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O que restou do legado de Martin Luther King nos EUA de hoje?

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06 Abril 2018

O pastor Batista David Emmanuel Goatley é diretor-executivo da Lott Carey International, uma agência global de assistência e desenvolvimento que ajuda a melhorar a qualidade de vida nas comunidades marginalizadas em todo o mundo. Em julho de 2006 ele foi eleito membro do Conselho Diretor da National Association for the Advancement of Coloured People (NAACP), a mais antiga organização pelos direitos civis dos afro-americanos da qual também fez parte Luther King, cujo principal objetivo sempre foi o de assegurar a igualdade social, jurídica e política das minorias norte-americanas. Encaminhamos algumas perguntas ao pastor Goatley.

A entrevista é editada por Marta D'Auria, publicada por Riforma, 04-04-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Este ano, nestes dias, comemora-se o 50º aniversário do assassinato de Martin Luther King Jr. Qual é o significado de comemorar a vida e serviço do pastor King em um momento em que os Estados Unidos estão enfrentando um novo e dramático episódio de ódio racial? O que restou do legado de King?

"O Dr. King compreendeu que o trabalho sobre a equidade racial e justiça social não era um evento que podia ser experimentado ou uma viagem que podia ser concluída com a chegada a um destino específico. Ele afirmou: "Embora o arco do universo moral seja muito longo, ele vai se curvar para a justiça". O recente aumento da retórica e das ações violentas nos lembra que temos que continuar a perseguir e construir a equidade e a justiça. O trabalho em curso para construir e proteger a igualdade e a justiça continua a honrar seu legado hoje e no futuro".

O Pastor Jim Wallis, fundador da revista Sojourners que promove a justiça social, disse que a partir de cada púlpito na América, os pastores deveriam pregar que o racismo é o pecado original dos EUA. As igrejas têm abandonado esse tipo de pregação? Qual deveria ser o seu papel na luta contra o ódio racial e a desigualdade?

"Muitos pastores afro-americanos proclamaram que "o racismo é o pecado original da América" muito antes que Jim Wallis descobrisse essa verdade, e continuam a fazê-lo. No entanto, a maioria dos pastores americanos brancos não tem essa posição. Eles se beneficiaram com o privilégio dos brancos por tanto tempo que assumiram para si a vantagem herdada de gerações de salários roubados dos negros norte-americanos e pelos sistemas políticos, educacionais e econômicos em curso que continuam a ser prejudiciais para os negros americanos e superestimar os americanos brancos. As igrejas dos brancos não abandonaram esse tipo de pregação. E quase nunca pregaram que "o racismo é o pecado original da América". Seu papel deveria ser o de desafiar os membros de sua igreja para trabalhar para eliminar a injustiça racial individual e coletivamente".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a campanha eleitoral e mesmo depois, muitas vezes usou linguagem ofensiva, violenta e racista. Existem ligações entre o ressurgimento do ódio racial e a liderança política atual?

"Há uma clara correlação entre a retórica violenta de Donald J. Trump e o ressurgimento do ódio racial. Seu discurso violento e odioso é muito provavelmente uma causa do ressurgimento do ódio racial. Existem amplos exemplos ao longo da história e em todo o mundo, em que o discurso político que provoca o ódio incentiva alguns setores da cidadania para um aumento do ódio racial e da violência".

Em sua opinião, quais aspectos do pensamento e do método de King deveriam ser redescobertos e mais valorizados em nosso tempo?

"O trabalho de King na última parte de sua vida prestou especial atenção para a injustiça da guerra. Ele tornou-se um crítico da Guerra do Vietnã e pediu uma trégua unilateral para abrir caminho para as negociações de paz. Sua atenção mundial para a guerra causou oposição significativa de pessoas que pensavam que ele teria que se limitar a questões de injustiça racial.

O compromisso de King para a justiça racial ampliou-se para justiça econômica para todas as pessoas e se ampliou ainda mais em um empenho para a paz em nível global. Deveríamos redescobrir o seu compromisso em defender a justiça. A sua coragem para honrar a convicção de que todos os seres humanos são preciosos para Deus, deveria inspirar-nos a trabalhar para o alcance da igualdade e garantir a justiça para todas as pessoas vulneráveis e violadas em todas as partes do mundo".

Em um mundo caracterizado pela violência em vários níveis, em que sentido e por que a não-violência como um método é um caminho a ser trilhado?

"As pessoas más têm demonstrado sua vontade de destruir totalmente os outros através do uso da violência. Pragmaticamente, é impossível superar o mal com o mal ou superar a violência com a violência. A violência produz a vontade de reagir com violência. E jamais pode acabar enquanto todos não estiverem mortos. Além do pragmatismo da incapacidade da violência para pôr fim à violência, as pessoas que pertencem a Deus devem trabalhar para evitar se rebaixar ao nível da violência. Devemos trabalhar pela paz. Devemos lutar pela paz. Devemos construir a paz, se quisermos que as pessoas prosperem e o mundo melhore".

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