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08 Janeiro 2019

E no final chegou o "grande bispo", Francisco. Era impensável que a tragédia de 49 pessoas no mar, reféns da propaganda, não suscitasse uma reação do Papa. Claro: são muito mais que 49 pessoas e crianças que passaram por sofrimentos na última noite em todo o mundo. Mas ignorar aquelas 49 no mare nostrum não significaria ajudar mais, mas negar o Evangelho. Francisco então fala. Ele dá uma orientação para a Igreja italiana, da qual é primaz, muito política e muito cristã: aguardar para ver se a fenda que se abriu no governo poderá mudar a maneira católica de ver os dois partidos da coalizão.

O artigo é do historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha, publicado por La Repubblica, 07-01-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

A Igreja deve entender se aquele mundo católico conservador que deu crédito a Matteo Salvini desta vez irá acordar: e irá se perguntar se aqueles 49 "pobres-cristos" e " jesus- meninos", por quem Cristo derramou sangue na cruz, são realmente "a invasão". E se o catolicismo de baixa consciência democrática que foi confiado aos grillini (partido no governo) se questionará se o uso da linguagem da guerra (que é onde "mulheres e crianças" formam uma categoria protegida) é o que os representa.

A Igreja poderia fazer gestos marcantes (acomodar todos aqueles que estão nos Sprar nas catedrais; ou enviar 49 passaportes do Vaticano para o mar e pedir o respeito da Concordata): se prefere aguardar, sem ficar em silêncio, é porque conhece o axioma segundo o qual "nada de violento é perpétuo" (nihil violentum perpetuum). E sabe que sua tarefa - dar à dialética democrática consciências formadas e o "personalismo comunitário" de que Sergio Mattarella forneceu uma base teórica no discurso de fim de ano - deve ser feito neste período de violência sem alimentar a retórica salviniana do "milímetro".

A Liga (partido no governo) embarcou em uma longa campanha: começada em janeiro de 2018 e que só vai terminar em meados de 2019, quando terá que decidir se tentará transformar os votos europeus, feitos dos humores momentâneos, em uma tentativa de compra pela direita dos moderados e liberais Essa campanha interminável precisa calar sobre os grandes problemas da Itália (o trabalho, o crédito, a pesquisa, a Máfia, a credibilidade internacional, os big data, a inovação, a fragilidade do solo, etc.) e deixar quase todos hipnotizados sobre a mera questão da imigração. Não é uma ideia original: em todo o Ocidente é o tema da hora. E na Itália pode ser usado sem o mínimo desgaste, gabando-se justamente de não retroceder nem um "milímetro" em um país com 20 milhões de imigrantes internos e 5 de imigrantes externos. Consciente desse dispositivo ideológico, o vasto planeta da caridade cristã há tempo vem se movimentando sem mencionar nada do muito que faz. Tanto porque no cristianismo autêntico se age dessa maneira. Tanto para não fornecer combustível para a propaganda do "milímetro".

Assim, inclusive no último domingo, com uma astúcia diplomática muito elegante, o papa ignorou o governo italiano e dirigiu-se para a Europa: porque é certo. Mas também para ter tempo para entender a extensão do conflito que se abriu dentro do governo.

As partes da coalizão aprenderam que divergências, mesmo falsas, são indispensáveis para aumentar os consensos. Com o respaldo de um terço dos votos (que em uma democracia é bastante distante da meta de 51%) nem a Liga nem o Movimento Cinco Estrelas souberam criar aquelas correntes culturais internas que nos grandes partidos fidelizam seus militantes, preparam as alianças e selecionam as inteligências. Por isso eles devem fingir conflitos entre aliados, esperando que isso seja suficiente para ganhar aqueles poucos pontos percentuais que em um regime proporcional decidem os grandes equilíbrios de poder. Todos sabem que o risco é que depois ocorra algum evento - trágico - que transforme as escaramuças dos líderes em divisões das classes de referência. E é para entender isso que a Igreja decidiu aguardar sem ficar em silêncio.

Leia mais

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