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A globalização subnacional, um desafio para os países

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24 Abril 2021

 

“Assistimos à queda de categorias. Isso explica que empresas multinacionais criem polos 'desenvolvidos' em países emergentes, embora fluxos migratórios incontroláveis também criem assentamentos 'subdesenvolvidos' em países ricos”, escreve Marcelo Elizondo, professor universitário, especialista em negócios internacionais, em artigo publicado por Clarín, 21-04-2021. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

As organizações políticas tradicionais estão em crise no mundo. E no estado nacional, as ferramentas para a organização política se fragilizam. É o que mostram as desobediências populares locais diante de almejados confinamentos em vários países, ou a incapacidade de regulamentar o explosivo intercâmbio de dados e informação suprafronteiriços, e de abordar o crescente fenômeno das telemigrações de trabalhadores globais, e até mesmo de gerenciar surtos localistas na Escócia, Barcelona ou Hong Kong.

Algo parecido ocorre em nível supranacional: na União Europeia, após o Brexit, a estratégia de vacinação comum se fragiliza com buscas individuais de vários países (a Alemanha estaria buscando autonomamente vacinas russas) e, no Mercosul, Uruguai e Brasil pretendem flexibilidade. E até o Reino Unido muda e busca entrar no Trans-Pacific Parthership.

Mas existe algo a mais: as próprias pessoas estão se desvinculando gradualmente do Estado tradicional, tornando-se supra ou subestatais.

Em seu livro “The Road to Somewhere: The Populist Revolt and the Future of Politics”, David Goodhart diz que a sociedade mundial está composta por dois grandes grupos de pessoas: as pessoas somewhere, determinadas por um sentido de lugar e apego a um grupo definido (menor e mais local que o estado), e as pessoas anywhere globais e não ligadas ao lugar, mas a suas conquistas e posição. E acrescenta que as somewhere se convertem depois em anywhere, quando aumentam os níveis de formação.

As novas tecnologias flexibilizam vínculos, aproximam organizações e pessoas sem importar onde estejam localizadas, promovem conhecimento e benefícios mundiais. E até criam novas doenças universalizadas, mas também seus antídotos (como o aerossol Enovid, já apresentado pelos israelenses, que será fabricado no Canadá e vai atacar o coronavírus para além das novíssimas vacinas).

Disse Klaus Dodds, da Universidade de Londres, que vivemos uma era de concorrência estratégica internacional na qual – além das geografias físicas – as geografias digitais adquirem relevância crescente. Ocorre que a metade da população mundial tem menos de 30 anos de idade e mais de 4,5 bilhões de pessoas interagem anualmente (de modo deslocalizado) pela internet.

Surgiu assim uma globalização “subnacional”. No trabalho “A geografia da inovação” (Local Hotspots Global Networks), elaborado pela World Intellectual Property Organization, se mostra uma internacionalização mais impulsionada pelo fluxo mundial de dados, informação e conhecimento do que pelo intercâmbio de bens físicos, e apoiada nas chamadas Global Innovation Networks (GIN).

Estas são redes que vinculam pontos focais que se distribuem pelo planeta sem importar muito em quais país estão. Nelas atuam empresas, universidades, inventores e inovadores e pessoas muito bem formadas, prestadores de serviços e infraestrutura. Todos vinculados em ecossistemas. Estes pontos focais se chamam hotspots e um paradoxo sobre eles é que estão melhor vinculados com os outros pontos focais semelhantes no resto do globo do que com a própria economia de seus países.

Nova York, San Francisco e Boston, Xangai, Guandong e Shenzhen; Seul, Lyon, Londres ou Bangalore são exemplos de pontos focais (hotspots) autônomos e crescentemente desnacionalizados, em uma rede internacional da economia global do conhecimento.

Conforme aquele trabalho, apenas 30 grandes hotsposts no mundo (em apenas 16 países) criam 70% das patentes e 50% dos artigos científicos no planeta, mas que há no total 174 hotspots no mundo produzindo ativamente – dentro daquelas redes – com diferente grau de intensidade, inovação e conhecimento. A nova economia do capital intelectual não ocorre nos “países”, mas em determinados centros específicos que se conectam com os outros acima ou abaixo de seus países.

Assistimos à queda de categorias. Isso explica que empresas multinacionais criem polos “desenvolvidos” em países emergentes, embora fluxos migratórios incontroláveis também criem assentamentos “subdesenvolvidos” em países ricos.

O FDI Intelligence toma nota desta subnacionalização e efetua uma análise – de Aideen Duffy – que se chama “Cidades Globais do Futuro 2021/22 do FDI – ganhadores gerais”. Nele, classifica como as melhores Singapura, Londres, Dubai, Amsterdã, Dublin, Hong Kong, Nova York, Xangai, Paris, Tóquio, Pequim e Abu Dhabi. E ao mesmo tempo, o World Economic Forum destaca o valor de cidades e regiões e reivindica para elas instituições que garantam direitos subjetivos, políticas públicas e regulamentações apropriadas para o dinamismo tecnológico, conectividade dura (infraestrutura) e conectividade branda (pessoas formadas, cultura, abertura). É a irrupção da “mesoeconomia”.

Neste marco, entre nós, poderíamos fazer um exercício de classificar quatro grandes geografias na Argentina: uma de grandes cidades (propensas à globalidade cultural), uma de pauperizados metropolitanos (afundando-se na miséria), uma de regiões rurais altamente competitivas (geradoras de nossas maiores exportações) e outra do interior altamente dependente de subsídios e emprego público.

Convém, pois, começar a pensar estrategicamente na melhor vinculação entre elas (hoje, essencialmente em tensão) e – ao mesmo tempo – estimular a melhor internacionalidade virtuosa de algumas de nossas regiões e áreas com maior capacidade de adaptação a este novo tempo.

 

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