Por: Instituto Humanitas Unisinos – IHU | 13 Mai 2020
Sílvia Romano, 23 anos, italiana, residindo em Milão, após a conclusão do curso acadêmico se associa uma ONG que atua na África. Ela igualmente participa da vida da paróquia do seu bairro, em Milão. Como voluntária ela desempenhará o seu trabalho numa das regiões mais pobres do Quênia colaborando na gestão de um internato de órfãos.
Silvia Romano (Foto: Leggilo.org)
Denunciada por alguém da comunidade local, ela é sequestrada por bandidos quenianos contratados pelo grupo al-Shabaab, conhecido por seus atos cruéis de degolar os seus inimigos, que a levam até a Somália.
Silvia Romano (Foto: Sullastrada.org)
Depois de 18 meses, Sílvia Romano é libertada e retorna, no domingo, 10 de maio, ao seu país. Ao descer do avião militar italiano que a trouxe de volta, em Ciampino, aeroporto de Roma, ela surpreende ao desembarcar vestindo “a roupa de um islã rigorista, fundamentalista e antiocidental. O véu, o ibaya (uma espécie de longo jelaba) são os símbolos recentes de um Islã resistente, um Islã de protesto e identitário. É o Islã que anima uma parte dos jovens dos 'banlieues' que partiram para lutar nas fileiras do Estado Islâmico na Síria e no Iraque”, segundo escreve Tahar Ben Jelloun.
Silvia Romano (Foto: Vatican Media)
A seguir publicamos um artigo de Tahar Ben Jelloun, escritor franco-marroquino e entrevistas com o Imã muçulmano de Milão, com o pároco do bairro de Sílvia, e com Susan Dabbous, jornalista, Ítalo-síria, que acompanha há anos as questões do Oriente Médio e que já foi igualmente sequestrada, e um artigo de Umberto Galimberti, filósofo italiano.
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Sílvia Romano e a conversão. Voluntária italiana, sequestrada no Quênia e libertada na Somália - Instituto Humanitas Unisinos - IHU