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Na Cruz, um diálogo feito de silêncio... Sexta-feira da Semana Santa

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01 Abril 2021

 

A reflexão bíblica é elaborada por Adroaldo Palaoro, padre jesuíta, comentando o evangelho da Sexta-Feira Santa, ciclo B do Ano Litúrgico, que corresponde ao texto de João 18,1-19,42.

 

Eis o texto.

 

+ A oração de hoje é profundamente silenciosa: trata-se de acompanhar Jesus no seu caminho em direção ao Gólgota e sua morte na Cruz.

+ Silenciar o corpo, a mente, o coração... através dos “preâmbulos”: oração preparatória, composição vendo o lugar, petição da graça...

+ Antes de “fazer o caminho” com Jesus até à Cruz, leia as indicações abaixo, como motivação para a experiência:

- O “Deus Crucificado” é, junto à Ressurreição, a realidade mais radical de nossa fé. Ela nos fala da fragilidade humana, assumida pelo mesmo Deus; fala-nos da paz como único caminho, frente às outras sendas construídas sobre o ódio, a violência ou a lei implacável; fala-nos do amor como a maior transgressão num mundo onde muitas pessoas são etiquetadas como indignas de serem amadas; fala-nos da dor de Deus, um Deus que não é distante, alheio ou indiferente à criação que saiu de seu coração; um Deus próximo até o ponto de esvaziar-se em nós, conosco, por nós; fala-nos de compromisso, de uma aliança inquebrantável e de risco; fala-nos de vítimas inocentes e de verdugos inconscientes que não sabem o que fazem; fala-nos da fidelidade de Deus no seu diálogo com a humanidade, mesmo diante da rejeição do ser humano a entrar em sintonia com esse diálogo amoroso....

Portanto, a Cruz se revela como a expressão mais radical do diálogo amoroso de Deus: um diálogo sem palavras, mas ela é a mais eloquente, pois fala de entrega, de solidariedade, de fidelidade total...

- Falar do silêncio de Deus e de “como a Divindade se esconde” (EE. 196) é adentrar-nos no Mistério que está presente em toda existência: ausência, dor, fracasso, morte... Sem Cruz não há passagem para a Vida, não há Ressurreição.

Na Paixão e morte de Jesus, o Silêncio de Deus não é um silêncio vazio. É um silêncio eloquente, que nos fala: revela, desvela sem dizer, mostrando uma vida que não necessita palavras, a vida de Jesus que é puro amor até o fim e que, por sua vez, desvela o puro Amor de Deus.

A Cruz, por um lado, é símbolo da indiferença que mata toda possibilidade de diálogo, gerando sofrimento, exclusão e violência. Por outro lado, a Cruz de Jesus Cristo é sinal fecundo de que o ser humano não se rende à indiferença, que é capaz de se compadecer, amar e entregar a própria vida pelos outros.

- Jesus foi Aquele que não ficou indiferente diante da fome, da doença, da violência e da morte... Seu modo de ser, suas opções, sua liberdade diante da lei, da religião, do templo, seus encontros escandalosos com os pobres e excluídos..., desestabilizou tudo, pôs em crise as instituições e as pessoas encarregadas da religião. Jesus foi condenado como herege e subversivo, por elevar a voz contra os abusos do templo e do palácio, por colocar-se do lado dos perdedores, por ser amigo dos últimos, de todos os caídos. Tornou-se um perigo a ser eliminado.

A primeira coisa que descobrimos ao contemplar o Crucificado do Gólgota, torturado injustamente até à morte pelo poder político-religioso, é a força destruidora do mal, a crueldade do ódio e o fanatismo da mentira. Precisamente aí, nessa vítima inocente, nós seguidores de Jesus, vemos o Deus identificado com todas as vítimas de todos os tempos. Está na Cruz do Calvário e está em todas as cruzes onde sofrem e morrem os mais inocentes.

- “Jesus morreu de vida”: de bondade e de esperança lúcida, de solidariedade alegre, de compaixão ousada, de liberdade arriscada, de proximidade curadora...

Nesse sentido, a cruz de Jesus não é um “peso morto”; ela tem sentido porque é consequência de uma opção radical em favor do Reino. A Cruz não significa passividade e resignação; ela nasce de sua vida plena e transbordante; ela resume, concentra, radicaliza, condensa o significado de uma vida vivida por Jesus na fidelidade ao Pai que quer que todos vivam intensamente.

- Nos evangelhos, a Paixão de Jesus não é uma simples sequência de fatos, mas um confronto entre pessoas. Os diversos personagens entram em contato direto com Jesus, reagindo cada um a seu modo, vivendo cada qual o mistério do próprio chamado e da própria tomada de posição frente a proposta de Jesus.

Contemplar toda a galeria de pessoas que se encontra com Jesus. Cada qual com uma resposta diferente, diante de Jesus sempre igual em sua atitude de disponibilidade e de entrega.

- Os evangelistas dão um destaque especial à presença das mulheres no caminho da Cruz, solidárias com Aquele que era vítima da indiferença cruel.

Estão ali, precedendo-nos no caminho, e não dizem nada. É seu corpo, são seus gestos, suas mãos, seus olhos, seu silêncio... que falam por elas. A linguagem delas é a linguagem do encontro solidário. Se elas podem permanecer nessas circunstâncias, é porque amaram muito. Elas nos falam de resistência e de fidelidade, de uma presença comovedora. Estão juntas, expostas a outros olhares, como comunidade de discípulas em torno a seu Mestre, que lhes ensina, agora sem palavras, uma sabedoria muito maior.

- Em meio à impotência, elas não se afastam da dor experimentada ao ver sofrer a quem mais se ama, senão que se expõem ao olhar d’Aquele cujo rosto foi desfigurado.

Sobem com Ele ao lugar do abandono e da ingratidão, levantando uma ponte de proximidade e de solidariedade que cruza a totalidade da vida de Jesus.

Elas acompanharam a vida de Jesus muito de perto, “à sombra”, e agora, a morte d’Ele lança uma forte luz sobre elas, tornando-as visíveis para que todos saibam quem são elas.

Elas têm a coragem de permanecer ali, acolhendo o acontecimento em toda sua crueldade e profundidade; elas estão de pé, enquanto outros desistiram ou se afastaram assustados.

Daqui para a frente elas se tornarão pedagogas de um encontro que gera humanidade; elas estenderão suas mãos sobre os necessitados, com o mesmo desejo com que Jesus as estendeu, para tocar voluntariamente as pessoas enfermas, selando uma aliança, um “pacto de ternura”, com todos os desprezados e excluídos.

- Através da contemplação, entre no caminho com Jesus, até o Calvário (cap 19 de João). Olhe as pessoas, escute o que elas dizem; observe as diferentes reações das pessoas: os soldados, as mulheres, Pilatos, a multidão... Basta estar presente, silenciosamente, deixando-se afetar pelas cenas e pelas atitudes das pessoas diante de Jesus, com a Cruz às costas.

- Faça seu colóquio a Jesus, o homem da fidelidade ao Projeto do Reino em favor da vida. Ele doa vida para que todos tenham mais vida.

- Finalize sua oração, rezando “Alma de Cristo”.

- Registre no caderno os apelos, moções... que brotaram da oração.

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  • “A estética da cruz provoca a uma decisão radical que põe o nosso corpo a serviço do próximo". Entrevista especial com Ademir Guedes Azevedo
  • Jesus de Nazaré. Humanamente divino e divinamente humano. Revista IHU On-Line, no. 336
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