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Febre amarela, do século XIX a 2018: o que Oswaldo Cruz faria nos dias de hoje?

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12 Janeiro 2018

"Falar em febre amarela não está circunscrito mais à região amazônica e cerrado principalmente. A chamada febre amarela urbana, por via de transmissão pelo Aedes Aegypti, passa a ser uma possibilidade iminente, segundo especialistas. Diante da proliferação da mosquito-fêmea nos últimos anos e a incidência de chuvas, que facilita a eclosão dos ovos, a preocupação redobra" escreve Sucena Shkrada Resk, jornalista e especializada em Meio Ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 11-01-2018.

Eis o artigo.

Final do século XIX e 2018. Neste ir e vir da história, a questão sanitária no Brasil é ainda o calcanhar de aquiles que permeia a condução da gestão pública no país. Hoje o aumento do número de casos comprovados e suspeitos de febre amarela silvestre (pelos vetores Haemagogus ou o Sabethes, que transmitem o vírus RNA) acenderam a luz amarela para a versão urbana da doença, sobre a qual não há registros desde 1942, cujo vetor é o Aedes Aegypti.

Por que a situação exige extrema vigilância? O Brasil enfrenta um surto, em especial, em municípios do Sudeste que se tornaram pautas recorrentes das manchetes dos grandes veículos de imprensa, como a de hoje – “Sobe para 13 o número de mortos por febre amarela, desde o ano passado…” ou “Minas Gerais tem 21 cidades com alto risco de febre amarela”. Em 2018, o país continua a computar uma estatística de perda de vidas por causa da doença. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou no ano passado alterações do genoma viral da febre amarela, o que está requerendo aprofundamento, segundo os pesquisadores. O Ministério da Saúde chegou a anunciar em 2017, que o país estava livre do surto, mas vimos que a situação é outra. Entre dezembro do ano anterior e agosto de 2017, houve a confirmação de 777 casos, sendo que 261 resultaram em óbito.

A vacina entra no calendário vacinal. A necessidade de prevenção se amplia, porque as regiões mais afetadas têm alta densidade demográfica e retratam que o desenvolvimento à custa de uma precária infraestrutura de saneamento ambiental é um dos pontos mais fragilizados dos governos. Afinal, nas áreas urbanas, onde o vetor da doença é o Aedes Aegypti, há maior temor, pois a época de chuvas começou e o perigo da existência de centenas de criadouros é grande. Fazendo uma retrospectiva, seria interessante saber o que sanitaristas pioneiros como Oswaldo Cruz (1872-1917) e Emílio Ribas (1862-1925) diriam a respeito deste cenário atual, não é?

Ações consorciadas

Oswaldo Cruz tinha uma visão racional do que era necessário realizar ações consorciadas para combater as causas e efeitos da doença, no ano de 1903, como é descrito em sua biografia. Apesar de muitos considerarem que sua postura era radical, as suas ações foram de relevante importância em um país que vivia sucessivas epidemias. Tanto que uma das primeiras medidas que tomou no Rio de Janeiro, que sofria com a febre amarela, foi de iniciar uma campanha e incorporar à Diretoria da Saúde Pública, o pessoal médico e da limpeza pública do município. Com isso, o número de mortes caiu consideravelmente.

O sanitarista se pautava em uma visão holística do problema. Para isso, adotava o critério de multas e intimações a proprietários que não zelavam pela higiene e condições sanitárias dos imóveis; ao mesmo tempo, brigadas anti-mosquitos para atuar na limpeza dos possíveis criadouros e encaminhamento dos doentes para devido tratamento.

As medidas que tomava eram inspiradas na então teoria do médico cubano Carlos Finlay de que o transmissor da doença (nas áreas urbanas) era o mosquito Aedes aegypti, na época conhecido como Stegomyia fasciata ou Culex aegypti, nestes últimos anos tão conhecido por nós associado também à Dengue, à Febre chikungunya e ao Zika Vírus. Um questionamento pertinente: onde está o gargalo da vigilância sanitária no país? Será uma política que lida só com sazonalidades e não é de longo prazo? Ficam as perguntas.

Agora, nas áreas silvestres, o Haemagogus ou o Sabethes, que estão causando apreensão em municípios principalmente do Sudeste, desencadearam os processos de vacinação em massa em várias regiões. Os animais silvestres (primatas) contaminados estão sento sentinelas, de certa forma. Infelizmente as suas mortes revelam o perigo presente. Pode parecer óbvio, mas o contágio a humanos pelos mosquitos perde fronteiras, desde que o mesmo esteja infectado. A circulação de pessoas pelo país é uma constante.

O Ministério da Saúde fez um acompanhamento maior da doença pela última vez, em 2008, quando à época houve uma campanha nacional. Agora a atenção a este novo surto aciona o MS, principalmente com o encaminhamento das vacinas a todos os estados, em especial para a BA, ES, MG, RJ e SP. Cerca de 40 milhões de doses até o momento. Agora, não é mais só uma exigência quando viajamos às então chamadas áreas de riscos.

Neste processo histórico, é interessante observar que a vacina começou a ser fabricada, nos anos 40, pela Fiocruz, com financiamento do então empresário norte-americano Rockfeller (e não, por investimento interno). O cerco contra a doença se estabelecia e agora vimos se repetir a necessidade, no século XXI. Falar em febre amarela não está circunscrito mais à região amazônica e cerrado principalmente. A chamada febre amarela urbana, por via de transmissão pelo Aedes Aegypti, passa a ser uma possibilidade iminente, segundo especialistas. Diante da proliferação da mosquito-fêmea nos últimos anos e a incidência de chuvas, que facilita a eclosão dos ovos, a preocupação redobra.

E fica a pergunta: como o sanitarista Oswaldo Cruz avaliaria e agiria, no contexto atual da febre amarela no país? Talvez seja preciso recobrar o ontem para avaliar as conduções do hoje…

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