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DesBolsonarizar a Amazônia a partir dos diferentes territórios

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17 Setembro 2019

“A discussão entre nacionalistas versus globalistas, sejam estes de esquerda ou direita, conservadores ou progressistas, somente invisibiliza a atual crise socioambiental. É por isso que a ideia de DesBolsonarizar a Amazônia busca colocar no centro do debate as múltiplas organizações ecoterritoriais que estão sendo gestadas na região de maneira autônoma e transfronteiriça, que há tempo propõem alternativas sustentáveis a partir do ecofeminismo, da permacultura, da agroecologia, do decrescimento, entre muitas outras”, escreve Andrés Kogan Valderrama, sociólogo e editor do Observatório Plurinacional de Águas no Chile, em artigo pulicado por Rebelión, 16-09-2019. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Conforme apresentado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil (INPE), houve um aumento dramático de incêndios ao longo do ano na Amazônia, de 1 de janeiro a 1 de setembro de 2019, em comparação com o ano passado. De modo que no Brasil foram registrados 91.891 incêndios (aumento de 67%), ao passo que na Bolívia foram registrados 20.266 incêndios florestais (aumento de 76%).

Em relação aos dados sobre as taxas de desmatamento do ano passado, tanto o Brasil (1.347.123 hectares) quanto a Bolívia (154.448 hectares) lideram a lista dos países com maiores quantidades de florestas tropicais perdidas a nível mundial. Caso não seja colocado freio, as catástrofes socioambientais serão cada vez mais insustentáveis para todos os seres vivos, inclusive para os humanos.

Sendo assim, a discussão sobre o que está acontecendo na Amazônia está focada tanto nas ações do governo do Brasil como da Bolívia. Ambos são responsabilizados pela ampliação da fronteira pecuária e agroindustrial nos territórios amazônicos para a exportação de carne e soja, tendo a China como o principal comprador mundial.

É assim que Jair Bolsonaro, com um discurso abertamente racista e negacionista da atual crise socioambiental, foi capaz de procurar sair do Acordo de Paris, fechar as secretarias de Mudanças Climáticas, fechar a Agência Nacional de Águas e desmantelar os organismos de proteção para os povos indígenas. Além disso, foi questionado por liberar 262 agrotóxicos e beneficiar grandes empresas pecuárias como a JBS.

Por outro lado, no caso de Evo Morales, com um discurso pachamamista, mas neoextrativista na prática, é questionado por emitir o Decreto Supremo 3973, que nada mais faz do que legalizar os desmontes para incrementar a fronteira agrícola e as queimadas nos Departamentos de Beni e Santa Cruz. Também é questionado por fazer acordos com corporações extrativas, como Bayer-Monsanto, Singenta, Cargill, o que aumentará os cultivos transgênicos como nunca antes no país. Diante disso, os incêndios em Chiquitanía mantêm uma relação estreita com essas políticas.

O paradoxo de tudo isso é que um país como a Bolívia, que no nível constitucional propõe a defesa da Mãe Terra, entendida esta como um sujeito de direitos, tenha um presidente que apela a uma defesa semelhante à de Bolsonaro sobre o que ocorreu com os incêndios, trazendo a ideia de uma intervenção conspiratória de ONGs ambientais para desestabilizar seu governo, reproduzindo assim, ambos, um discurso nacionalista, preso à ideia de soberania territorial estatal proveniente da lógica militar.

Por outro lado, o governo francês de Emanuel Macron, através de um discurso globalista liberal, mostra preocupação com a Amazônia, enquanto, por outro lado, ainda mantém uma colônia na Guiana, que também está ameaçada pelo extrativismo das empresas mineradoras, pelo desmatamento e pelos incêndios. O caso do Projeto de Mineração Montanha de Ouro, detido por enquanto, é um bom exemplo de como o extrativismo permeia as fronteiras nacionais.

Por esse motivo, a discussão entre nacionalistas versus globalistas, sejam estes de esquerda ou direita, conservadores ou progressistas, somente invisibiliza a atual crise socioambiental. É por isso que a ideia de DesBolsonarizar a Amazônia busca colocar no centro do debate as múltiplas organizações ecoterritoriais que estão sendo gestadas na região de maneira autônoma e transfronteiriça, que há tempo propõem alternativas sustentáveis a partir do ecofeminismo, da permacultura, da agroecologia, do decrescimento, entre muitas outras.

É o caso do que é realizado pela Coordenadoria das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA, sigla em espanhol), que reúne organizações dos nove países que a compõem e que é um bom exemplo de como avançar plurinacionalmente na defesa e no cuidado dos ecossistemas, acima dos interesses estatais e privados.

Uma dessas organizações, a Confederação dos Povos Indígenas da Bolívia (CIDOB, sigla em espanhol), convocou a X Marcha das nações indígenas contra as leis e os decretos que destroem nossa casa grande, que, no dia 16 de setembro, partirá de San Ignacio de Velasco, no departamento de Santa Cruz, para a sede do governo daquele país.

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