a força do Estado a serviço dessa moral”.

Assim como os ateus libertinos do século XVI, Onfray distingue entre a moral privada, a moral gaudente-irreligiosa reservada a ele e à elite, e a moral pública regulada pela religião e pela espada. Cristo sem Constantino não seria nada, o sagrado só existe graças ao poder do Estado.

O cético Onfray é um típico representante da teologia política de direita. A missa em latim não importa nada ao nosso filósofo. Importa apenas como bloco, tijolo de uma ordem que deve ser conservada para que o “povo” não se perca na anarquia. Estranhos companheiros de estrada aqueles escolhidos pelos chamados católicos tradicionalistas, isto é, pelos anticonciliares, para atingir o papa. Criticados até ontem, por terem encarnado e promovido o libertinismo de massa da era da globalização, hoje eles se tornam, de repente, os apóstolos da “restauração”, os guardiões da reta doutrina, os amantes da verdade.

Há anos, essa direita católica se confia aos “ateus devotos” para criticar o papa e salvaguardar uma ortodoxia imaginária. O papa seria o heterodoxo, e Onfray, o ortodoxo. Uma singular contraposição que leva a refletir sobre o profundo declínio de um certo pensamento católico contemporâneo.

 

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