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Decisão sobre bênçãos de uniões entre pessoas do mesmo sexo “não é a última palavra”

Foto: FlickrCC/Stock Catalog

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22 Março 2021

 

A decisão do Vaticano contra as bênçãos da Igreja para casais do mesmo sexo está longe de ser a última palavra sobre o assunto.

A reportagem é de Christopher Lamb, publicada em The Tablet, 18-03-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Em vez de cercar a discussão, ela provocou uma série de novos questionamentos sobre como a Igreja pode fazer mais para acolher as pessoas independentemente da sua orientação sexual.

“Não basta dizer ‘não podemos, não podemos’” , disse o arcebispo Mark Coleridge, presidente da Conferência dos Bispos da Austrália, durante um webinar para a The Tablet. “Isso pode ser importante, mas é apenas uma palavra em uma conversa muito, muito mais longa e complexa. Nesse sentido, o que a Congregação para a Doutrina da Fé disse nessa declaração não é, de forma alguma, causa finita est, o fim da conversa. Acho que isso deve dar um impulso maior a outro tipo de debate sobre inclusão.”

“Roma locuta est, causa finita est” (“Roma falou, o caso está encerrado”) é o modo como a Congregação para a Doutrina da Fé abordou a questão sobre se a Igreja pode oferecer bênçãos a casais do mesmo sexo. Responder com uma única palavra – “negativamente” – soa como uma tentativa de afirmar o controle sobre o debate de uma forma que colide com o processo sinodal de tomada de decisão que o Papa Francisco pediu.

A questão complexa e multifacetada da sexualidade humana exige uma tomada de decisão cuidadosa e prudente; permanecer fiel à tradição, mas levar em consideração novas intuições. Os mecanismos sinodais, que exigem tempo e paciência, são idealmente orientados para responder a esse desafio.

Em vez disso, nesta ocasião, sem consultar os membros da Congregação, um grupo de autoridades do Santo Ofício redigiu uma nota e a apresentou ao Papa Francisco para ser assinada antes da sua visita ao Iraque. Dado que os processos são tão importantes quanto os resultados, o que aconteceu aqui coloca no centro das atenções as formas opacas de trabalho da Congregação e sugere que eles ainda não receberam o memorando sobre a sinodalidade.

Dois fatores parecem estar por trás da pressa em publicar esse documento.

Primeiro, o Caminho Sinodal alemão, no qual as bênçãos das uniões entre pessoas do mesmo sexo estão em discussão no contexto de um debate mais amplo sobre reforma e renovação. Alguns na Igreja, incluindo algumas autoridades em Roma, estão muito nervosos com o processo na Alemanha, e as vozes mais alarmistas anunciam um possível cisma. A decisão de Roma, portanto, visava a controlar as discussões no Sínodo alemão.

O segundo é o filme “Francesco”, que estará disponível no Discovery+ a partir do dia 28 de março. Quando estreou em Roma em outubro passado, ele gerou manchetes intencionais para os comentários que Francisco fez em uma entrevista indicando o seu apoio às uniões civis entre pessoas do mesmo sexo. O apoio do papa às uniões civis (que ele distingue do casamento gay) contradizem um documento de 2003 do Santo Ofício.

Diante desses fatores, a decisão da Congregação parece mais uma manobra político-eclesial do que uma tentativa de ajudar a Igreja a discernir uma resposta às questões contemporâneas da sexualidade em um contexto radicalmente diferente daquele de apenas algumas décadas atrás. Enfrentar essa nova realidade é algo com o qual a Igreja tem que lidar, e não com um simples “sim ou não”.

No texto, a Congregação diz que as bênçãos não podem ser dadas a casais do mesmo sexo porque isso procuraria imitar um casamento sacramental entre um homem e uma mulher. Mas também reconhece as nuances ao falar sobre os “elementos positivos” das relações entre pessoas do mesmo sexo, que devem ser “apreciados e valorizados”. Nunca se viu tal linguagem antes. A questão que se segue é que reconhecimento formal pode ser dado a casais do mesmo sexo e em que circunstâncias.

A decisão do Vaticano é, em certo nível, totalmente não surpreendente, já que a Igreja Católica ensina que todo sexo fora do casamento é pecado. Francisco, que não é um liberal, sempre defendeu a sua fidelidade ao ensino oficial da Igreja, mas procurou aplicar tal ensino de uma forma pastoral e compassiva.

Um dos problemas com esse último documento é o uso de uma linguagem ofensiva e o fato de que, mais uma vez, os católicos LGBT sentirão que estão sendo discriminados. A maioria dos católicos tem dificuldade em viver os ensinamentos da Igreja sobre a sexualidade, mas nenhum outro grupo foi posto na mira da mesma forma. Isso é algo que Francisco procurou remediar.

As pessoas gays, diz ele, são “filhas de Deus”, com “direito a uma família ”. E ele disse: “Quem sou eu para julgar?”, quando questionado sobre os padres gays.

“A Igreja é chamada não a julgar, mas a acolher”, disse o papa durante uma missa que celebrou os 500 anos do cristianismo nas Filipinas, apenas um dia antes de o Vaticano divulgar o seu documento sobre casais do mesmo sexo. “Não a impor, mas a semear; a Igreja é chamado não a condenar, mas a levar Cristo, que é a salvação.”

O cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida da Santa Sé, foi questionado nesta quinta-feira sobre a decisão referente às bênçãos das pessoas do mesmo sexo ao lançar um ano dedicado à Amoris laetitia, o documento do papa sobre a vida familiar. Ele deixou claro “que ninguém, ninguém deve ser excluído do cuidado pastoral, do amor e da solicitude da Igreja”.

O que essa última saga reflete é uma batalha em curso dentro da Igreja em torno da mudança nas percepções da sexualidade. Não é uma batalha que vai ser resolvida por um único documento. O tempo, como diz o papa, é maior do que o espaço.

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