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O furacão Ocasio-Cortez chega à Netflix

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08 Mai 2019

A plataforma estreia o documentário ‘Virando a Mesa do Poder’ sobre a vencedora das primárias democratas para o Congresso no 14º distrito de Nova York.

A reportagem é de Antonia Laborde, publicada por El País, 07-05-2019.

Quando Alexandria Ocasio-Cortez viu nas telas de TV sua vitória esmagadora nas primárias democratas do 14º distrito congressional de Nova York levou, eufórica, as mãos à boca com o olhar incrédulo. Essas imagens foram repetidas à exaustão enquanto Ocasio-Cortez, então com 28 anos, ia se tornando um fenômeno político e midiático. O que muito poucas pessoas testemunharam é tudo o que veio antes desse momento: por exemplo, a candidata não se atreveu a entrar na sede do Bronx, onde os resultados a aguardavam "Estou assustada. Temos que entrar?”, perguntava ao namorado enquanto agarrava suas mãos em uma rua escura. A jovem não quis ouvir nem ler nada na meia hora anterior. Só sabia que a única pesquisa realizada apontava seu rival, o veterano Joseph Crowley, assentado em uma cadeira durante dez mandatos, com uma vantagem de 30 pontos.

 

Quando ouviu os gritos de sua equipe, correu emocionada para entrar no local, mas o guarda a bloqueou. "Sou eu, a do cartaz!", exclamou a candidata, fora de si. A cena faz parte do documentário recém-lançado pela Netflix Virando a Mesa do Poder (Knock Down The House), a caixa-preta da campanha bem-sucedida da deputada, onde também aparece o desafortunado percurso de outras três mulheres que tentaram derrotar o establishment nas eleições legislativas de 2018.

Logo após a vitória de Donald Trump, Gabriel Ocasio-Cortez, irmão mais novo e cópia viva de Alexandria, inscreveu "Alex" na plataforma Brand New Congress, dedicada a buscar trabalhadores que quisessem mudar a política, sem nunca ter participado dela. Em 2017, esta garçonete de uma taqueria de Manhattan recebeu um telefonema do "comitê de ação", simpatizante de Bernie Sanders, para convidá-la a competir por Nova York. A latina, natural do Bronx, decidiu mergulhar na lama. A documentarista Rachel Lears esteve desde o primeiro dia a seu lado, sem poder imaginar então que estava revelando uma parte da história política norte-americana.

O título centra-se nos meandros desta vitória de Davi contra Golias nas primárias democratas dessa região: os nervos, a rejeição inicial do eleitorado e o apoio emotivo por trás de sua vitória sobre Crowley, então o quarto democrata mais influente na Câmara dos Representantes. "Não se trata de esquerda ou de direita, é sobre os de cima e os de baixo", explicava a recém-nomeada candidata a um grupo de jovens de braços cruzados que não pareciam muito convencidos.

A primeira vez que Ocasio-Cortez foi tocar as campainhas das casas, uma de suas munições durante a campanha, não teve sorte. "Estou nervosa. O que se responde quando perguntam quem é você?", diz ela no documentário a dois voluntários que a acompanhavam. A resposta, seu nome e meta, não foram suficientes para deixá-los passar. Na rua era ignorada ou respondiam que iam votar em Crowley, um ato quase reflexivo em relação ao homem que não precisou enfrentar as primárias durante 14 anos. Para piorar a situação, a recém-chegada lamentava não poder controlar que o seu registro vocal subisse duas oitavas quando tentava ser cordial com os estranhos. Mas nada derrubava o "carvalho porto-riquenho". A jovem chegava sorridente a seu trabalho no restaurante Flats Flix, cumprimentava os colegas em espanhol e começava a picar gelo e colocá-lo em baldes antes de começar a preparar coquetéis. "Ser garçonete me ajuda nesta corrida porque sei como é trabalhar sob pressão 14 horas por dia e que as pessoas queiram fazer com que me sinta mal", reflete no filme.

A Netflix pagou 10 milhões de dólares (40 milhões de reais) pelo filme, lançado em janeiro no Festival de Sundance, onde ganhou o cobiçado prêmio do público. É a quantia mais alta paga em direitos para um documentário nesse festival de cinema. Ao contrário de Rachel Lears, a mulher que apostou nela e em contar as histórias de candidatas que queriam renovar um Congresso onde 80% dos políticos eram do sexo masculino, brancos e ricos, a plataforma de streaming sabia o que estava fazendo. Os valores da marca AOC – o acrônimo de seu nome –estão em ascensão. Ocasio-Cortez é um fenômeno nas redes sociais, inspirou uma heroína de uma história em quadrinhos satírica, foi capa na revista Rolling Stone e vai aparecer nos livros que documentam as últimas eleições em 2018 por haver se transformado na congressista mais jovem a chegar ao Congresso dos EUA. Por isso, é estimulante vê-la no documentário antes de tudo o que aconteceu, despojada de seu personagem de política contestadora ou fenômeno político mainstream, para descobri-la chorando do lado de fora do Capitólio ao se lembrar de uma viagem que fez com o falecido pai à capital dos EUA ou apenas agitando uma coqueteleira, em silêncio.

Embora se concentre na trajetória de Ocasio-Cortez, Virando a Mesa do Poder também relata o caminho pedregoso das candidatas Paula Jean Swearingen pela Virgínia Ocidental, Cori Bush, pelo Missouri e Amy Vilela, por Nevada. As quatro mulheres progressistas arrastam histórias de dor e problemas econômicos que as levaram a querer representar a classe trabalhadora e lutar contra os interesses corporativos na arena política. A dependência das doações e a precariedade dos eventos de campanha, resultante da falta de recursos, delineiam a batalha titânica que iniciaram um ano atrás. "Uma de nós tem que vencer", diz a recém-derrotada Vilela a Ocasio-Cortez ao telefone. A candidata do Bronx, que ainda não sabe que derrotaria Crowley, responde: "A realidade é que, para que um de nós consiga, centenas de nós precisam tentar."

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