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A cavalgada do Papa gaúcho

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11 Julho 2018

"O gaúcho que se tornou Francisco deve percorrer não só os infinitos pampas, mas as pradarias, montanhas e vales do planeta, porque o mundo inteiro é a sua terra, enquanto a Igreja romana hoje está presente - às vezes de forma maciça, outra em comunidades germinais - em todos os países", escreve Luigi Sandri, jornalista e escritor, em texto publicado por Trentino, 06-07-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Texto extraído da introdução do livro recentemente publicado "Il papa gaucho e i divorziati. Questo matrimonio (non) s’há da fare” (O papa gaúcho e os divorciados. Este casamento (não) vai ser feito, de Luigi Sandri, Arachne Editrice).

Eis o texto.

O gaúcho hoje é como um mito do passado, na Argentina, porque o progresso, as ferrovias e outros meios de comunicação têm transformado a realidade social e agrícola onde vivia uma vez o peão - o gaúcho, na verdade - que, sempre junto com seu inseparável cavalo, andava pelos pampas, as imensas pradarias do país. Com o poema épico El Gaucho Martín Fierro, de 1872, José Hernández representou o cavaleiro ousado, generoso, hospitaleiro, fiel na amizade respeitosa de um código de justiça que devia caracterizar a sociedade, parte viva da terra, no vasto território de que ele se sentia guardião.

"Mi gloria es vivir tan libre como el pájaro del cielo" - cantava o herói celebrado pelo escritor. Portanto, ao chamar de gaúcho Jorge Mario Bergoglio, em 13 de março de 2013 eleito bispo de Roma, ele está sendo definido como homem afetuoso, positivo, valente, filho de uma pátria bem determinada, mas disposto a se sentir em casa em todas as pátrias. E, como para os gaúchos de Cone Sul da América, pressionados - hoje - entre a guarda das tradições do passado e a inserção no avanço da modernidade, ele também, mutatis mutandis, encontra-se a se deslindar dentro dessa complexa inevitável tensão, fecunda, mas também dolorosa.

O gaúcho que se tornou Francisco deve percorrer não só os infinitos pampas, mas as pradarias, montanhas e vales do planeta, porque o mundo inteiro é a sua terra, enquanto a Igreja romana hoje está presente - às vezes de forma maciça, outra em comunidades germinais - em todos os países.

E acima de tudo, ele precisa "repercorrer" toda a história de sua Igreja, para preservar a sua herança de dois mil anos, porém não como um museu morto, mas como uma fonte viva. Tentando, se possível, salvaguardar palavras antigas, mas irrigando-as de nova vida em face dos desafios que aguardam o pastor de um rebanho composto por um bilhão e trezentos milhões de fiéis. Em tal contexto situa-se o problema da família ("cristã" ou não) que Francisco quis abordar juntos com os bispos em dois sínodos (2014 e 2015) e, depois delinear em sua Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris laetitia.

Examinaremos o texto e, nele, aprofundaremos em especial a questão da possibilidade, ou não, de pessoas divorciadas e recasadas civilmente poderem ou não receber a Eucaristia.

Na mídia, mas também nos documentos do Vaticano, o tema em questão é frequentemente resumido com as palavras "divorciados recasados": locução que oculta as "divorciadas recasadas".

Mas mencionar em todas as ocasiões os dois gêneros seria pesado; mencionar apenas um, por outro lado, seria injusto com as mulheres.

Também repetir mil e mil vezes "pessoas divorciadas e recasadas civilmente" acabaria por tornar a leitura enfadonha.

Assim, optamos por uma abreviação, usada continuamente: d&r = pessoas divorciadas e recasadas pelo rito civil. Pode parecer uma abreviação esquisita; mas, na realidade, é uma escolha respeitosa.

Mas, vamos à essência: como resolveu o problema, o papa gaúcho? Vamos falar, é claro, do fundamento de seu discurso: reafirmação da doutrina, mas variações substanciais na pastoral.

E depois nós apresentaremos as respostas do episcopado mundial, do mundo teológico e dos grupos de fiéis às suas indicações: muitos "sim" entusiastas, mas, também, "não" definitivos - principalmente dos cardeais.

Essa oposição, embora minoritária, é baseada em objeções que consideramos confirmadas por determinada tradição sólida e, porém, fracas, se o parâmetro de medida for, ou voltar a ser, o Evangelho, e também a doutrina-prática da Igreja primitiva. No entanto, os "não" têm do seu lado, ou consideram ter, o magistério papal e conciliar do Tridentino ao Vaticano II e até de João Paulo II e Bento XVI.

Lançando seu coração sobre o obstáculo, Bergoglio considerou que a figura da misericórdia - proclamada por Jesus - podia e devia iluminar até mesmo a consideração "pastoral" da questão d&r/Eucaristia, admitindo possível, caso a caso, e após cuidadoso "discernimento" , uma solução que, ao contrário, fora expressamente rejeitada por Wojtyla e Ratzinger. Como sair de um contraste profundo, e do qual é difícil ver uma saída, considerando que cardeais, bispos e fiéis do "não" alegam motivações que Francisco não abordou de frente, para desmontar, caso pudesse, seus fundamentos? O problema – em si circunscrito, mas que se tornou explosivo pela rede de nós doutrinários, históricos e teológicos que condensa - sacode a Igreja romana e, certamente, vai pesar sobre o futuro conclave.

Mas, então? Minha modesta opinião (e, portanto, "questionável", mas não desprovida de fundamentos) retoma aquela que um bispo inglês sugeriu durante o Sínodo em 2015: somente um concílio geral da Igreja romana poderia mudar e superar um ensinamento unívoco e granítico durante meio milênio em afirmar o "não" (do Tridentino em diante: a respeito do "antes" serão necessários importantes "distinguo", a partir do Concílio de Niceia, de 325). O "sim", portanto, poderia ser conseguido depois que as opiniões conflitantes sobre d&r realmente fossem confrontadas, e, dessa forma, como o resultado de um coletivo, aprofundado e explícito debate, justamente de um Concílio, não só e não mais clerical, mas que veja de alguma forma representado todo o "povo de Deus": e, obviamente, mulheres incluídas. Sem essa transição, será bem difícil superar a questão de d&r, e chegar à desejada pacificação na Igreja Romana. Uma cavalgada cansativa, portanto, aguarda o papa gaúcho, se "esse novo casamento tiver que ser feito".

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