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14 Julho 2020

Em 24 de julho será celebrada a oração islâmica na basílica cristã. Fechamento perfeito da política neo-otomana do presidente e de toda a história turca moderna. Santa Sofia é talvez a última cartada para esconder a profunda crise econômica do país: enormes gastos militares; inflação galopante, gastos públicos descontrolados.

A reportagem é publicada por Asia News, 11-07-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Com uma mensagem para o povo turco na noite passada, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que em 24 de julho será celebrada em Santa Sofia uma oração islâmica, que dará início à conversão da basílica constantiniana em mesquita. A mensagem foi apresentada poucas horas após a decisão da Suprema Corte turca, que anulou o ato de 1934 com o qual Kemal Ataturk, pai da Turquia republicana e laica, havia convertido Santa Sofia de mesquita em museu. O próprio Erdogan especificou que Santa Sofia - Aya Sofia, em turco, segundo a transliteração do grego - manterá seu nome histórico e poderá ser visitada também por todos os cristãos, sem ter que pagar ingresso a partir de agora.

Com a restituição da "pérola de Istambul", como o presidente turco a definiu, se reconfirma o domínio turco do monumento como objeto de conquista, que continuará a abraçar o mundo sob sua nova aparência, de maneira mais sincera e autêntica.

Na tradição turca, o conceito de conquista conta mais do que o da luta pela liberdade. E o conceito de conquista expressa a concepção neo-otomana da Turquia de Erdogan.

A conversão do museu Santa Sofia em mesquita, já anunciada por jornais pró-governamentais, foi praticamente imposta pela vontade política, como é costume na história do estado turco, tanto kemalista quanto islâmico.

Tal ato em atender os desejos do movimento político islâmico turco e da direita nacionalista originárias da Anatólia, e que na Turquia moderna encontraram expressão política em Necmettin Erbakan, importante político, várias vezes vice-presidente do Conselho de Ministros e Primeiro Ministro em 1996; chefe do partido de bem-estar social (Refah Partisi), dissolvido pelo Tribunal Constitucional em 1998, cujos membros mais tarde se transferiram no partido fundado por Erdogan, filho espiritual de Erbakan.

Mas também os falecidos presidentes turcos Turgut Ozal e Suleiman Demirel e o mais ferrenho amigo-inimigo de Erdogan, Feitullah Gulen, acariciavam a ideia de uma Santa Sofia local de oração, se não justamente em mesquita.

Esse ato de Erdogan não encontrou oposição dentro da Turquia e certamente nem mesmo entre grupos externos - Trump, Putin e Merkel - porque ele está ciente - conforme a tradição otomana - do papel e da importância econômica e geopolítica da Turquia, motivo pelo qual tudo lhe é permitido.

Como é sabido por todos, a política neo-otomana de Erdogan foi concebida por seu ex-companheiro de partido Davutoglu, seu conselheiro, ministro das Relações Exteriores e primeiro-ministro, depois devidamente dispensado porque não se encaixava no clássico "L'Etat c'est moi".

Desse modo, decepcionou todos os turcos que, no início dos anos 2000, haviam investido suas esperanças em uma Turquia democrática após décadas de regimes autoritários.

Nos ambientes diplomáticos, sussurra-se que esse é o último ato do presidente turco, que parece ter esgotado o fator religioso como instrumento político, para mascarar a profunda crise em que a Turquia está mergulhando. Perguntamo-nos o que mais ele pode tirar da cartola, já que até as pesquisas não parecem ser tão favoráveis a ele: no país começa a pesar a crise econômica, também devido às enormes despesas militares que precisam suportar para exercer sua política neo-otomana, com uma inflação galopante e gastos públicos incontroláveis.

O fato é que, em 24 de julho, será celebrada a oração islâmica em Santa Sofia, sob o olhar do maravilhoso mosaico da Nossa Senhora Platytera, a Nossa Senhora que abraça o mundo com o pequeno Jesus sobre os joelhos, ambos venerados pelo Corão. Na espera que eles levem a reflexões mais leves.

Pelos menos, como dizia o patriarca ecumênico Bartolomeu, os problemas não podem ser resolvidos com as cruzadas. Mas nem mesmo as conquistas neo-otomanas são resolutivas.

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