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África: bispos cada vez mais expostos

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31 Janeiro 2020

Na África, os focos de guerra, os protestos populares, a ingerência de países estrangeiros não africanos em assuntos econômicos e políticos, verdadeiras guerrilhas, doenças cada vez menos controláveis, eventos climáticos catastróficos ... são fatos que constituem assuntos com os quais os governos deveriam lidar em vista do bem de seus respectivos países.

Entretanto, raramente acontece que um governo denuncie, por exemplo, a corrupção interna e se empenhe em verdadeiras reformas. A Igreja não fica indiferente a essas situações e apela cada vez mais aos responsáveis por uma tomada de consciência e um empenho concreto em favor das populações. Os bispos africanos parecem redescobrir a vocação profética e cada vez mais intervêm na vida política de seus respectivos países com análises e reflexões confiadas às respectivas Conferências episcopais nacionais.

A reportagem é de Giovanni Pross, publicada por Settimana News, 30-01-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

África Central (ACEAC)

"A situação social permanece preocupante, em primeiro lugar no que diz respeito à insegurança persistente em certas áreas, em particular nas fronteiras dos três países", afirmam os bispos do comitê permanente da Associação das Conferências Episcopais da África Central (ACEAC) no comunicado final da reunião ordinária realizada em Bukavu, no leste da República Democrática do Congo, de 15 a 18 de janeiro.

Em comunicado enviado à Agência Fides, a ACEAC, que reúne os bispos de Ruanda, Burundi e RDC, denuncia o fato de que nos três países "o poder de compra da população reduziu-se ainda mais, forçando muitas famílias a viver abaixo da linha da pobreza. (...) E como a desgraça nunca vem sozinha, o vírus Ebola e as chuvas torrenciais dos últimos meses causaram desastres materiais vultuosos, com numerosas mortes, e colocaram muitas pessoas ao relento".

Os bispos apreciam o empenho da Caritas e das Comissões de Justiça e Paz que, apesar de terem poucos recursos, trouxeram ajuda às populações afetadas. Convidam as comunidades cristãs a continuar cuidando das vítimas. Lamentam a deterioração do clima de confiança entre os líderes políticos da região, que aumenta a possibilidade de confrontos armados em prejuízo de civis desarmados. Em seu comunicado, "apelam à consciência dos governantes para que tenham no coração e na mente o dever de proteger as populações e se empenhar com o desenvolvimento de povos que devem desfrutar plenamente de seus direitos como criaturas livres à imagem de Deus".

Os bispos também renovaram seu compromisso, assumido pela primeira vez em 2013, de trabalhar em conjunto com as demais denominações religiosas pelo "estabelecimento de uma paz duradoura na região com o testemunho de vida, de gestos e de palavras". Nos próximos meses, publicarão um documento sobre paz e um programa pastoral e convidam os fiéis a recitar todos os dias a oração pela paz de São Francisco de Assis (Agência Fides, 23 de janeiro de 2020).

 

RDC

A Conferência Episcopal da RDC (CENCO) afirma que suas posições diante da política do país são ditadas pela convicção de que "a Igreja deve estar onde as pessoas sofrem". É graças à pressão exercida pelos bispos sobre o Presidente Joseph Kabila que em 2016 foi iniciado um processo de aproximação às eleições realizadas em dezembro de 2018. As exortações à oração pelo país, à organização de marchas pacíficas, à formação política dos leigos, em particular dos observadores das sedes eleitorais, cartas pastorais, intervenções pontuais por situações de graves conflitos armados dentro do país... constituíram, por assim dizer, um constante espinho no flanco dos responsáveis políticos. Essa insistência é confirmada pelas intervenções do cardeal Fridolin Ambongo, arcebispo de Kinshasa, após sua visita no final de 2019 às áreas do leste, atormentadas pela guerrilhas e pelas declarações conjuntas dos bispos de Ruanda, Burundi e RDC. É o crescente sofrimento da população que motiva essa maior presença da voz dos bispos na cena pública.

 

Costa do Marfim

Aqui também os bispos reiteram o mesmo conceito. A Igreja "pronuncia-se sobre gestão política precisamente porque gerencia a criação e é o intérprete de Deus que criou tudo e vigia tudo" (Paul Zikpi, 15 de fevereiro de 2019). A última intervenção de Mons. Ignace Bessi, presidente da Conferência Episcopal dos Bispos Católicos da Costa do Marfim, por ocasião de sua 114ª sessão plenária: “O bispo, que é ministro da reconciliação, não pode se resignar à falta de uma vontade comum entre as partes antagônicas; não pode aceitar a hipoteca da vida dos povos pelo cálculo de interesses particulares (...). A Igreja não pode se permitir a política do avestruz, não pode ignorar o sofrimento que o povo tem que suportar. (...) E os bispos devem enfrentar de frente essas situações sócio-políticas na verdade e dar sua contribuição para destruir as barreiras e construir pontes entre os homens".

 

Togo

Na véspera das eleições presidenciais (final de fevereiro ou início de março de 2020), relembrando a violência que se seguiu às últimas eleições, os bispos reivindicaram seu papel profético e "sua missão de ser uma fonte de luz e esperança para os abandonados". Em seu comunicado de 21 de novembro, lemos que a "Conferência dos Bispos do Togo nunca deixou (...) de tomar a palavra para proclamar a verdade, denunciar o erro e iluminar as consciências de seus concidadãos no caminho a ser escolhido em vista do desenvolvimento integral de nosso país”, e se lembra de como os bispos sempre fizeram soar o sinal de alarme quando o país corria o risco de tomar direções desfavoráveis para a vida das pessoas.

 

Camarões

A chamada crise anglófona é o que está presente aqui, instando os bispos a tomarem a palavra publicamente. Embora acusados pela Presidência de interferência indevida no campo político, os bispos dos Camarões frequentemente se expuseram na busca de soluções através do diálogo das partes e da conscientização de seu povo. O cardeal Tumi, arcebispo emérito de Douala, reivindicou o papel ativo desempenhado pela Igreja na organização de encontros em vista de uma solução para a crise anglófona, um empenho que acabou resultando no Grande Diálogo Nacional (30 de setembro a 4 de outubro de 2019). Em uma entrevista ao La Croix, Tumi denunciou que "a política havia evidentemente fracassado em sua tarefa".

Mapa da África (Fonte: Gogle Maps)

 

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