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A Eucaristia é mais do que o fato de Cristo se tornar presente. Artigo de Thomas Reese

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20 Agosto 2019

“Em última análise, a missa tem a ver mais com o fato de nós nos tornarmos o corpo de Cristo do que com o fato de o pão se tornar o corpo de Cristo.”, escreve Thomas J. Reese, jesuíta estadunidense, ex-editor-chefe da revista America, dos jesuítas dos Estados Unidos, de 1998 a 2005, e autor de “O Vaticano por dentro” (Ed. Edusc, 1998), em artigo publicado por Religion News Service, 19-08-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Ultimamente, tem havido muita apreensão clerical sobre os católicos que não acreditam no que a Igreja ensina sobre a presença de Cristo no pão e no vinho da Eucaristia. De acordo com o Centro de Pesquisas Pew, apenas um terço dos católicos concordam que a Eucaristia é o corpo e o sangue de Cristo. Quase 70% acreditam que, durante a missa, o pão e o vinho usados na Comunhão “são símbolos do corpo e do sangue de Jesus Cristo”.

Isso certamente mostra um fracasso na catequese, mas eu acho que a Igreja enfrenta um problema maior: assim como o Centro de Pesquisas Pew, os católicos têm uma ideia pobre do que a Eucaristia realmente é.

Grande parte da teologia eucarística – especialmente o ensino católico da transubstanciação – remonta ao século XIII, quando as pessoas raramente recebiam a Comunhão na missa. Elas iam à igreja para adorar o Cristo presente na Eucaristia, e o propósito da missa era transformar a hóstia no corpo de Cristo para que as pessoas pudessem adorá-lo. Devocionalmente, a missa não era tão diferente da Bênção do Santíssimo Sacramento, em que a Eucaristia é colocada em um ostensório para ser adorada pelos católicos.

A fim de explicar como aquilo que parecia pão podia ser o corpo de Cristo, os teólogos do século XIII usaram o pensamento vanguardista da época: o aristotelismo.

Na Grécia antiga, Aristóteles descreveu a realidade usando os conceitos de matéria primeira, formas substanciais, substância e acidentes. Isso permitiu que os teólogos católicos que usavam a filosofia aristotélica explicassem que a “substância” do pão se transformava no corpo de Cristo, enquanto os “acidentes” (a aparência) permaneciam os mesmos. Daí “transubstanciação”.

Usar conceitos aristotélicos para explicar os mistérios católicos no século XXI é uma tolice. Quando foi a última vez que você se encontrou com um aristotélico, exceto em um seminário católico?

Pessoalmente, eu acho a teologia da transubstanciação ininteligível, não porque eu não acredito que o pão e o vinho se tornam o corpo e o sangue de Cristo, mas porque eu não acredito em matéria primeira, formas substanciais, substância e acidentes. Eu acho que não temos ideia do que Jesus queria dizer quando disse: “Isto é o meu corpo”. Eu acho que devemos aceitar isso humildemente como um mistério, e não fingir que o entendemos.

Em todo o caso, Jesus não disse: “Isto é o meu corpo. Adorem-me”. Ele disse: “Tomem e comam. Isto é o meu corpo”. Foi apenas no início dos anos XX, com o incentivo do Papa Pio X, que o fato de receber a Comunhão se tornou novamente comum na Igreja Católica.

A Igreja também falou da Eucaristia como o fato de tornar presente e eficaz o sacrifício de Cristo na cruz. Mas, aqui também, o conceito de sacrifício era bastante limitado. Somente em um sacrifício de holocausto é que tudo era queimado. Na maioria dos sacrifícios hebreus, uma parte daquilo que era sacrificado era comido para mostrar a comunhão de Deus com o seu povo.

No Sínodo dos Bispos de 2005 sobre a Eucaristia, os bispos discutiram se a Eucaristia é um sacrifício ou uma ceia. O Papa Bento XVI teve que intervir e explicar aos bispos que ela era as duas coisas, algo que os bispos deveriam ter aprendido em seu primeiro curso de teologia sacramental.

O contexto da Última Ceia também é essencial para entender o que Jesus estava instituindo. A Última Ceia foi uma refeição pascal na qual os judeus recordam o Êxodo e agradecem a Deus pelos seus atos de graça para com seu povo. Aqui também eles renovam seu pacto com Deus.

Portanto, a missa deve ser vista como uma refeição sacrificial, em que damos graças a Deus, especialmente pelo dom do seu filho; em que renovamos a nova aliança com ele; e em que estamos unidos com ele através de Cristo.

A missa não é para adorar a Jesus ou mesmo para rezar a Jesus. Na Oração Eucarística pronunciada pelo sacerdote na missa, rezamos ao Pai por Cristo, com Cristo e em Cristo. Damos graças e louvamos a Deus por suas maravilhas, especialmente por ressuscitar Jesus como nosso salvador.

A Oração Eucarística pede que o Espírito nos transforme para que possamos nos tornar como Cristo, ou, como Santo Agostinho disse, que “nos tornemos aquilo que recebemos”. Em última análise, a missa tem a ver mais com o fato de nós nos tornarmos o corpo de Cristo do que com o fato de o pão se tornar o corpo de Cristo.

A missa renova a aliança que nos compromete a seguir os passos de Cristo no amor aos nossos irmãos e irmãs, especialmente aos pobres e marginalizados. A Eucaristia tem a ver com o fato de nos tornarmos mais semelhantes a Cristo, para que possamos continuar a sua missão de estabelecer o reino de Deus e de trazer justiça e paz ao mundo.

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