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12 Dezembro 2018

Il vangelo secondo Mafalda. Marco Dal Corso. Claudiana: Torino, p. 96, € 11,90
Il vangelo secondo i Simpson. Brunetto Salvarani. Claudiana: Torino, p. 184, € 14,50
Teologia per tempi incerti. Brunetto Salvarani. Laterza: Bari-Roma, p. 199, €17
(Fotos: Capa dos livros | Divulgação)

A Bíblia em quadrinhos. Os ensinamentos sagrados transmitidos através das tiras: as falas da pequena, impertinente menina desenhada por Quino ou pela disfuncional família criada por Matt Groening.

O artigo é de Gianfranco Ravasi, cardeal italiano e prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, publicado por Il Sole 24 Ore, 09-12-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Anos atrás, a editora Einaudi decidiu publicar em pequenos volumes alguns textos bíblicos particularmente estimulantes, mas fazendo que fossem introduzidos por figuras da cultura contemporânea a partir de percursos pessoais, não raras vezes alheios ao mundo religioso. Para a coletânea dos 150 Salmos foi envolvido Bono, o famoso líder do U2, de origem católica irlandesa. Eu gostaria de citar um trecho de sua introdução.

"Quando eu tinha 12 anos, eu era fã de Davi, ele era uma figura familiar ... como uma estrela pop pode ser familiar. As palavras dos Salmos eram poéticas e ao mesmo tempo religiosas. E ele era um personagem dramático, porque antes que a profecia se cumprisse e Davi se tornasse rei de Israel, aconteceu de tudo a ele. Ele foi forçado ao exílio e acabou numa caverna em alguma remota cidade fronteiriça onde precisou enfrentar uma tremenda crise de identidade e se sentiu abandonado por Deus. Mas justamente aqui a novela fica interessante: parece que naquela caverna Davi tenha composto o primeiro Salmo, um blues. E muitos salmos me parecem exatamente isso, blues: o homem que clama a Deus, Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste? Por que ficas longe do meu grito e das palavras do meu lamento? (Salmos 22,2)”.

Não deve surpreender esta impressão bíblica em um cantor de rock, embora exegeticamente muito aproximativa, porque tivemos a oportunidade, em várias ocasiões de relatar o mesmo fenômeno em outros personagens da música contemporânea, como Dylan e Springsteen. Essa ramificação, muitas vezes cársica, de motivos bíblicos pode ser ampliada a outros gêneros e personagens inesperados. Aliás, a uma análise semelhante de presenças sagradas inesperadas a editora Claudiana dedicou toda uma coleção com o título anódino "Nostro tempo". Pois bem, no último volume foi tentada uma sondagem surpreendente no horizonte dos quadrinhos, cujo nascimento como gênero de massa geralmente é remontado às charges do Yellow Kid, que apareceram em 1895 no "New York World". Desde então, espalhou-se um verdadeiro mar de tiras e aqueles da minha geração ficaram fascinados pelo "Sr. Bonaventura" do "Corriere dei Piccoli" e, depois, pelo Mickey da Disney, até o "Vitorioso", "Linus", e o “Corto Maltese” e assim por diante.

Marco Dal Corso, professor de teologia que já teve em seu currículo um curioso ensaio sobre Bíblia e futebol, também publicado pela Claudiana, se ensaia agora com um dos mais divertidos escritores de tiras, objeto a várias análises também semióticas (também Eco era apaixonado por ele), que é o argentino Quino, nome artístico de Joaquín Salvador Lavado, nascido em 1932. Ele é o pai da pequena atrevida e terrível Mafalda, em perpétua polêmica com o mundo dos adultos, que despe dos véus de todas as suas hipocrisias. Uma de suas falas vem espontaneamente à minha mente: "Amar a humanidade não é um grande esforço. Difícil é amar o vizinho!" E o pensamento corre paralelo a outro ícone das tiras em quadrinhos, o norte-americano Charles M. Schulz (1923-2000), o criador dos Peanuts, que colocava na boca de seu pequeno doce cãozinho Snoopy, a mesma amarga constatação: "Adoro a humanidade ... são pessoas que eu não suporto!"

Tirinha do Peanuts publicada no Brasil (Foto: Reprodução)

 

Reprodução da imagem do desenho do Snoopy com Charlie Brown

Mais "furiosa", Mafalda assume também outras categorias éticas evangélicas, que Dal Corso ilustra tanto em seu perfil teológico, como na versão alegre da menina. Estamos pensando na seleção de tiras sobre o tema da justiça reproduzidas no livro. Elas são idealmente iluminadas pela pergunta que ela e seus amigos dirigem ao leitor: "Por que neste novo ano não iniciar finalmente a construção sempre adiada de um mundo melhor?". Mas a última fala é a dela, amarga e realista: "Ou algum tolo perdeu os projetos?" E quando seu amigo Felipe aponta: "O mundo está indo mal há séculos. Você me ouviu, há séculos! "Mafalda prontamente responde:" Então o culpado deve estar morto. Covarde!". Também a pobreza, a liberdade, o mal e o sofrimento surgem com uma carga de moralidade evangélica. O "laico" Quino não hesita eventualmente a colocar em cena até Deus com a pergunta da pequena para a mãe: "É verdade que Deus está em toda parte". À resposta afirmativa, Mafalda comenta preocupada: "Coitadinho!"

Reprodução da imagem do personagem de Quino, Mafalda

Na prática, o aspecto mais evangélico da menina é interpretar a realidade através dos olhos das crianças que, de acordo com Jesus, são o modelo para entrar no Reino de Deus ("A não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus”, Mateus 18, 3).

Agora vamos passar para um grupo de viés bem mais complicado e duro de personagem, a disfuncional família Simpson, criada por Matt Groening em 1954, que apareceu na televisão em 1987 e desde então se tornou um fenômeno cult, a tal ponto que o Oxford English Dictionary não hesitou em também classificar a contrariada exclamação de Homer, D'oh! Para esses pais e filhos, que inocentemente refletem vícios e virtudes, bem e mal da humanidade, é reservado um verdadeiro estudo por parte de um teólogo e escritor a quem devemos muito neste e em outros âmbitos da expressão, Brunetto Salvarani. Sim, porque é graças a ele que muitos perceberam que a Bíblia é tudo menos uma empoeirada parafernália de histórias do passado.

Família Simpson (Foto: Divulgação | Fox TV)

Na verdade, ele tem continuamente demonstrado a sua contínua penetração na cultura não só clássica (na esteira do "grande código" da Northrop Frye), mas também contemporânea, não apenas galgando picos literários, mas também se embrenhando no vale das atuais formas de arte, como a canção de De André ou Leonard Cohen, a quem ele dedicou dois extraordinários retratos "bíblicos" (sempre pela Claudiana), até chegar justamente aos Simpson. A sua viagem narrativa, ao contrário daquela de Dal Corso que procede de maneira impressionista, é agradável, mas fortemente documentado com base em análise de cerca de setenta episódios da série de televisão e cinema. A leitura também é capaz de ironia, já a partir do jogo inicial do subtítulo, De Bart a Barth, onde estão reunidos um dos três agitados e rebeldes irmãos Simpson, Bart, e o pomposo teólogo protestante Karl Barth.

Assista à apresentação do grupo Grupo Voice Inn cantando Hallelujah, de Leonard Cohen, na abertura do XVIII Simpósio Internacional IHU. A virada profética de Francisco.

Visualizar esta foto no Instagram.

Voice In cantou Hallelujah de Leonard Cohen para celebrar a inauguração do Espaço IHU na Unisinos Porto Alegre

Uma publicação compartilhada por Instituto Humanitas Unisinos (@_ihu) em 21 de Mai, 2018 às 2:52 PDT

Gioele Dix, outro personagem criativo do nosso panorama cultural, no seu prefácio capta o coração da sinopse realizada por Salvarani nos Simpson. Citando-o, diz que eles incorporam "aquele território franco no qual habitam uma confusão de clichês e manias, medos e paixões, revival e nostalgia”, e conclui enfatizando “o parentesco com a narrativa bíblica que oferece o pior (mas às vezes até mesmo o melhor) de homens e mulheres, com linguagem crua, sem mediações ou alusões”. E já que estamos no assunto e na companhia do autor, gostaríamos de concluir com um conselho.

Se algum leitor quisesse ler a Bíblia com olhos desprovidos das lentes do prejuízo da sacralidade, da confessionalidade e até do moralismo - lentes frequentemente usadas no âmbito "laico" - siga a Teologia para tempos incertos de Salvarani. É um itinerário na região de Sagradas Escrituras cruzando personagens frágeis e profundamente "verdadeiros", como Jonas, Noé, Jacó, Jó, Eclesiastes, o próprio Jesus e a sua Igreja. Assim vai se descobrir uma escola viva da humanidade cujos rostos são os mesmos que encontramos em nossas casas ou estradas ou no espelho quando nos olhamos de manhã, com as mesmas ansiedades e expectativas, com as mesmas dores e alegrias.

Leia mais

  • Bíblia: entre sangue, violência, eros e arte. Artigo de Gianfranco Ravasi
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  • Para Bono, o rei Davi cantava blues e Jesus é um punk
  • A emergência de uma humanidade atravessada pela hospitalidade. Entrevista especial com Marco Dal Corso
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