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Três causas para a saída de Burke e Ovejero da Sala de Imprensa do Vaticano. Entrevista com Luigi Accattoli

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09 Janeiro 2019

Na sequência da demissão do porta-voz vaticano, Greg Burke, e da sua vice, Paloma Garcia Ovejero, ocorrida no dia 31 de dezembro, Luigi Taliani entrevistou o vaticanista de longa data Luigi Accattoli e colaborador desde sempre de Emmaus.

No dia 31 de dezembro passado, o Papa Francisco aceitou a renúncia do cargo de diretor da Sala de Imprensa do Vaticano de Greg Burke e da sua vice, Paloma Garcia Ovejero.

“Paloma e eu apresentamos a renúncia, em vigor a partir de 1º de janeiro de 2019”, tuitou Burke. “Neste momento de transição, nas comunicações vaticanas, achamos que é melhor que o Santo Padre esteja completamente livre para reunir uma nova equipe. Eu entrei no Vaticano em 2012 [como consultor da Secretaria de Estado para a Comunicação]. A experiência foi fascinante, para dizer o mínimo. Obrigado, Papa Francisco. Um abraço muito forte.”

De sua parte, Paloma Garcia Ovejero tuitou: “Termino uma etapa. Obrigado, Santo Padre, por esses dois anos e meio! Obrigado, Greg, pela sua confiança, pela sua paciência e pelo seu exemplo”.

Burke foi substituído por Alessandro Gisotti, que tem uma longa experiência na Rádio Vaticano e segue em poucos dias a de Andrea Tornielli como novo diretor editorial das mídias vaticanas e de Andrea Monda como novo diretor do L’Osservatore Romano, completando uma verdadeira “revolução” na comunicação da Santa Sé.

A entrevista foi publicada em Emmetv, 07-01-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

A que devemos a renúncia do porta-voz vaticano, Greg Burke, e da sua vice, Paloma Garcia Ovejero?

Há mais ventos que sopraram juntos. Uma causa remota e política é a da urgência – já crônica – de um novo passo da informação vaticana, adequado à tempestade em que o Vaticano e o papa se encontram hoje. Uma segunda, mediana no tempo e institucional, diz respeito à conclusão da reforma do setor midiático vaticano, que Francisco quer concluído de acordo com o projeto já aprovado. A razão imediata e subjetiva está na relutância dos dois renunciantes a aceitar o papel redimensionado que lhes era atribuído desde o início do novo percurso informativo e institucional.

O que você quer dizer com “novo passo da informação vaticana”?

Eu a vejo personalizada pela figura de Andrea Tornielli, que, no dia 18 de dezembro – 13 dias antes da renúncia dos dois –, foi nomeado como “diretor editorial do Dicastério para a Comunicação”. Combativo e tenaz, mas sobretudo com acesso frequente ao papa e com boas ligações em todo o sistema vaticano, ele foi se perfilando ao longo dos últimos cinco anos como o operador midiático mais preparado para tentar um trabalho de recuperação da imagem disputada do Papa Bergoglio e da sua defesa de ilações e acusações instrumentais.

Você quer dizer que foi para esse fim que Tornielli foi nomeado “diretor editorial” do Dicastério?

Sim, para isso. Eu não o vejo em um papel de gestor de negócios, como é – digamos – o do diretor editorial da editora Mondadori, mas sim em um papel de diretor do conjunto das mídias vaticanas na obra de divulgação da palavra e dos atos papais, e na correção também polêmica da sua recepção inadequada ou difamatória.

Você considera que esse trabalho não estava sendo realizado até hoje?

Sim, estava faltando. Ele também faltava com os papas anteriores: sempre as agências de notícias vaticanas [Sala de Imprensa, L’Osservatore Romano, Rádio Vaticano, Centro Televisivo Vaticano, site do Vaticano...] eram repúblicas independentes e até incomunicáveis. Quem compensava a falta de uma linha, antigamente, era o L’Osservatore Romano, pelo menos até o fim da vice-direção de Virgilio Levi (1983); e depois o porta-voz Navarro-Valls (1984-2006) e Lombardi (2006-2016). Mas, com o fluxo interminável e desenfreado da comunicação digital, aquelas indicações isoladas de uma resposta ou de uma correção não são mais suficientes. O Dicastério para a Comunicação nasceu para levar de volta à unidade as agências de informação. E eu imagino que foi confiada a Tornielli a tarefa de coordenar a orquestra.

Por que você diz que imagina isso e não diz que sabe disso?

Porque não se sabe qual é o papel do diretor editorial. Não é verdade que o cargo foi criado para Tornielli: ele existia no estatuto, mas nunca havia sido desempenhado por um responsável específico. Enquanto o padre Dario Viganò permaneceu à frente do Dicastério, ele havia reservado para si esse papel, ad interim. Depois, ninguém o sucedera. O estatuto prevê que cabe ao diretor editorial “a direção e a coordenação de todas as linhas editoriais de competência da Secretaria para a Comunicação”. Essa formulação é ampla e pode muito bem ser interpretada de acordo com a minha hipótese.

Essa coordenação não caberia ao responsável do Dicastério, Paolo Ruffini?

Certamente, no que se refere às relações institucionais e políticas com os outros Dicastérios, com a Secretaria de Estado, com o papa. Mas imagino que caberá ao diretor editorial no que diz respeito ao trabalho jornalístico.

Você escreveu que “não se deve excluir que Andrea Tornielli seja posto amanhã como porta-voz vaticano”: em que se baseia essa intuição?

Na base mais escorregadia que é a argumentativa. Vejo uma encruzilhada sobre o amanhã da comunicação vaticana, do ponto de vista da urgência de encontrar um guia que eu indicava antes. Ou as circunstâncias ajudarão Ruffini e Tornielli nesse trabalho de orquestra, e então Tornielli permanecerá como diretor editorial, e Gisotti, que deteve ad interim a direção da Sala de Imprensa, talvez deterá a plena titularidade. Ou, se o contexto piorar ainda mais, e essa coordenação não for eficaz, Tornielli poderá ser posto como porta-voz e se voltará ao papel forte de diretor da Sala de Imprensa, que Navarro-Valls e Lombardi tiveram.

Por que você vê como conflituosa a saída de cena de Burke e de Garcia Ovejero, se eles a indicam como pacífica e colaborativa?

Eu me ocupo do Vaticano há meio século e acho que aprendi a ler entre as palavras. Quando Paolo Ruffini escreve, no comunicado do dia 31 de dezembro, que “ficou sabendo” da decisão dos dois e da aceitação pelo Papa Francisco da renúncia deles, isso significa que os dois não trataram com ele, e que o papa não o consultou sobre a aceitação. Isso me leva a imaginar que os renunciantes foram ao encontro do papa para fazer valer as suas razões, que talvez foram de lamento sobre Ruffini e de solicitação para rever alguns pontos da reforma. E pode ser que Francisco confirmou a sua confiança no prefeito e a necessidade de avançar com a reforma. Daí as renúncias, dadas ou pedidas. Esse não me parece ser um procedimento consensual.

Você não encontra algum elemento brusco e autoritário na condução dessa reforma, como lamentam tantos expoentes antigos e novos da Rádio, do L’Osservatore Romano, da Livraria Editora Vaticana e agora talvez até da Sala de Imprensa?

Eles existem e não podem ser remetidos apenas à personalidade decisionista do Pe. Dario Viganò, que projetou a reforma e iniciou a sua implementação. Foi o próprio papa que repetidamente encorajou a linha decisionista, convencido de que, caso contrário, não se chegaria a lugar algum. Ele falou assim no dia 4 de maio de 2017, na primeira reunião plenária do Dicastério, que então se chamava de Secretaria para a Comunicação: “Reformar é dar outra forma às coisas, e deve-se fazer isso com inteligência, com mansidão, mas também com um pouco de ‘violência’, mas boa: a boa violência, para reformar as coisas”.

Não poderia ser algum momento de autoridade brusca que levou os renunciantes à sua decisão?

Eu acredito que sim. Mas, mais do que os modos, a questão foram os conteúdos. A Sala de Imprensa e o L’Osservatore Romano foram remetidos, pela reforma, a papéis executivos e divulgativos, distantes do protagonismo tradicional. É razoável que tenham recalcitrado.

Você acha que a reforma é boa e compartilha a “boa violência” reivindicada pelo papa?

Sim.

Portanto, você acredita que a triste saída de cena de Gian Maria Vian, diretor do L’Osservatore, e essas renúncias dos responsáveis da pela Sala de Imprensa eram inevitáveis?

Não. Deviam ser evitadas. Podiam ser evitadas. Mas o homem é fraco, e também a mulher. E também são fracos os chefes de dicastério e até os papas. E a regra de ouro de toda reforma é sempre a mesma: darás à luz na dor.

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