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O “alarmante” uso de antibióticos humanos na agricultura

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07 Julho 2020

Enquanto em certas regiões da Ásia são aplicados os antibióticos considerados “críticos” para a medicina humana em plantações de arroz, o que aumenta os receios de uma maior resistência aos antibióticos, na América Latina, o maior uso de antibióticos agrícolas ocorre em granjas de animais e pode levar ao surgimento de superbactérias.

A reportagem é de Aisling Irwin e Martin de Ambrosio, publicada por Rebelión, 06-07-2020. A tradução é do Cepat.

Uma pesquisa com assessores em temas agrícolas de 32 países constatou que muitos prescrevem estreptomicina e tetraciclina, dois antibióticos de uso comum em humanos, para combater insetos, fungos e como proteção geral, bem como contra infecções bacterianas.

Em alguns anos, cerca de 10% das recomendações para o manejo de arroz em uma região continha um antibiótico, de acordo com um estudo publicado em 23 de junho na nova revista CABI Agriculture and Bioscience.

As conclusões do estudo podem ser estendidas para a América Latina, onde o uso de antibióticos humanos na agricultura ocorre principalmente em criadouros de frangos, porcos, salmão e outros animais que permanecem em confinamento.

“O uso de antibióticos na criação de animais é um problema na América Latina, especialmente na Argentina e no Brasil, onde é enorme para a agricultura intensiva no que é conhecido como feed lot”, disse ao SciDev.Net Rafael Lajmanovich, pesquisador do CONICET, na Argentina, e professor de Ecotoxicologia, na Universidade do Litoral.

Lajmanovich é coautor de um trabalho que listou os resíduos de cinco criadouros e mostrou a forma como 21 poluentes atingem o solo e o meio ambiente, incluindo antibióticos como a tetraciclina.

“O problema é que tudo acaba na água. E a partir daí podem entrar em contato com a fauna silvestre e as pessoas e gerar resistência”, explicou Lajmanovich. Em geral, disse, não são cumpridas as regulamentações de tratamento de resíduos industriais.

“Sempre se associou o mau uso de antibióticos com a produção animal na região”, acrescenta Eduardo Blasina, engenheiro agrônomo uruguaio e diretor de uma empresa do setor. Sobretudo, destacou o uso na produção de aves, porque o gado raramente passa muito tempo trancado, que é a condição chave para a necessidade de antibióticos.

Já em 2018, a Organização Pan-Americana da Saúde emitiu algumas recomendações para a implementação de um programa de vigilância antimicrobiana na América Latina e no Caribe: um manual para tomadores de decisão em saúde pública, onde assinalou que até 50% do uso de antimicrobianos é inapropriado.

Em particular, o uso de antibióticos nas lavouras é “assustadoramente alto”, de acordo com Phil Taylor, coautor do trabalho publicado por CABI e diretor de treinamento da Plantwise, a rede global de “clínicas de plantas”. “É utilizado quase como um tônico geral”, afirmou.

“Esses dados parecem indicar que o uso de antibióticos na produção de grãos é mais amplo do que sugere a literatura”, escreveu Taylor juntamente com Rob Reeder, seu coautor.

A estreptomicina é considerada “criticamente importante” para a medicina humana, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), enquanto que a tetraciclina é “altamente importante”.

Os antibióticos e as bactérias resistentes podem permanecer nos cultivos colhidos e entrar na cadeia alimentar humana, especialmente em alimentos malcozidos.

Além disso, após a disseminação, muitos antibióticos podem permanecer no solo sem se desgastar. E existe uma preocupação crescente de que isso crie uma reserva de resistência no meio ambiente.

Uma pesquisa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO (em sua sigla em inglês), a Organização Mundial de Saúde Animal e a Organização Mundial da Saúde constatou que apenas 3% dos países fazem regularmente uma contagem dos tipos e quantidades de antibióticos usados nas lavouras.

A regulamentação e o conhecimento

A pesquisa recentemente publicada por CABI fornece dados incomuns sobre o uso de antibióticos em terras aráveis no mundo em desenvolvimento, bem como relatórios anteriores do Centro de Ciência e Meio Ambiente (CSE, em sua sigla em inglês, uma organização líder em pesquisas e defesa da Índia), de que os agricultores violam os protocolos nacionais e usam estreptomicina e tetraciclina de maneira liberal.

Erik Millstone, especialista em políticas científicas e especialista em política de segurança alimentar da Universidade de Sussex, que não participou do estudo, disse: “Os regulamentadores nacionais e internacionais de segurança alimentar fizeram um trabalho desleixado em permitir que isso passe por baixo do radar. O mínimo que espero após a publicação deste trabalho é que provoque uma onda de atenção e ação de todas as autoridades reguladoras”.

A pesquisa foi realizada por patologistas de plantas do Centro de Agricultura e Biociência Internacional (CABI), uma organização intergovernamental para a pesquisa e a divulgação em agricultura. O CABI, a organização em cujo seio está SciDev.Net, treina assessores agrícolas de países de baixa renda, que muitas vezes são empregados por ministérios da agricultura.

Taylor e Reeder especialistas em dados da Plantwise, examinaram mais de 430.000 consultas que os “médicos de plantas” emitiram entre 2012 e outubro de 2018.

Não houve registros de recomendações de antibióticos em nenhum dos doze países africanos incluídos no estudo, nem na maioria dos países da América Central e do Sul, e o uso nos países do Mediterrâneo oriental foi baixo.

Mas no sudeste asiático (que segundo a categorização da OMS inclui a Índia e o Nepal) e no Pacífico Ocidental, os doutores das plantas recomendam antibióticos de maneira regular, mais comumente para arroz, seguidos de tomates e frutas cítricas.

O grau de risco é controverso. Os defensores do uso de antibióticos argumentam que “não há evidências de resistência disseminada das bactérias patógenas de plantas para patógenos humanos ou animais, após 50 anos de uso”, afirma Reeder e Taylor.

Mas Jan Leach, especialista nas interações plantas-patógenos da Universidade do Estado do Colorado (Estados Unidos), disse que a transmissão na direção oposta (de genes resistentes da bactéria que infectam humanos encontrados em patógenos de planta) foi demonstrada, o que significa que “existe um movimento de resistência antimicrobiana entre patógenos de plantas e patógenos humanos”.

Os especialistas não estão em acordo quando se justifica o uso de antibióticos nos cultivos. Mas os antibióticos muitas vezes nem sequer funcionam contra as doenças bacterianas. Leach disse que é melhor adotar novas variedades criadas para ter resistência às doenças locais e adotar boas práticas de manejo.

As regulamentações também variam amplamente. Muitos países não possuem legislação e alguns incentivam a prática como uma ferramenta valiosa contra a infecção, segundo a pesquisa. A União Europeia e o Brasil não aprovam nenhum antibiótico como ingrediente ativo em pesticidas, alguns países, como os Estados Unidos, aprovam seu uso em casos de emergência.

Em 2019, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos aprovou de maneira polêmica que os agricultores espalhassem centenas de toneladas de antibióticos humanos, incluindo estreptomicina, em pomares, a fim de combater a doença de ‘esverdeamento’ de cítricos.

Jeffrey Le Jeune, colaborador de segurança e qualidade alimentar da FAO, disse que “não há muitos dados para dizer qual é a contribuição relativa da exposição humana através dos cultivos”.

O Programa da FAO e OMS sobre Padrões Alimentares está projetando um código de prática revisado sobre o uso de antibióticos na produção de alimentos, que incluirá novos componentes sobre a saúde das plantas. Existem reuniões e grupos de trabalho agendados para 2021.

 

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