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15 Mai 2018

“Uma fé viva tratada como uma peça de museu.” É assim que Ross Douthat define o Met Gala, baile de gala dos prêmios Oscar nova-iorquinos, que, neste ano, tinha como tema os “heavenly bodies”, os corpos celestiais, e que, no subtítulo falava da “moda e do imaginário católicos”. A edição foi dominada por Rihanna, vestida como papa.

A reportagem é do jornal Il Foglio, 14-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Entre os objetos disponibilizados pelo Vaticano para o evento, encontravam-se algumas relíquias de João Paulo II e do Papa Pio IX. A mostra correlata ao Gala em questão foi apresentada pelo cardeal Gianfranco Ravasi, no fim de fevereiro passado, no Palazzo Colonna, em Roma.

“Foram as lideranças da Igreja que decidiram, nos anos que se seguiram ao Concílio Vaticano II, que o apego à Igreja como cultura havia se tornado um impedimento à missão de pregar o Evangelho no mundo moderno”, escreve Douthat, que acaba de escrever um livro, To change the church [Mudar a Igreja], dedicado ao pontificado de Francisco e à grande evolução da Igreja Católica.

“Foram as suas lideranças que abraçaram uma abordagem diferente, em que o cristianismo católico tentaria entrar mais plenamente na cultura moderna, adotando seus estilos e seus hábitos – a arquitetura eclesiástica modernista e até mesmo brutalista, o vestuário casual, a música de violão, uma influência suburbana e protestante etc. – a fim de efetivamente transformá-la a partir de dentro.

“Foram as suas lideranças que decidiram que grande parte daquilo que Marcel Proust retratou como glória cultural do catolicismo – a missa antiga, acima de tudo, mas também uma multidão de costumes e rituais – precisava ser retirado a fim de ir ao encontro das pessoas em uma era mais desencantada.

“Essa ideia não era de modo algum absurda na teoria. Desde os tempos do Império Romano, através dos esforços missionários, o cristianismo muitas vezes avançou mediante a inculturação, importando uma mensagem religiosa coerente em várias formas culturais.

“Mas a tentativa do catolicismo de fazer o mesmo com a cultura moderna desde os anos 1960 parece ter fracassado amplamente. A cultura secular saudou a protestantização, a desmistificação e até mesmo a secularização da Igreja, louvou os bispos e os teólogos que buscaram isso, e depois simplesmente embolsou as concessões e ignorou as ideias religiosas que tais concessões deveriam fazer avançar. (...)

“Esse fracasso, e o modo como os católicos deveriam interpretá-lo, ajuda a enquadrar debates sobre a Igreja na era do Papa Francisco. Uma teoria é que a realidade dos últimos 50 anos sugere que a cultura moderna é inerentemente antirreligiosa ou anticatólica de forma duradoura, o que significa que a tentativa de adotar suas formas culturais e ‘acompanhar’ seus cidadãos inevitavelmente acabará na dissolução da própria Igreja.

“Portanto, a única abordagem plausível para o catolicismo é oferecer a si mesmo não como uma capelania dentro do liberalismo moderno, mas como uma cultura alternativa completa em si mesma. (...)

“O outro ponto de vista é de que, de fato, a inculturação não foi longe o suficiente, que a Igreja pode ter mudado sua liturgia e seus costumes, mas ainda é contida pelos seus dogmas abstratos e seus legalismos áridos, e que um último salto na modernidade, um renovado compromisso de acompanhamento, compreensão e adaptação, é necessário para que a Igreja obtenha o que ela estava procurando quando começou seu grande projeto de desmistificação há 50 anos.

“Como pontífice, Francisco esteve em ambos os lados desses debates. O radicalismo de sua visão econômica e ecológica, muitas vezes retratado simplesmente como liberal, na verdade, representa uma espécie de pessimismo de esquerda que, sem dúvida, remete às críticas extenuantes da modernidade lançadas pelos papas do século XIX. E, às vezes, esse radicalismo tem sido acompanhado pela sua disposição de se unir aos membros conservadores do seu rebanho na guerra cultural – como recentemente no caso Alfie Evans na Inglaterra, em que o papa acabou em um conflito público com o tipo mais culturalmente acomodatício de católicos sobre adiar ou não o atendimento médico e sobre privar ou não de oxigênio uma criança com problemas cerebrais, porque sua vida já não era mais considerada como válida.

“Mas só às vezes; em muitas outras frentes, a era Francisco tem sido uma primavera para a acomodação e a inculturação e, especialmente, para o catolicismo alemão secularizante e protestante que ajudou a forjar a revolução original dos anos 1960, e cujas lideranças acreditam que apenas a modernização pode preencher novamente suas igrejas vazias. (...)

“Francisco e outros aspirantes a modernizadores estão certos, e sempre estiveram certos, de que o cristianismo católico não deve negociar com o medo. (...)

“O caminho pela frente para a Igreja Católica no mundo moderno é extraordinariamente incerto. Mas não há nenhum caminho plausível que não envolva mais do que aquilo que foi exposto e apropriado e blasfemado de novo em Nova York na noite de segunda-feira, mais do que aquilo que já tornou o catolicismo, e que poderia torná-lo novamente, grande e estranho.”

Leia mais

  • Livro sobre 5 primeiros anos de Francisco traça análise pessimista
  • Declínio e Cisma na Religião. Artigo de Ross Douthat
  • A Inquisição vem aí
  • Por que o Met Gala é bom para o catolicismo
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  • Evangelização e "inculturação". Artigo de Gianfranco Ravasi
  • "Não tenham medo do conflito": a inculturação do Evangelho, segundo Bergoglio
  • Podemos falar de inculturação do cristianismo na Ásia?

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