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Papa Francisco chama a política de separação de famílias na fronteira, aplicada por Trump, de “a maior forma de crueldade”

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23 Outubro 2020

O papa Francisco chamou a política de separação de crianças de suas famílias, aplicada pelo governo Trump na fronteira dos EUA com o México, de “a maior forma de crueldade” no novo documentário que foi lançado em Roma, hoje.

A reportagem é publicada por America, 21-10-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Sob o governo Trump, as autoridades policiais da fronteira dos EUA começaram a separar as crianças de seus pais já em 2017, de acordo com a Associated Press. O governo implementou uma política de tolerância zero em maio de 2018, levando a mais de 2.700 crianças sendo separadas de seus pais em menos de um mês. Em junho daquele ano, um juiz distrital dos EUA ordenou o fim da prática.

Em um novo documentário, o papa Francisco diz que separar crianças migrantes de seus pais é “algo que um cristão não pode fazer. É a maior forma de crueldade”.

Mesmo assim, hoje, três anos após a separação, 545 crianças ainda não se uniram aos pais, segundo advogados nomeados pelo tribunal.

“Sabemos que a separação das crianças foi uma estratégia deliberada e calculada para usar como arma contra os migrantes vulneráveis na fronteira a coisa mais sagrada que eles tinham: sua família”, disse Dylan Corbett, diretor executivo da Hope Border Initiative, por e-mail para América.

“A revelação de que anos depois ainda não fomos capazes de reunir centenas de famílias aponta para o dano duradouro e irreversível deste terrível momento de escuridão moral na história de nossa nação”, disse ele. “Precisamos lembrar, fazer as pazes e acabar com as estratégias cruéis de dissuasão contra os migrantes em todas as formas que assumem”.

Ashley Feasley, diretora de política de migração e relações públicas da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, disse que, embora as separações de filhos e pais ocorressem ocasionalmente sob os governos Bush e Obama, a política do governo Trump é diferente. “Isso foi em grande escala, estratégico e intencional”, disse ela.

O governo Trump também não planejava reunir as crianças com seus pais e ainda não estabeleceu um sistema de rastreamento para manter o rastreio dessas crianças, disse Feasley. Ela observou que as agências luteranas e católicas trabalharam juntas para reunir 1.500 famílias em 2018. Mesmo assim, disse Feasley, muitas dessas famílias sofrem contínuos problemas de saúde mental decorrentes da experiência traumática de separação.

Hoje, três anos após a separação, 545 crianças ainda não foram unidas aos pais, segundo advogados nomeados pelo tribunal.

“Eles sabiam que não tinham como garantir que as famílias pudessem se reunir e seguir em frente de qualquer maneira”, disse ela. “Foi calculado para causar estragos na vida das famílias. E funcionou”.

Linda Dakin-Grimm, uma advogada de imigração, descreveu a separação de pais e filhos como uma tática de dissuasão por parte da administração. Quando a política de tolerância zero foi anunciada, o então procurador-geral Jeff Sessions admitiu isso.

“A Casa Branca tem implementado políticas para desencorajar as pessoas de virem para este país desde 2017”, disse Dakin-Grimm, autora de “Dignity and Justice: Welcoming the Stranger at Our Border” (Dignidade e Justiça: Recebendo o Estranho em Nossa Fronteira, em tradução livre). Vários grupos de defesa de imigrantes com os quais ela trabalha desafiam os esforços do governo de Trump para conter a imigração. “Quase sempre ganhamos porque as políticas são flagrantemente contra a lei”, disse Dakin-Grimm. Mas, ela explicou, o governo Trump implementa medidas amplas para impedir que os imigrantes cheguem à fronteira.

“Eles sabiam que não tinham como garantir que as famílias pudessem se reunir e seguir em frente de qualquer maneira. Foi calculado para causar estragos nas vidas das famílias. E funcionou”.

“Usar algo assim como tática é maldoso”, disse ela. “Como católicos, nunca cooperamos com o mal. Não somos utilitaristas. Trabalhamos para o bem comum. Todos devem ter o que precisam para sobreviver, prosperar e amar a Deus”.

Dakin-Grimm trabalhou para reunir Fernando Arrendondo com suas filhas nos Estados Unidos. Ele foi separado de sua família depois de pedir asilo legalmente na fronteira dos Estados Unidos com o México. “Ele foi enviado para uma série de prisões na Geórgia e no Texas acorrentado”, disse Dakin-Grimm. Arrendondo acabou sendo deportado de volta para a Guatemala. “Sua filha foi tirada dele”, disse Dakin-Grimm. “É espantoso que isso tenha acontecido”.

O papa Francisco também falou sobre a construção de um muro de fronteira entre os países durante o documentário. “E construir muros como se isso fosse uma defesa. Para defender o quê? Território? A economia do país? Ou quem sabe o quê?”, ele questiona. “Quem constrói muros torna-se prisioneiro dos muros que constrói”.

Dakin-Grimm, que representou 75 crianças separadas de suas famílias, disse que as declarações de Francisco sobre a imigração podem ser atribuídas aos ensinamentos de Papas anteriores, como Leão XIII e Pio XII. Em Exsul Familia de 1952, por exemplo, Pio XII escreveu que o direito de uma família de migrar faz parte da lei natural.

Algumas vezes, depois de suas conversas em ambientes católicos, as pessoas a abordam e dizem que é culpa dos pais terem sido separados dos filhos. Eles não deveriam tê-los levado para a fronteira em primeiro lugar, é o que dizem. Eles não entendem que famílias, como a de Arrendondo, estão fugindo para salvar suas vidas.

Norma Pimentel, M.J., diretora-executiva da Caritas do Vale do Rio Grande, em Brownsville, Texas, também aparece no documentário. Ela descreve a experiência de visitação às crianças separadas de seus pais, detidas em Tornillo, no Texas.

“Eu estive nas celas do centro de detenção com crianças ao meu redor chorando, com o rosto cheio de lágrimas. E eu estou chorando com elas”, diz a irmã Pimentel. “Foi tão incrível sentir aquela presença um do outro. Só se abraçando e aquela ferida dos filhos precisando da mãe”.

As crianças imploraram a ela para, por favor, tirá-los de lá. Os agentes da patrulha de fronteira, diz ela, agradeceram por ajudá-los a ver que as crianças são seres humanos.

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