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Profanação de imagens sagradas exige ação mais ousada por parte do Vaticano

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24 Outubro 2019

Quando a alt-right católica começou a se resguardar piedosamente em relação à presença de esculturas indígenas amazônicas de mulheres grávidas e com os seios à mostra, usadas na cerimônia realizada pelo Papa Francisco no início deste mês, eu só pude sacudir a minha cabeça diante das ironias.

O comentário é de Jamie L. Manson, mestre pela Yale Divinity School, onde estudou teologia católica e ética sexual, publicado por National Catholic Reporter, 23-10-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Esse bando de conservadores radicais majoritariamente masculinos, fixados na pureza sexual, estavam sexualizando uma estátua.

Essa facção que acredita que a vocação obrigatória da mulher na vida é a maternidade estava com nojo da barriga de uma grávida.

Esses extremistas que têm como um de seus objetivos últimos o controle da fertilidade das mulheres ficaram escandalizados com um símbolo da fertilidade.

Esses “militantes” que alegam ser fervorosamente pró-vida se revoltaram com um símbolo do dom da vida.

Mas então, na segunda-feira, 21 de outubro, as coisas se transformaram do teatro do absurdo para a violência contra o sagrado.

O LifeSiteNews e a EWTN, que estão entre os meios de comunicação católicos arquiconservadores que têm publicado uma ladainha de lamentações sobre a infâmia da estátua, tiveram acesso, de algum modo, a um vídeo de quatro minutos de dois homens que furtam as estátuas da Igreja de Santa Maria Traspontina (a poucos passos da Praça de São Pedro), alinhando-as ao longo da balaustrada da Ponte dos Anjos e jogando-as, uma a uma, no enlameado rio Tibre lá embaixo.

Na entrevista coletiva dessa segunda-feira, quando a questão do vídeo foi levantada, a resposta de Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para as Comunicações do Vaticano, foi decepcionante, para dizer o mínimo. Como tuitou Joshua J. McElwee, do NCR, Ruffini chamou o ato de “bravata (...) contra o espírito do diálogo”.

Antes desse incidente, o Papa Francisco fez críticas bem veladas às bizarrices fundamentalistas da alt-right católica. Mais recentemente, ele os criticou mais diretamente.

Por exemplo, quando um dos personagens da alt-right reclamou dos cocares de penas usados por alguns indígenas em uma missa papal de domingo, Francisco disse: “Fiquei muito triste ao escutar, aqui dentro, um comentário debochado sobre esse senhor piedoso que levou as oferendas com penas na cabeça”. “Digam-me: qual é a diferença entre trazer penas na cabeça e o tricórnio usado por alguns oficiais dos nossos dicastérios?”, acrescentou, referindo-se aos barretes vermelhos de três pontas usadas pelos cardeais.

A ação infame dessa segunda-feira exige uma condenação mais clara, mais direta e inequívoca. Esses homens iconoclastas, cujo comportamento foi outro modo de se gabarem de sua alta santidade e piedade inquestionável, devem ser chamados pelo nome, como criminosos hipócritas que são.

A má conduta desses homens não foi uma “bravata”, foi uma profanação. Se alguém tivesse entrado naquela igreja e roubado uma cruz ou uma estátua de Maria, e tivesse feito a mesma coisa, quão diferente seria a resposta do Vaticano?

Essa profanação não foi um ato contra um “espírito de diálogo”, foi um ato de violência religiosa que, indubitavelmente, aterrorizou um povo que já vive em constante medo.

Esse ato de terrorismo também foi profundamente racista e misógino, e reafirma a mentalidade neocolonial e supremacista branca que está na raiz da destruição da Amazônia e de seus povos nativos.

Também foi um crime. Esses homens serão procurados e presos? O Vaticano não disse.

Eu entendo que a alt-right católica anseia por uma atenção constante e que reconhecer suas bizarrices fundamentalistas lhes dá uma credibilidade que eles certamente não merecem, mas o que aconteceu na segunda-feira transformou aquela que tem sido uma manifestação secundária em algo muito mais sinistro.

Qualquer pessoa com um senso de sagrado que esteja escutando as vozes dos povos indígenas da Pan-Amazônia sabe que poucas pessoas e poucos lugares refletem o corpo do Cristo crucificado como essa terra e o seu povo.

Essas pessoas foram humildemente ao Vaticano pedindo justiça. Eles foram levados a acreditar que esse lugar seria um santuário para eles. Deixar passar esse ato vil sem denunciá-lo não apenas aprofunda as suas feridas, mas também agrava as injustiças que já os afligem e destrói qualquer senso de dignidade e de segurança que eles possam ter recebido em sua acolhida aqui.

Na conferência de imprensa dessa terça-feira, nenhuma palavra foi dita sobre esse crime. E não há nenhuma indicação de que o Vaticano oferecerá qualquer declaração a mais.

Mas, na quarta-feira de manhã, George Weigel chamou esses criminosos de “almas ousadas”.

Chegou a hora de o Vaticano agir com ousadia e denunciar esse crime e os zelotas crescentemente cada vez mais desequilibrados e anticristãos que o incitaram.

Leia mais

  • Profanação de estátuas amazônicas foi um ato racista, afirma editorial
  • O roubo dos “ídolos”: a saga da igreja, melhor que Dan Brown
  • Vaticano, roubadas da igreja estátuas indígenas consideradas “pagãs” e jogadas no Tibre
  • Um banho de enculturação no rio Tibre. Depoimento de Paulo Tadeu Barausse e Aloir Pacini
  • Newman e as estátuas jogadas no Tibre. O triste episódio do furto e da destruição das imagens amazônicas
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