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Autoridade da Igreja, autoridade da consciência. Artigo de Paolo Ricca

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17 Junho 2020

O que acontece quando a decisão da autoridade é reconhecida por um cristão ou por uma cristã como injusta? É preciso aceitar a injustiça obedecendo à autoridade ('beijando a mão que, injustamente, te esbofeteia') ou, ao invés disso, é preciso desobedecer à autoridade obedecendo à justiça? Tanto a autoridade quanto a justiça são valores.

A opinião é de Paolo Ricca, teólogo, pastor valdense italiano e professor emérito da Faculdade Valdense de Teologia, em artigo publicado por Riforma, publicação das Igrejas evangélicas batista, metodista e valdenses italianas, 19-06-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Apreciei muito o artigo de Fulvio Ferrario sobre “Autoridade na Igreja” (n. 23, 12-06-2020, p. 10), seja porque levanta o tema, tão antigo quanto novo, da autoridade da Igreja e na Igreja, seja pelo modo como o abordou. Compartilho e assino embaixo do artigo em todas as suas partes.

Aqui, gostaria de estender um pouco as linhas daquele discurso, porque aquilo que Ferrario expõe – como ele mesmo declara – é apenas “o ponto principal” de um raciocínio que é necessariamente mais amplo e que vale a pena retomar e prosseguir.

Uma das principais questões que se impõe é a seguinte: o que acontece quando a decisão da autoridade (seja qual for a sua origem e a sua natureza: no âmbito eclesiástico, pode ser a de um sínodo, ou de um papa, ou de um bispo, ou de um único pastor ou líder) é reconhecida por um cristão ou por uma cristã como injusta? É preciso aceitar a injustiça obedecendo à autoridade (“beijando a mão que, injustamente, te esbofeteia”) ou, ao invés disso, é preciso desobedecer à autoridade obedecendo à justiça? Tanto a autoridade quanto a justiça são valores.

Mas qual das duas deve prevalecer no fim? Quando é que a obediência não é mais uma virtude, como nos ensinou o Pe. Lorenzo Milani, mas se torna cumplicidade com a injustiça, portanto não é mais um bem, mas sim um mal? Quando é que a obediência à autoridade não só não corresponde à vontade de Deus (isto é, àquela que podemos pensar ou crer que é a vontade de Deus), mas a contradiz abertamente?

Todos nos lembramos da nota alternativa feita pelo apóstolo Pedro, nos albores do cristianismo, aos membros do Sinédrio em Jerusalém: “Julguem vocês mesmos se é justo, diante de Deus, que obedeçamos antes a vocês do que a Deus” (Atos 4,19).

Portanto, é possível que a obediência “a vocês”, ou seja, à mais alta autoridade judaica da época, que se reuniu por inteiro, com o sumo sacerdote Caifás em pessoa (v. 6), e a obediência a Deus sejam antitéticas e alternativas: obedecendo à autoridade, desobedece-se a Deus; para obedecer a Deus, é preciso desobedecer à autoridade.

Mas quem é o árbitro nesse possível conflito, que naturalmente não agrada a ninguém, mas às vezes não pode ser nem evitado nem desviado? No fim, o árbitro só pode ser a própria consciência, com todos os riscos de falibilidade que aqui devem ser levados em consideração: uma consciência, se possível (pelo menos para quem é ou procura ser cristão) guiada e iluminada pela Palavra de Deus, único espelho disponível da sua vontade.

E o que acontece se, ao obedecer a própria consciência, desobedece-se livre e conscientemente à própria autoridade? Acontece que saímos da comunhão que se constitui ao redor dessa autoridade. Concretamente, se a autoridade é a de uma Igreja (repito: de qualquer Igreja, de qualquer sinal confessional ou denominacional, porque o princípio de autoridade – que está em jogo aqui – é operante em qualquer organismo humano), saímos da comunhão dessa Igreja.

Para ir aonde? Não há uma meta: a exigência não é a de ir a algum lugar, mas sim de sair de um quadro no qual nos sentimos deslocados ou simplesmente não nos encontramos mais.

Trata-se de uma saída da Igreja de Cristo? De modo algum, pelo contrário: essa saída é possível, como ato de fé, precisamente porque se sabe (todo cristão sabe) que a Igreja de Cristo é maior do que qualquer Igreja histórica, grande ou pequena que seja. Sair de uma Igreja não implica necessariamente entrar em outra. Também se pode se tornar “cristão sem Igreja”, que, aliás, não é de todo “sem Igreja”, mas apenas sem uma Igreja visível. Certamente não é fácil, mas não é impossível.

É possível ser um cristão sozinho, pelo menos por um tempo, por mais árduo que possa ser. Isso aconteceu muitas vezes. Aconteceu com o profeta Elias, que, em certo momento, confessa: “Fiquei sozinho” (1Reis 18,22; 19,14), como também ficaram sozinhos Jesus (João 16,32) e o apóstolo Paulo (2Timóteo 4,16) e inúmeros cristãos da diáspora ao longo de todos os séculos e até hoje.

Nesse ponto, surge a pergunta crucial: o que é a Igreja? E acima de tudo: onde ela está? Onde estava a Igreja nos tempos de Elias? É a pergunta que Lutero fez a Erasmo em uma passagem justamente famosa: “A Igreja de Deus, meu caro Erasmo, não é algo tão comum quanto as palavras ‘Igreja de Deus’, nem os santos de Deus se encontram tão facilmente quanto as palavras ‘santos de Deus’. São como pérolas e gemas nobres, que o Espírito não joga aos porcos [Mateus 7,6], mas, como afirma a Escritura [Mateus 13,46], as conserva escondidas, para que o ímpio não veja a glória de Deus [...] O que faremos, então? A Igreja está escondida, os santos permanecem ocultos [ou desconhecidos] (Abscondita est ecclesia, latent sancti)” – até que o Senhor venha para revelar os corações e para iluminar tudo com a sua luz.

 

Leia mais

  • A autoridade na igreja, as formas e os riscos
  • Igrejas e espaço público. Artigo de Fulvio Ferrario
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