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Uma Prêmio Nobel pouco feminista. Crítica à perspectiva de gênero de Esther Duflo

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17 Outubro 2019

Esther Duflo, ganhadora do Prêmio Nobel de Economia, tem uma série de publicações sobre a relação entre mulheres e desenvolvimento econômico. Desde a economia feminista, a sua perspectiva de gênero é muito questionável. Ela considera que políticas de desenvolvimento com perspectiva de gênero não são necessárias para aumentar a equidade, porque o simples fato de existir desenvolvimento (entendido como crescimento do PIB) melhorará a situação das mulheres.

O artigo é de Agostina Constantino, economista, pesquisadora do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas - CONICET, membro do Espaço de Economia Feminista da Sociedade de Economia Crítica, publicado por Página/12, 16-10-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

“Deram o Nobel de Economia à esposa de Banerjee”. Assim foi como intitularam na Índia a notícia do premiado conjunto Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer por seus estudos sobre enfoques experimentais para aliviar a pobreza global. No entanto, Duflo tem méritos próprios: é uma economista francesa com doutorado no MIT e diretora do Center for Economic and Policy Research. O fato de que Duflo seja mulher e a pessoa mais jovem da história em ganhar em um Nobel de Economia são motivos para celebrar. Mais ainda se o tema pelo qual é premiada é a sua pesquisa sobre a pobreza quando o habitual que esses galardões se outorguem sobre temas muito distantes da realidade. No entanto, seus métodos e fundamentos teóricos não estão isentos de questionamentos.

A concepção de Duflo sobre a pobreza é fortemente individualista. Isso quer dizer que supõe que cada indivíduo é responsável de sua situação e, portanto, as políticas devem se focar em mudar as decisões de cada um deles. Além disso, seus estudos usam métodos experimentais que replicam no campo social os métodos típicos das ciências naturais: um grupo é “aplicado” a um programa e outro grupo (um grupo de controle) não. A diferença nos resultados é o impacto do programa. Esses métodos são muito questionáveis: desde o questionamento ético de experimentar seres humanos e não “aplicar” a um grupo uma política que poderia melhorar sua situação, até a impossibilidade de replicar o mesmo “experimento” em diferentes contextos. Nas ciências naturais, as condições de aplicação do experimento são isoladas em laboratório, mas nas ciências sociais, como comparar os resultados de um programa na Índia e na Argentina sem levar em conta a história, a trajetória e todas as outras variáveis envolvidas em cada uma dessas sociedades? A economista Naila Kabeer é uma das que mais discutiu publicamente com a perspectiva metodológica de Duflo.

Por outro lado, Duflo tem uma série de publicações sobre a relação entre mulheres e desenvolvimento econômico. Desde a economia feminista, sua perspectiva de gênero é muito questionável. Ela considera que políticas de desenvolvimento com perspectiva de gênero não são necessárias para aumentar a equidade, porque o simples fato de existir desenvolvimento (entendido como crescimento do PIB) melhorará a situação das mulheres (algo como uma teoria derramamento por equidade de gênero). Isso acontece por várias vias:

1) O crescimento diminui a pobreza (relação causal que os fatos refutaram amplamente). Como as mulheres são super-representadas no grupo populacional pobre, elas são as que mais se beneficiam.

2) O crescimento reduz o número de situações de discriminação infantil nas famílias. Supostamente em países como Índia ou Bangladesh, famílias extremamente pobres gastam mais em saúde e educação em meninos do que em meninas, porque é “mais rentável”. Duflo diz que, se essas famílias não são mais pobres, não terão que “escolher”. Ou seja, aponta para o fato de que não é mais necessário fazê-lo e não por que o fazem.

3) Finalmente, o crescimento econômico afeta positivamente a autonomia das mulheres pela possibilidade de aquisição de aparelhos. Ou seja, Duflo valoriza que as mulheres possam acessar a tecnologia que facilita sua carga de trabalho, sem questionar os papéis de gênero e a distribuição de tarefas.

Em resumo, o estudo e o ensino da Economia Feminista são cada vez mais necessários para ver esse tipo de pesquisa “bem-intencionada” com olhos críticos.

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