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Angelo Scola. | Foto: reprodução Youtube

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22 Agosto 2018


"Ho scommesso sulla libertà" 
(Eu apostei na liberdade,
Solferino, 300 páginas,
18 € nas livrarias em 23 de agosto)

 É redutivo começar a ler a autobiografia de um dos homens europeus mais importantes da Igreja pela pergunta sobre o Conclave. Mas é inevitável. "Ao contrário de 2005, onde rapidamente emergiu um nome, precisamente aquele de Ratzinger, que depois seria eleito, o conclave de 2013 começou sem um candidato", diz Scola. Que, antes de deixar Milão, havia falado aos seus colaboradores: "A renúncia de Bento XVI é um fato sem precedentes na história da Igreja nos últimos séculos e preanuncia um novo Papa igualmente sem precedentes. Tenham certeza de que não serei eu”. E agora acrescenta: "Nunca acreditei na possibilidade de me tornar Papa. E assim não sofri por esse motivo. Devo admitir, no entanto, que, com base no que os jornais escreveram, sofri certa marginalização. Depois do conclave fui considerado o adversário que perdeu o desafio contra Bergoglio, o cardeal nostálgico dos Papas anteriores, o homem do passado. E isso, obviamente, não me agradou".

A reportagem é de Aldo Cazzullo, publicada por Corriere della Sera, 19-08-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

É um livro muito rico, essa longa entrevista com Scola ao enviado de 'Avvenire' Luigi Geninazzi, Ho scommesso sulla libertà, publicado pela editora Solferino. A começar pelos retratos dos três Papas que o ex-patriarca de Veneza e ex-arcebispo de Milão conheceu de perto.

Bergoglio já o conhecia. Ele o havia encontrado na Argentina e depois no Sínodo dos Bispos: "Lembro-me da delicadeza de suas intervenções e da seriedade de sua atitude. Durante os intervalos das reuniões quase sempre permanecia sentado em seu lugar, silencioso e curvado sobre suas anotações, sinal de uma personalidade muito reservada. Inclusive por isso fiquei muito impressionado pelo caráter aberto, jovial e irônico que manifestou quando se tornou Papa. Vejo nisso a confirmação da especial ‘graça de estado’ que investe o eleito para o trono de Pedro".

Scola afirma que "o aparecimento de um Papa como Francisco foi um golpe salutar no estômago que o Espírito Santo aplicou para nos acordar." Mas identifica "uma coisa que une muitos críticos e até mesmo muitos admiradores do Papa Francisco: o desequilíbrio do juízo. Os primeiros ficam com raiva porque Francisco não diz o que eles pensam. Os segundos se consideram satisfeitos porque Francisco diria o que eles sempre têm dito e pensado nos últimos cinquenta anos, que teriam visto a traição do Concílio Vaticano II, somente agora, finalmente e plenamente aplicado. As coisas não são assim". Os falsos amigos de Francisco veem na sua pregação um retorno ao puro Evangelho; como se ocupar-se dos novos direitos, das neurociências, da inteligência artificial e do aborto significasse se distrair "da autêntica mensagem de misericórdia de Cristo". Scola, ao contrário, está convencido que a Igreja deva trazer a sua proposta de boa vida no debate público, e até mesmo nos lugares onde as decisões são tomadas, da Rede ao Parlamento. Quanto ao estilo, "eu não estou entre aqueles que mudaram a cruz peitoral substituindo-a com uma lata para imitar o Papa. Eu mantive a que eu tinha. E continuei a presidir as cerimônias solenes vestindo casulas preciosas conservadas no Museu do Duomo, como a tradição pede"; incluindo o anel "com um belíssimo camafeu que pertencia ao Cardeal Schuster". "Eu me sentiria ridículo se tivesse que adotar um estilo, no sentido de comportamento exterior, que não é meu". Mas, como bispo de Grosseto, "ia visitar pacientes de AIDS, quando ainda a doença era sinônimo de terrível sofrimento e morte certa. O mesmo fiz com as mulheres da prisão feminina em Veneza. E nas periferias de Milão”.

Há uma parte da história da Itália e da Igreja, nas memórias de "Dom Angelo". A ocupação alemã, e as tentativas desesperadas para interceptar o pai motorista de caminhão que não sabia que havia mudado a senha necessária para entrar no edifício tomado pelos nazistas, onde a família Scola morava em uma casa de 35 metros quadrados. A chegada dos norte-americanos e a descoberta do chocolate, roubado às escondidas da mãe. A fé "transmitida com leite e ternura". O compartilhamento das ideias políticas do pai socialista. A descoberta do "gênio educador" do Padre Giussani: "Com ele você nunca brincava e todos estavam sempre felizes", mesmo durante as discussões à beira do confronto. A viagem a Paris no verão de 1968 e as manifestações no Quartier Latin. A doença que o deixou em coma, a um passo da morte. O encontro com o jovem empreendedor da Edilnord, Silvio Berlusconi. A experiência com a psicanálise. As noites passadas com Wojtyla em oração no chão de braços abertos, como se estivesse na cruz. O aviso pelo então Cardeal Ratzinger: "Padre Angelo, não dê conselhos a quem não os pediu." A amizade com o grande teólogo Hans Urs von Balthasar, que conversava à noite com a mística Adrienne von Speyr, morta há anos. O "duplo pecado original" que sentia em si mesmo por causa da formação em CL (Comunhão e Libertação). A carta de Carrón a Bento XVI, que esperava a chegada de Scola a Milão e criticava seus antecessores Martini e Tettamanzi "com expressões sucintas e um tanto desajeitadas”. O veto de Bertone à nomeação de Scola como presidente da Conferência Episcopal. Os juízos lisonjeiros sobre Ruini e Bagnasco. A relação com o Islã. Os anos de Veneza e Milão, o seu retiro em suas amadas montanhas acima de Lecco, e as reflexões sobre o futuro de um homem que ainda tem muito a dizer. A começar por uma ideia forte: Jesus não é um falecido, mas um contemporâneo; e o cristianismo nada mais é que o encontro com Ele.

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