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Versão da PM para massacre de Paraisópolis segue sem provas

Em ato simbólico durante protesto na semana passada, na porta da SSP-SP, manifestantes lançam tinta vermelha em PMs. | Foto: Sérgio Silva/Ponte Jornalismo

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11 Dezembro 2019

Nove dias após as mortes, alegação de que PMs reagiram a dupla armada numa moto não foi confirmada por vídeos nem testemunhas.

A reportagem é de Maria Teresa Cruz, publicada por Ponte, 10-12-2019.

Não fazia nem 24 horas do momento em que 9 jovens morreram durante ação policial no baile da DZ7, em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, no domingo, dia 1º/12, para que o porta-voz da PM, tenente-coronel Emerson Massera, corroborasse, em coletiva de imprensa, a versão dos policiais militares de que a causa de tudo era a perseguição a dois suspeitos, que “frequentadores da festa foram usados como escudo humano” e que PMs foram agredidos com garrafas e pedras.

“As pessoas que estavam no fluxo certamente não presenciaram o acompanhamento [forma com que Massera se refere a suposta perseguição], não presenciaram a ação policial que se deu antes. Nós temos os relatos dos policiais e todos os policiais relataram a mesma coisa. Nós estamos apurando se há câmeras no local”, informou o porta-voz.

Até esta terça-feira (10/12), nove dias após o massacre, a Polícia Militar não apresentou provas do que PMs e o porta-voz da corporação indicavam horas após as mortes: que uma perseguição teria começado na esquina da Avenida Hebe Camargo com a Rudolf Lutze a partir de disparos vindos de uma moto. Os suspeitos que teriam atirado não foram identificados até agora. Nenhum vídeo ou testemunhas apareceram para endossar a versão.

E, embora em dois momentos da coletiva tenha ponderado que “é cedo demais para acusar e também cedo demais para defender” a conduta dos agentes, Massera prossegue falando em defesa da ação policial e, para isso, usou a declaração dos agentes envolvidos como fato inconteste.

“O fato é que a tentativa de abordagem efetivamente se deu. Isso nós temos comprovado, porque houve a comunicação pela rede de rádio, os policiais comunicaram no momento em que iniciaram o acompanhamento, que houve os disparos, por isso que outras viaturas chegaram para fazer o apoio, então que houve a ação isso não resta dúvida. Como foi a ação é o que a investigação vai dizer”, destaca.

Questionado sobre a informação de que os jovens estariam em um grupo que foi encurralado na Viela Três Corações, que segundo testemunhas teria tido as saídas fechadas por viaturas, o tenente-coronel Emerson Massera nega e fala em pisoteamento. Em reportagem publicada pela Ponte na terça-feira passada a partir de informações dos atestados de óbito das vítimas, aponta que pelo menos dois deles morreram asfixiados e que o gás das bombas policiais pode ter contribuído para isso.

Um dos primeiros registros oficiais da ocorrência feito pelo Cepol (Centro de Comunicações e Operações da Polícia Civil), assinado pelo delegado Gilberto Geraldi e divulgado pela Ponte na semana passada, não fazia qualquer menção ao arremesso de “pedras e garrafas” contra os policiais nas motocicletas, o que confronta a versão do porta-voz.

Cerca de 7 horas depois do massacre, quando a ocorrência estava sendo registrada no 89º DP (Portal do Morumbi), o delegado Emiliano da Silva Chaves Neto adotou postura semelhante à do porta-voz da PM. No boletim de ocorrência, ele escreveu que “não foram encontrados indícios de participação direta ou efetiva [dos policiais] nas mortes” e manteve a investigação na própria delegacia, não remetendo, em um primeiro momento, ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). No dia seguinte, 2 de dezembro, o departamento especializado assumiu as investigações.

A Ponte esteve em Paraisópolis no dia seguinte ao massacre e ouviu moradores e testemunhas, além de visitar as vielas onde ocorrem os pancadões. “A versão da polícia é mentirosa. Eles estavam fazendo blitz por volta das sete horas da noite. Tinham duas viaturas e mais três motos. É sempre assim. De madrugada, eles começam a invadir o baile, dispersar a multidão, aí vão embora. Aí a multidão volta e fica nessa disputa. Eles encurralaram esse pessoal e jogaram bombas”, explicou à reportagem um comerciante, que preferiu para não ser identificado por temer represálias contra sua família.

Em nota, tanto a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) afirma que os dois inquéritos – da Polícia Civil e da Corregedoria da PM – estão em sigilo, “como definido no Art. 16 do Código de Processo Penal Militar” e confirma o afastamento de seis policiais. Na noite de segunda-feira (10/12), o governador João Doria cedeu à pressão de familiares e anunciou o afastamento de outros 32 agentes, totalizando 38 PMs foram das ruas. “O DHPP realiza diligências e aguarda o resultado dos laudos que estão em elaboração, para o esclarecimento dos fatos”.

A Ponte perguntou sobre as imagens que poderiam mostrar o início da perseguição policial e confirmar a versão oficial dos policiais, mas a corporação não respondeu ao questionamento. Em nota, a PM apenas confirmou que o inquérito policial militar tem por objetivo entender a “dinâmica dos fatos e responsabilização dos agentes, se for o caso” e confirma a investigação no DHPP. “A dinâmica e vídeos citados estão sob análise para confirmar data, local e apurar responsabilidades”, diz final da nota.

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