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31 Agosto 2020

A Igreja Presbiteriana do Camarões constituiu um grupo, chamado Peace Office (Escritório da Paz), que promove oficinas sobre a paz, num país mergulhado em conflitos internos, uma guerra civil iniciada em outubro de 2016, com greve nas regiões anglófonas, quando advogados e professores protestaram contra o sistema político centralizado que, entendem, privilegia política, cultural e economicamente a população que fala a francês.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

A crise motivou o movimento separatista da República da Ambazônia, ativo nas regiões Sudoeste e Nordeste do país. “As diferenças linguísticas e políticas que levaram à eclosão das hostilidades têm raízes no passado colonial e no processo histórico de formação do Estado camaronês pós-independência”, explicou o mestrando Getúlio Alves de Almeida Neto, em artigo publicado no Observatório de Conflitos do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (Gedes).

Em entrevista ao serviço de imprensa do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), o secretário sinodal da Igreja Conselho Mundial de Igrejas, reverendo Miki Hans Abia, disse que, na atualidade, a denominação “é um jogador importante no Plano de Reconstrução liderado pelo governo” e “parte da solução para trazer paz e reconciliação a esses conflitos”. A Igreja Presbiteriana, com atuação marcante na parte anglófona de Camarões, tem mais de 500 pastores servindo 1,5 milhão de fiéis.

Mapa da República de Camarões. (Imagem: Wikimedia Commons/Trinaliv)

Presbiterianos apresentaram uma lista de propostas ao presidente da República de Camarões, Paul Biya, há 38 anos no cargo. A lista arrola um imediato cessar-fogo, a retirada de militares das ruas, a proteção do sistema judiciário inglês de direito comum, a exigência da realização de um diálogo nacional inclusivo, a libertação de todos os detidos em conexão com distúrbios reivindicatórios, um governo descentralizado e a conservação do sistema anglo-saxão de educação que, alegam, foi “adulterado”.

Em setembro do ano passado, um dos confidentes mais importantes do presidente Biya, Paul Atanga Nji, declarou publicamente que não existia no país um problema anglófono. O cardeal Christian Tumi reagiu: “As razões da crise residem na má governança. As pessoas não estão envolvidas nas decisões e há um sistema político centralizado, o sistema jacobino, que copiamos da França”, disse em entrevista à Deutsche Welle (DW) África.

A centralização aparece como problema chave da crise. Segundo a emissora alemã, reformas descentralizadoras estão previstas na Constituição de 1996 e desde 2002 existe um Ministério para tratar especificamente do tema. Mas até agora (ano passado), nada mudou, criticou o pastor presbiteriano Thomas Mokokoko Mbue. “O problema anglófono é tão antigo como o próprio país. Desde 1961, tem havido repetidos apelos e petições para o diálogo, mas o governo recusou-se a ouvir”, disse.

Almeida Neto historia que Camarões foi disputado pelo imperialismo colonizador europeu na África nos séculos XIX e XX, primeiro pelos alemães, até o fim da I Guerra Mundial. Em 1922 o país foi dividido em dois mandatos: Camarões Franceses e Camarões Britânicos, e este, por sua vez, subdividido em Camarões do Norte e Camarões do Sul.

Subdivisões da República de Camarões. (Imagem: Wikimedia Commons)

Um ano após as greves, em 1º de outubro de 2017, grupos separatistas do Noroeste e Sudoeste de Camarões proclamaram o estado independente de Ambazônia. A data é simbólica, pois em 1º de outubro de 1961, a parte oriental do país, administrada pelo colonialismo francês, e a parte ocidental, gerenciada pelo colonialismo britânico, uniram-se para constituir a República de Camarões. Os anglófonos não querem mais a integração com essa república de 27 milhões de habitantes.

“O aumento da violência e da insegurança em Camarões obrigou mais de 1 milhão de pessoas a deixar suas casas”, contabilizou o pastor Abia. “Há centenas de milhares de pessoas deslocadas internamente. Milhares são refugiados em países vizinhos, muitos assassinados brutalmente, muitos outros vivendo em condições lamentáveis, entre destruição gratuita de propriedades e aldeias inteiras incendiadas”, relatou o pastor ao CMI. O conflito, agora, dá-se entre milícias de língua inglesa (Amba Boys) e as forças militares e de segurança do país. “A devastação é enorme”, descreveu.

Abia observou que a igreja está sendo duramente atingida pelo conflito no país porque cerca de 80% de seus adeptos, atividades e empreendimentos econômicos localizam-se na “zona de guerra” e a igreja é predominantemente de língua inglesa. De acordo com a DW, desde 2016 morreram mais de 3 mil pessoas, vítimas da guerra interna.

As lideranças anglófonas estão divididas em dois grupos principais: as Forças de Defesa da Ambazônia (ADF, a sigla em inglês) e a Frente unida do Consórcio Ambazônia dos Camarões do Sul (SCACUF, na sigla em inglês), que declarou a sua independência do governo central de Camarões. Segundo o International Crises Group, em 2019 existiam sete grupos armados no contexto da crise desde o seu estopim em 2017.

 

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