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28 Junho 2019

Milhões de católicos vivem sua fé através de sua associação com movimentos e grupos católicos leigos, mas alguns também perderam sua fé quando foram abusados sexualmente nesses grupos e sentiram que não tinham a quem recorrer.

A reportagem é de Junno Arocho Esteves, publicada em Catholic News Service, 25-06-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Embora grande parte do foco recente da Igreja tenha sido o abuso sexual clerical e a responsabilização dos bispos diocesanos, o Vaticano está fazendo da proteção infantil uma prioridade também para os novos movimentos e associações leigas.

O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida reuniu cerca de 100 representantes de associações e movimentos católicos para uma reunião no dia 13 de junho sobre a prevenção aos abusos e sobre procedimentos para denunciar e lidar com as denúncias.

O cardeal Kevin J. Farrell, prefeito do dicastério vaticano, disse aos representantes que, até o fim de dezembro, cada movimento e associação na Igreja deve apresentar diretrizes e protocolos formais para denunciar e evitar casos de abuso.

Os movimentos e associações católicas para leigos que recebem reconhecimento oficial por parte do escritório do cardeal foram informados em maio de 2018 a redigir as diretrizes antiabuso. Grande parte dos grupos não responderam ou submeteram protocolos inadequados, disse ele.

Farrell disse que alguns católicos em algumas partes do mundo acham que realizar outra reunião sobre a crise dos abusos mostra que o escândalo se tornou “uma fixação”, “uma obsessão doentia” ou “um exagero desagradável”.

“Na verdade, a lógica é exatamente a oposta”, disse. “É o abuso sexual de poder e de consciência que é um mal, uma obsessão doentia, uma manipulação real, que sufoca e frustra até mesmo os melhores planos pastorais, obscurecendo o bem que a Igreja realiza.”

Desenvolver protocolos é apenas parte do processo de “purgar” a cultura do abuso dentro da Igreja, disse ele. A Igreja também precisa de uma “mudança de mentalidade” para erradicar a sensação de “tabu” que muitas vezes levou os sobreviventes de abuso a se calarem e fez com que muitos leigos e leigas olhassem para o outro lado.

Linda Ghisoni, subsecretária para os leigos no dicastério, leu os testemunhos de três membros anônimos de movimentos leigos que sofreram abusos e foram feridos ainda mais pela sensação de “omertà” por parte do grupo, termo que se refere ao código de silêncio da Máfia.

Uma sobrevivente escreveu que, embora fosse difícil falar sobre o abuso enquanto ainda fazia parte da associação, ela entendeu que seu “silêncio agrava a culpa e obstrui a verdade, fazendo de mim uma cúmplice do mal e do pecado”.

Outra sobrevivente, que foi abusada por dois padres – um dos quais deveria ajudá-la a se recuperar do seu primeiro abuso –, disse que sentiu que não tinha mais “acesso a Deus”.

Ela também disse que ela e outras pessoas que denunciaram abusos são alvo de críticas, incluindo por parte de “alguns bispos que continuam repetindo que um desses padres é muito bom”.

“É uma nova traição que vem de dentro da Igreja”, afirmou a sobrevivente. “Essas pessoas, na minha opinião, são lobos uivantes que invadem o bando para assustar e dispersar o rebanho, enquanto deveriam ser eles, os pastores da Igreja, que deveriam cuidar dos pequenos e protegê-los”.

Ouvir tais testemunhos de abuso, disse Ghisoni, “não é uma maneira de ceder a alguma curiosidade mórbida, nem um exercício de piedade, mas envolve a nossa honestidade e nos leva a um encontro com a carne de Cristo que é infligida com feridas que, como o Papa Francisco afirma repetidamente, nunca desaparecem”.

Por causa da sua grande influência sobre a identidade, a formação, o crescimento e a liberdade de seus membros, disse Ghisoni, as associações e movimentos leigos devem ter regras e regulamentos claros para evitar os abusos e permitir que seus membros denunciem sem medo de represália ou exclusão.

Ghisoni advertiu que os grupos que se orgulham de uma ortodoxia estrita frequentemente têm um estilo gerencial autoritário e restritivo, que não inclui membros na tomada de decisões, espalhando assim “mensagens subliminares que excluem aqueles que criticam”.

Outros grupos que não têm nenhuma estrutura real e possuem regras negligentes estão igualmente em risco de criar um ambiente onde o abuso sexual pode prosperar, acrescentou ela.

“Infelizmente, vemos isso todos os dias: instituições e entidades eclesiásticas que se acreditava estarem perto da doutrina da Igreja e agitando o estandarte da ortodoxia estão hoje sob investigação por abuso”, disse ela. “O outro extremo é representado por instituições desorganizadas em que há muita fluidez, nenhuma regulação precisa e, acima de tudo, nenhum ponto de referência claro.”

Ao explicar os procedimentos da Igreja para lidar com os casos de abuso, Philip Milligan, chefe do escritório jurídico do dicastério, disse que os grupos devem criar “caminhos claros para denunciar os abusos”.

As associações e movimentos leigos, disse, têm seis meses para “garantir que, em todos os níveis do apostolado do seu movimento e da sua vida comunitária, esses caminhos para as denúncias estejam claros, sejam conhecidos e dotados de pessoal competente”.

Os movimentos e associações de leigos são obrigados a cumprir a lei estatais, civis e eclesiásticas sobre a denúncia de casos de abuso à polícia e às autoridades da Igreja, disse ele.

Milligan também reiterou que os grupos precisam entender quem é considerado um “adulto vulnerável” quando se trata de abuso.

Aparentemente, “a atividade sexual consensual entre adultos pode, por causa do estado de espírito ou da situação de uma das pessoas, ser, de fato, uma situação de abuso sexual”, disse Milligan. Tal abuso, quer seja cometido por um clérigo ou por um leigo, é punível de acordo com o direito canônico.

Embora a Igreja “tenha muito, muito mais a fazer nesse campo”, acrescentou, os movimentos leigos podem desempenhar um papel fundamental para mostrar como responder pastoralmente aos sobreviventes de abuso.

Os movimentos da Igreja, disse Milligan, “fazem parte do modo como a Igreja, como um todo, tenta respeitar e cuidar autenticamente do povo de Deus e, ao fazê-lo, dar um testemunho evangélico que rejeita o pecado e abraça a santidade”.

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