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“Velha” e “nova” política

O deputado Arthur Lira, líder do Centrão e candidato do governo Bolsonaro, discursa durante sessão para eleição dos membros da mesa diretora da Câmara dos Deputados. Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil

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04 Fevereiro 2021

“Ainda há bons políticos, fiéis a suas ideias, suas posições e seus eleitores. Às vezes são exceções, mas que, justamente por sê-lo, mostram a importância de saber nadar contra a corrente quando o exige a grandeza do país. Resta, porém, a certeza de que a massa da qual é formado o 'centrão' costuma ser viscosa e fluída. O que significa que, tanto na velha quanto na nova política, não será fácil para um chefe da nação manter-se muito tempo de pé sobre terreno tão movediço”, escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, vice-presidente do SPM.

Eis o artigo.

Falar de “velha” ou de “nova” política, diante do balcão de negócios para a eleição da mesa do Senado e da Câmara, é o mesmo que recair na ilusão que, durante o processo eleitoral, levou ao Palácio do Planalto o atual governo. A velha política, aquela do “toma lá dá cá”, simplesmente atropelou e dissolveu qualquer resquício que ainda pudesse haver da falsa ilusão de uma nova política. De resto, a mentira tem sido a marca registrada do capitão e sua tribo não só no que se refere à campanha eleitoral, mas de forma ainda mais ostensiva na maneira de governar. A via sempre foi a mesma: desqualificar as instituições e instâncias democráticas, por uma parte e, por outra, converter todo e qualquer opositor em inimigo figadal.

Prova disso é a reciclagem do “centrão”! Um resíduo nefasto e nefando que reflete os vícios históricos e estruturais da prática política brasileira. Presta-se a todo tipo de jogo, de forma aberta ou obscura, com a condição de que ganhe em troca cargos cobiçados nos altos escalões do governo, privilégios, emendas parlamentares, e coisas do gênero. Nesse jogo sujo e de mão dupla, não está descartada, inclusive, a criação ou recriação de novos ministérios, secretarias e postos de prestígio – sempre acompanhados, claro, de confortáveis salários e penduricalhos. Centrão é, na verdade, uma massa anômala e camaleônica, sempre disposta a mudar de lado conforme os números do placar. Mais do que partido, programa ou proposta, cultiva desejos, interesses e benesses. Massa híbrida e indefinida, atrás da qual se escondem os representantes do baixo clero que, por isso mesmo, trocam de agremiação como quem troca de roupa. O que lhes importa é estar sempre do lado favorável da peleja.

Lema do “centrão”: voto é a moeda da política. É dinheiro vivo, é possibilidade de carreira, é meio de galgar – um a um, e/ou aos pulos – os degraus do poder, da influência e do conforto que ele representa. Daí a familiar naturalidade com que tudo se compra e se vende. Nada é de graça! Ademais de salários e penduricalhos, a cada vez que o parlamentar é chamado a “servir a nação”, o faz com novas exigências, as quais, podem levar a exaurir os cofres públicos, sem que isso o detenha. Vale o mesmo critério quando, a cada quatro anos, suas excelências devem descer da órbita em que navegam para encontrar-se com os eleitores. É na base que o círculo se abre e se fecha: o dinheiro investido na campanha eleitoral rende dividendos na medida em que acumula forças para subir um novo degrau; e inversamente, na exata medida em que se sobe nessa pirâmide mágica, ampliam-se as possibilidades de novas fontes de renda; e parte desta última, por sua vez, volta a ser investida no próximo pleito!...

Mas o “centrão” que aplaude, se dobra e ergue estátuas é o mesmo que, de repente, as reduz a cinzas e escombros. Seu sim ou seu não, além de caros, são incertos e imprevistos. Entram em cena os mais variados entraves e circunstâncias, sejam estas de ordem política ou simplesmente pessoal e corporativista. A fidelidade jamais é automática, e menos ainda incondicional. Vez a vez, deve ser feita, desfeita e refeita. “Centrão” é bicho esquivo e escorregadio como peixe. O cimento que junta as peças do jogo é feito da mesma saliva que regulas as relações comerciais. Nesse negócio, ganha quem possui as manhas e artimanhas da profissão. Um simples descuido, por menor que seja, um piscar de olhos, e tudo pode fugir das mãos e do controle. O peixe é liso e fugidio, escapando espertamente por entre os dedos.

Evidentemente, nem todos os parlamentares se juntam ao “centrão”. Também nem todos que o fazem podem ser considerados maus representantes da população. Ainda há bons políticos, fiéis a suas ideias, suas posições e seus eleitores. Às vezes são exceções, mas que, justamente por sê-lo, mostram a importância de saber nadar contra a corrente quando o exige a grandeza do país. Resta, porém, a certeza de que a massa da qual é formado o “centrão” costuma ser viscosa e fluída. O que significa que, tanto na velha quanto na nova política, não será fácil para um chefe da nação manter-se muito tempo de pé sobre terreno tão movediço.

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