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Igreja alemã está em uma turbulência depois da recusa em publicar um relatório de abusos

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15 Dezembro 2020

A recusa do cardeal Rainer Maria Woelki, de Colônia, em publicar um relatório independente está causando ira e controvérsias em toda Alemanha.

A reportagem é de Delphine Nerbollier, publicada por La Croix, 14-12-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

A Arquidiocese de Colônia, a maior da Alemanha, está em meio a uma turbulência, meses depois de seu arcebispo recusar a publicar um relatório independente sobre abusos sexuais cometidos pelos padres de Colônia entre 1975 e 2018.

O cardeal Woelki decidiu no último mês de março adiar a publicação do relatório, o qual foi conduzido por um escritório jurídico de Munique.

Ele justificou a decisão invocando a proteção de privacidade para algumas das pessoas que estão mencionadas no relatório.

O cardeal de 64 anos confirmou a decisão em 30 de outubro, dizendo que o relatório continha inúmeras deficiências. Ele então anunciou que outro escritório, esse baseado em Colônia, estava conduzindo outro estudo que poderia estar pronto em março de 2021.

Muito católicos em Colônia estavam atordoados pelos dois anúncios. O Conselho de Vítimas, um organismo criado em 2018 para agir como um link entre a diocese e as vítimas de abuso sexual, estava especialmente furioso.

Seu porta-voz, Patrick Bauer, renunciou abruptamente no começo de novembro. Outros membros do conselho também renunciaram, deixando apenas seis dos dez membros originais.

“Eu perdi a confiança”, afirmou Bauer ao La Croix.

“Eu sinto que a arquidiocese e o cardeal Woelki não foram honestos conosco, as vítimas. Eles nos usaram como instrumento”, acusou.

Bauer disse que o cardeal e o vigário-geral somente pretendem sustentar as consultas a fim de validar suas decisões de não publicar o relatório, o qual tem sido esperado há anos.

 

“Eu realmente sinto que fui feito de idiota”

O ex-conselheiro afirmou que já havia sido decidido há muito tempo.

As pessoas em Colônia estão ainda mais chateadas porque a Diocese de Aachen, que com o mesmo escritório de Munique realizou uma investigação independente semelhante sobre o abuso sexual, publicou o relatório no início de novembro.

Esse estudo, que abrangeu o período entre 1965-2019, relatou que 175 pessoas foram vítimas de abusos. Ele também colocou a culpa nos pés de dois bispos aposentados, incluindo o bispo Heinrich Mussinghoff, de 80 anos.

“Esses dois estudos foram realizados da mesma forma pela mesma empresa”, disse Bauer.

“Um foi publicado, o outro não! Eu realmente sinto que fui tomado por um idiota”, acrescentou ele, dizendo que está “horrorizado” com o que aconteceu.

A emoção é palpável.

O bispo Georg Bätzing, presidente da Conferência Episcopal Alemã (DBK), disse estar “insatisfeito com a situação”.

Quanto ao relatório recém-encomendado, também poderia ser “incômodo” para a Arquidiocese de Colônia, segundo um de seus autores.

“O cardeal Woelki foi o primeiro bispo a encomendar um estudo para lançar luz sobre o abuso sexual”, lembrou Thomas Schüller, professor de direito canônico da Universidade de Münster.

“Ele estava falando muito sério sobre o assunto, mas diante dos riscos e pressões legais, ele parece ter perdido toda a coragem. Ele perdeu toda a credibilidade e autoridade”, advertiu Schüller.

 

Revelações de um novo caso de abuso

A Arquidiocese teve dificuldade em convencer o público de que suas razões para se recusar a publicar o primeiro estudo eram válidas.

Sob pressão crescente, anunciou que consideraria permitir que certas pessoas lessem o relatório em um futuro próximo.

Mas a polêmica não está diminuindo, especialmente depois que o jornal local Kölner Stadt-Anzeigerr revelou um novo caso de abuso na semana passada.

O jornal alegou que o cardeal Woelki não relatou ao Vaticano um caso grave de abuso sexual em 2015 por um padre de Düsseldorf que já faleceu.

Que consequências essas controvérsias terão no trabalho de outras dioceses? Nove das 27 dioceses da Alemanha iniciaram investigações independentes.

As dioceses de Aachen e Limburg já publicaram seus relatórios. As investigações continuam nas outras sete dioceses – Hildesheim, Munique, Mainz, Paderborn, Essen, Münster e Hamburgo.

A DBK realmente abriu caminho para investigações independentes quando publicou um relatório em 2018. Ele foi visto como um modelo.

“O caso de Colônia servirá como um contra-modelo”, disse o canonista Schüller.

Mas ele disse que a nova geração de líderes da Igreja provavelmente não o seguiria.

“Há muitos jovens bispos que serão fortalecidos em sua disposição de lançar luz sobre esses abusos sexuais”, previu.

Mas Patrick Bauer não tem mais ilusões.

Embora tenha renunciado ao Conselho Consultivo de Vítimas da Arquidiocese de Colônia, ele ainda é membro daquele lançado pela DBK.

“Dou um ano para ver se seremos tratados de forma melhor. Se não, eu renunciarei”, prometeu.

Ele insiste em que os relatórios pedidos pelas dioceses sejam completamente independentes.

 

Leia mais

  • Abusos: Colônia, uma diocese no caos
  • Cardeal alemão Rainer Woelki pede ao Papa para investigar as acusações de encobrimento de abusos contra ele
  • Comissário do governo alemão para casos de abuso sexual acusa cardeal de Colônia de “grande erro” por não publicar o relatório de encobrimento
  • Advogado canonista acusa cardeal Woelki de “atrevimento sem precedentes” por abafar o relatório sobre encobrimentos de abusos em Colônia
  • Alemanha. Jovens católicos pedem ao cardeal Woelki que renuncie por arquivar denúncia de encobrimento de abusos sexuais pelo clero
  • Jesuíta critica o cardeal Woelki, arcebispo de Colônia, por não publicar relatório sobre acobertamento de abusos na Igreja
  • Em meio a acusações de encobrimento, arcebispo alemão demite-se da assessoria à organização de leigos
  • Alemanha. O relatório sobre os abusos do clero em Colônia incrimina os cardeais Meisner e Höffner
  • Alemanha. "Documentos chave sobre abusos foram destruídos"

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