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22 Março 2019

A imagem da sarça que arde sem se consumir prefigura o mistério deste Deus que vai revelar seu nome numa dupla formulação: «Eu sou aquele que sou» e «Eu sou». É o Deus que promete permanecer eternamente presente e em ação no meio de seu povo. Deus que é um fogo ardente, inextinguível. Moisés viu aquela sarça em chamas e ouviu a voz de Deus; seu ministério realiza-se, contudo, na dor. Jesus, por sua vez, reconhece não ser bem sucedido: a figueira não deu frutos. Mas, assim como o vinhateiro da parábola, o Senhor não se desencoraja. Está repleto de uma possibilidade inesgotável de confiança. Seu amor arde sem se consumir.

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando o evangelho do 3º Domingo da Quaresma - Ciclo C (24 de março de 2019). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Referências bíblicas:

1ª leitura: “Assim responderás aos filhos de Israel: ‘Eu sou’ enviou-me a vós” (Êxodo 3,1-8.13-15)
Salmo: Sl. 102(10,3) - R/ O Senhor é bondoso e compassivo.
2ª leitura: A Escritura conta a vida de Moisés com o povo no deserto para nos advertir (1Co 10,1-6.10-12)
Evangelho: “Se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo” (Lucas 13,1-9)

Deus é inocente em relação ao mal que fazemos

Apesar do livro de Jó e de várias outras passagens da Bíblia, os hebreus ligavam facilmente o mal que nos aflige ao pecado. Quando se é testemunha de uma catástrofe, é reconfortante poder dizer das vítimas que elas não procuraram aquilo. A imagem de um Deus que pune não desapareceu totalmente de nossas mentalidades, e ainda se escuta pais que dizem a um filho culpado por alguma bobagem: "Deus castiga". Nada disso! Deus não pune nem provoca de jeito nenhum o mal que nos aflige.

Gênesis 1 diz que, no final da criação, "Deus viu que era bom". Mas, sempre no mesmo capítulo, lemos que este universo foi confiado ao homem para que ele o administrasse e o humanizasse. Ora, não poderia o próprio Deus humanizá-lo desde o início? Não, porque assim não teríamos sido feitos à sua imagem e semelhança. Para isso é necessário que também o ser humano seja criador.

Um detalhe, porém: para sermos imagem de Deus temos de fazer coisas boas sim, mas sempre livremente. Não poderíamos ser forçados, estar condenados a «fazer o bem». Foi Pilatos e não Deus, quem escolheu o mal e a morte, fazendo com que os galileus fossem massacrados enquanto ofereciam um sacrifício. É o seu pecado que está na origem desta tragédia e não o das vítimas. A vontade de Deus é fazer viver, não fazer morrer. Refratários à verdade que proclama estar tudo no mundo submetido ao homem, ainda há quem se pergunte por que Deus "permite" isto ou aquilo...

Ora, Deus não permite nada, em absoluto; não permite nem proíbe. Deus simplesmente nos prescreve o amor, amor pelo qual chegaremos à sua semelhança. A justiça de Deus não é a que pensamos. Para nos justificar, foi preciso que um justo desse sua vida e, assim, sofresse a mesma sorte do culpado. Um excesso de injustiça que o Filho, imagem perfeita do Pai, iria subscrever: Deus não quis arrolar-Se entre os nossos assassinos, mas sim entre as suas vítimas.

Homens em conflito

Não existem somente os males pelos quais somos responsáveis. Também existem terremotos, inundações, acidentes... Hoje se busca sempre alguma falha humana na origem dos sinistros. Mas nos encontramos com frequência diante do imprevisível e da impossibilidade de designar os responsáveis. E, então, Deus é o responsável? A Bíblia vê as coisas de outro modo. No capítulo 3 do Gênesis, Deus constata que o pecado do homem, a sua vontade de decidir por si mesmo o que é bom e o que é mau, colocou-o num conflito multiforme: conflito entre o homem e a mulher (3,16), conflito dos homens com a natureza (3,17-19) e conflito dos homens entre si (4,9). A Bíblia toda está cheia dessas diversas oposições, até o dia em que o Mestre, na Cruz, colocou-se na posição de escravo.

Então, agora sim, Paulo vai poder escrever que (do ponto de vista do estatuto social) não há mais nem homem nem mulher, nem escravo nem homem livre, nem judeu nem pagão... Agora há somente o Cristo, que é tudo em todos. Temos aí então outro conflito mais fundamental; aquele que Gênesis 3 simboliza pela imagem da hostilidade entre a descendência da mulher e a da serpente, figura do mal. Esta descendência, no horizonte, é o Cristo, o "Filho do homem". Ele se fará serpente (João 3,14) para que o mal do homem seja crucificado.

A injustiça de Deus

Mas o que quer Jesus nos fazer compreender quando diz: "Se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo"? Não voltamos aqui, assim, à ideia da punição divina? Absolutamente! Converter-nos significa: ir em direção á nossa verdade de homens e mulheres, humanizar-nos.

Fora isso, não há para nós outra opção que não seja o nada. Ou somos imagem e semelhança de Deus ou não somos nada, ou seja, destinados à morte. Somente o amor, pelo qual nos assemelhamos a Deus, pode nos fazer superar a morte. Ao amor, portanto, é que temos de nos converter, a este amor que nos faz superar as divisões e os conflitos. Foi este amor que conduziu o Cristo a submeter-se à morte que nos espera a todos nós, solidários que somos, de diversas maneiras, do mal -do anti-amor- que envenena o mundo.

Eis que ele, contudo, é o único justo, o único não destinado à morte. O único que mantém perfeito acordo com a natureza e com os seus semelhantes (é este um dos sentidos das curas e de outros "sinais"). Por ele, crucificado, fomos postos sob o regime da injustiça de Deus, injustiça que paga a mesma quantia ao operário da última hora e ao que trabalhou desde manhãzinha. Segundo a lógica da justiça, deveríamos todos "morrer do mesmo modo". Mas, no caminho da nossa morte, encontramos o Cristo crucificado. Ele venceu a morte e, por ter-se feito solidário conosco em nosso destino de pecadores, somos solidários com Ele em sua ressurreição.

Da parte do homem, é impossível entrar no reino de Deus. Mas o que é impossível ao homem é possível a Deus (Lucas 18,27). A paciência do vinhateiro para com o sarmento estéril é inesgotável.

Leia mais: 

  • Comentário de Adroaldo Palaoro:  O círculo infernal da culpa 
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: A paciência e a misericórdia Deus não têm limites
  • Comentário de José Antonio Pagola:  Antes que seja tarde
  • Comentário de Enzo Bianci: "Deixe a figueira por mais um ano!" 
  • Comentário de Marcel Domergue: Deus está o tempo todo junto de seu povo
  • Comentário de Marcel Domergue: A figueira não deu frutos, mas o Senhor não se desencoraja
  • Comentário de Luciene Lima Gonçalves: 3º domingo da Quaresma - Ano C - Aprender com o Mestre a dar frutos
  • Comentário de Raymond Gravel: Quer segui-lo? Por que se converter? (Lc 13,1-9)
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