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12 Julho 2021

 

Depois de sua operação de cólon, cresceram as especulações em torno a como Francisco continuará seu papado na sua idade e se existe a possibilidade que renuncie ao seu cargo.

A reportagem é de Chico Harlan e Stefano Pitrelli, publicada por La Nación, 11-07-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Francisco tem 84 anos, porém exerceu grande parte do seu pontificado com o ritmo de um homem muito mais novo. Não se dá liberdade aos finais de semana, suas manhãs estão carregadas de reuniões e realiza intermináveis viagens internacionais, durante as quais o despertador soa antes do amanhecer e sua comitiva termina mais esgotada que ele.

Porém, na última semana, Francisco teve que frear repentinamente para se submeter a uma cirurgia de cólon por um quadro intestinal doloroso e frequente entre as pessoas idosas, o que serviu como uma lembrança, em Roma e nos círculos católicos de todo o mundo, de que está chegando a uma idade na qual as pessoas se tornam mais frágeis e tem que se ocupar com mais frequência de seus problemas de saúde.

Para alguns católicos, o ocorrido desta semana se somou à urgência de uma série de questões que antes pareciam remotas: como Francisco conduzirá seu papado agora que se aproxima a segunda metade de seus 80 anos, quanto tempo continuará no cargo, e se algum dia dará um passo atrás.

Francisco já passou quase uma década da idade que a Igreja Católica costuma pedir a renúncia de seus bispos, está há mais tempo no papado que Bento XVI, e em dezembro completará 85 anos. Desde o começo do século XIX, apenas um papa — Leão XIII — chegou ao exercício do cargo à idade de 86 anos.

Os observadores do Vaticano coincidem de maneira unânime em que Francisco não está perto de renunciar. De todo modo, muitos dizem que chegado o caso preferiria renunciar, como fez Bento, antes que se tornasse um pontífice diminuído ou inclusive incapacitado. Os sinais que deu nesse sentido são diversos.

Deixando de lado a operação de cólon, a saúde de Francisco é destacadamente boa. Até esta semana, nunca havia sido internado quando pontífice, segundo a informação pública conhecida. E conseguiu se manter a linha seus problemas crônicos de ciática, uma dor contínua nas pernas e costas, graças a sua constância com a fisioterapia. Quando era jovem teve retirado uma parte do pulmão, e no começo da pandemia — quando com frequência aparecia sem máscara — havia preocupação pelo risco de que contraísse o coronavírus. Porém, agora que Francisco está vacinado esses temores em grande parte se dissiparam. Ainda que a pandemia reduziu suas audiências públicas e limitou suas viagens, sua visita em março ao Iraque foi de uma atividade frenética.

Além do seu estado de saúde, fontes com informação privilegiada dizem que há outras razões que motivam Francisco a querer seguir sendo papa. Algumas dessas razões tem a ver com objetivos a longo prazo que ainda tem que completa, como a reforma da Cúria Romana ou sua tentativa de erradicar a corrupção financeira do Vaticano. Francisco também enfrente um desafio histórico com a pandemia, a qual descreveu como um momento para que a humanidade volte a definir suas prioridades.

Outro fator que se faz quase impossível uma renúncia de Francisco a curto prazo é o próprio Bento. Sua decisão de abdicar evitou que a igreja caísse em uma situação caótica, ao ficar governada por um octogenário ou nonagenário debilitado. Porém, essa decisão também criou outro caos, ao elevar Bento como uma figura de autoridade alternativa para os conservadores. Hoje a Igreja está mais dividida ideologicamente que há oito anos. E, em alguns casos, Bento interveio em assuntos da Igreja de maneira controversa, complicando o papado de Francisco.

“Não posso imaginar Francisco renunciando enquanto Bento estiver vivo”, disse Christopher Bellitto, historiador papal na Universidade Kean, em Union, Nova Jérsei. “Ter um papa emérito já gera confusão. Ter dois terminaria de complicar o panorama”.

Depois da cirurgia de Francisco, Alberto Melloni, historiador da Igreja, argumentou que seu pontificado entrou no capítulo conclusivo, no qual terá que tomar decisões sobre os assuntos finais que quiser priorizar.

“Quando um Papa envelhece, entramos em território desconhecido e incerto”, disse Melloni, ainda que reconhecendo que não há forma de saber como evoluirá a saúde de uma pessoa. De João Paulo II, por exemplo, foi retirado um tumor intestinal benigno em 1992 e viveu mais 13 anos.

Porém, agora que a renúncia é uma opção a mais que está sobre a mesa, disse Melloni, os papas seguramente não querem esperar até o final para dar um passo para o lado. Se o estado de saúde de um Papa se deteriora muito, sua renúncia poderia ser aceita, já que o direito canônico põe apenas um requisito: que a decisão seja tomada livremente. E quando um Papa está verdadeiramente debilitado, disse Melloni, a burocracia do Vaticano quer mantê-lo a todo custo no cargo, para que a Cúria possa capitalizar esse vazio de poder.

“Se um Papa quer renunciar, tem que encontrar o momento certo, antes que a debilidade se torne evidente demais”, disse Melloni.

 

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