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07 Agosto 2020

"A crise das instituições (algumas, de fato, pesadas e esclerosadas) não é necessariamente uma má notícia. Essas instituições deverão, de qualquer maneira, ser reinventadas e recriadas".

O comentário é de Jean-Claude Guillebaud, jornalista, escritor e ensaísta, em artigo publicado por La Vie, 23-07-2020. A tradução é de Benno Brod.

Eis o artigo. 

A autonomia e a liberdade individual, de que os cidadãos de uma democracia hoje gozam, são conquistas recentes. Para isso, foi necessário vencer tanto o “holismo” (prioridade dada ao grupo) quanto a “heteronomia” (o respeito absoluto dos valores). As duas coisas caracterizaram os totalitarismos do século XX. Assim, nestes inícios do século XXI, mantemos uma desconfiança instintiva em relação ao vínculo coletivo. Vivemos como que tensos perante um individualismo a todo custo, feito apanágio de estimação da modernidade ocidental.

Sentimos que, para além, continua “um problema”. O discurso dominante veicula, dia por dia, uma mensagem contraditória. É verdade que esse discurso enaltece o individualismo e os direitos humanos, mas ele também lamenta, ao mesmo tempo, a ruína, ou a quebra, das ligações sociais. Chega a ter fascínio pelas coesões de substituição (a rave, as tribos urbanas, as festas de improviso) que se multiplicam. Essas reuniões tribais, arriscadas, sob todos os pontos de vista, dão a cada um a ilusão de criar sociedade enquanto dura uma noite.

Isso não é tudo. O pensamento neoliberal se funda, sem maiores escrúpulos, sobre uma pura ficção; a ficção de um Homo oeconomicus, quer dizer: de um homem racional, soberano e descomprometido. Tal paradigma é falso. E tal valorização é prejudicial. De fato, tudo acontece como se deixássemos de lado uma antiga tradição filosófica que insistia sobre o absurdo do conceito de indivíduo descomprometido. Usando as linhas magníficas do filósofo Emmanuel Lévinas, perguntamos: “O que é um indivíduo - um indivíduo solitário -, senão uma árvore que cresce sem se preocupar por aquilo que ela abafa e quebra, abocanhando o alimento, o ar e o sol, e crendo que está plenamente justificada em sua natureza e em seu ser? O que é tal tipo de indivíduo, senão um usurpador?”

Ora, hoje em dia, um fenômeno indescritível continua a minar a sociedade contemporânea: o processo de “desligamento”. É uma lógica de declínio das instituições, de atomização, de naufrágio programado. É a lógica sobre a qual se debruça uma parte da sociologia contemporânea; ela mesma, por sua vez, também atormentada por uma questão simples: será que a sociologia tem ainda um sentido? Podemos citar um exemplo desse desligamento: a pane da transmissão, quer dizer, no fundo, a crise da escola, que não é senão uma figura particular da “dissociedade” contemporânea (para retomarmos a expressão do economista Jacques Généreux).

O paradoxal é que esse desligamento generalizado se produz em sociedades modernas que, graças à tecnologia, multiplicam as novas ligações: mídia, redes sociais, telefones portáteis etc. Jamais as pessoas humanas terão estado tão ligadas como hoje. É através das ligações técnicas que se criam, como que tateando, afinidades e, com facebook e semelhantes, se fazem “amigos” de substituição.

Esses relacionamentos testemunham uma novidade que não se deve subestimar: o caráter cada vez mais escolhido, não imposto, das ligações. Em outras palavras, a crise das instituições (algumas, de fato, pesadas e esclerosadas) não é necessariamente uma má notícia. Essas instituições deverão, de qualquer maneira, ser reinventadas e recriadas.

 

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