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Polônia: Francisco pune cardeal Gulbinovicz, enquanto Dziwisz defende Wojtyla

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09 Novembro 2020

Na Polônia – pátria de São João Paulo II – está explodindo a formidável tampa dos encobrimentos que as lideranças da Igreja polonesa forneceram durante anos a muitos padres pedófilos, muitas vezes transferidos de uma paróquia para outra, ignorando pontualmente as denúncias das vítimas.

A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada por Il Messaggero, 06-11-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Depois de uma investigação interna, o Vaticano, por meio da nunciatura de Varsóvia, comunicou as punições ao cardeal Henryk Gulbinowicz. Como explica o jesuíta polonês Erik Gumulak, em um artigo no Vatican News, ele é responsável por atos homossexuais, abusos e por ter colaborado com a polícia durante a ditadura comunista. Provavelmente, ele estava sendo chantageado pelas suas atividades homossexuais.

Francisco lhe impôs a proibição de participar de qualquer celebração ou reunião pública, de usar as insígnias episcopais, de ser sepultado na catedral (ele já tem 97 anos).

Além disso, ele foi obrigado a devolver uma grande quantia de dinheiro como doação para as atividades da Fundação São José, instituída pela Conferência dos Bispos da Polônia para sustentar as atividades da Igreja em favor das vítimas de abuso sexual, para a sua assistência psicológica e a prevenção e educação das pessoas responsáveis pela proteção dos menores.

Uma passagem desse tipo por parte do Papa Francisco constitui um sinal importante para uma das Igrejas mais importantes da Europa, pátria de São João Paulo II, onde também vive o cardeal Stanislaw Dziwisz, influente ex-secretário pessoal de Wojtyla, que também acabou no centro das atenções devido a uma série de acusações relacionadas com o encobrimento de abusos.

Acusações que Dziwisz, em entrevista à TVN24, não só nega com todas as suas forças, mas também repassa para quem dirigia a Secretaria de Estado na época, ou seja, o cardeal Sodano. Não só isso. Desse modo, Dziwisz tem negado que João Paulo II estivesse a par dos crimes cometidos por Marcial Maciel Degollado, criminoso e abusador em série de crianças, além de fundador dos Legionários de Cristo.

O caso de encobrimento que, por outro lado, é imputado a Dziwisz, na época em que ele dirigia a diocese de Cracóvia – de 2005 a 2016 –, é de não ter dado seguimento à carta de uma vítima, Janusz Szymik, abusada por um sacerdote, o Pe. Jan Wodniak. Dziwisz afirma que nunca recebeu essa carta, embora um padre de Cracóvia confirme que a entregou a ele em 2012.

“Não me lembro de conversas sobre isso”, disse Dziwisz à TVN24, explicando que o assunto não podia lhe dizer respeito, já que Wodniak não pertencia à arquidiocese de Cracóvia, mas sim à diocese vizinha de Bielsko-Zywiec. “Eu não posso ter sobre a consciência um fato que não conheço. Ao contrário. É impossível. Se eu soubesse de todos os detalhes, teria reagido, mesmo que não tivesse o direito de fazer isso, porque se tratava de uma diocese diferente da minha.”

A acusação de Isakowicz-Zaleski contra Dziwisz está chamando a atenção de toda a opinião pública polonesa, pois o sacerdote é o fundador da Fundação Irmão Alberto, um dos maiores grupos sem fins lucrativos do país, que ajuda pessoas com deficiência física ou mental.

Dziwisz, ex-secretário de João Paulo II de 1978 a 2005, também nega ter tido conhecimento do caso de Marcial Maciel Degollado (o fundador dos Legionários de Cristo que morreu nos Estados Unidos em 2008, sem ter recebido nenhum processo no Vaticano, apenas a sanção de não poder exercer o seu ministério em público e de se retirar à vida privada).

As primeiras denúncias sobre os crimes de Maciel chegaram ao Vaticano em meados dos anos 1990. Dziwisz repetiu que João Paulo II “nunca escondeu nada, nunca encobriu essas questões”.

“Quando essas coisas começaram a vir à tona, eu perguntei a um dos colaboradores de Maciel se ele tinha conhecimento delas. Ele respondeu que nenhum dos Legionários tinha ouvido falar disso. Eu ouvi dizer que, nesse caso, a culpa é de João Paulo II ou minha, mas posso dizer que, enquanto eu estive no Vaticano, nunca ouvi falar disso.”

Dziwisz também desmentiu ter ouvido rumores sobre a conduta de dois cardeais pedófilos, o estadunidense Theodore McCarrick – de quem Francisco tirou a púrpura há dois anos – e o austríaco Hans Groër, que morreu em um convento sem qualquer punição da Santa Sé. Tanto McCarrick quanto Groër foram nomeados por João Paulo II.

A esta altura, Dziwisz parece jogar a responsabilidade sobre Sodano, que, na época, dirigia a Secretaria de Estado: “Não creio que sejam perguntas para mim, porque não fui eu. Essas coisas aconteciam na Secretaria de Estado. João Paulo II não tinha medo dessas questões”, disse o cardeal.

 

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