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02 Novembro 2017

John P. Meier, Un ebreo marginale. Ripensare il Gesù storico 5.
L’autenticità delle parabole,
série Biblioteca di Teologia Contemporanea 186,
Queriniana, Brescia 2017, pp. 456, € 49,00

Ao chegar aos setenta e cinco anos de idade, o padre católico John P. Meier – ex-professor de Novo Testamento (NT) da Universidade Católica de Washington, ex-presidente da Catholic Biblical Association e diretor de revistas especializadas (CBQ, NTS, DSD), atualmente professor de NT na Universidade Notre Dame, no estado americano de Indiana - com esse quinto volume completa sua monumental pesquisa sobre o Jesus histórico, denominado por ele como "judeu marginal".

O comentário é de Roberto Mela, publicado por Settimana News, 27-10-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

O desenvolvimento da pesquisa foi assim: Um judeu marginal. Repensando o Jesus Histórico 1. As raízes do problema e da pessoa (original de 1991); 2. Mentor, Mensagem e Milagres (1994); 3. Companheiros e antagonistas (2001); 4. Lei e Amor 2009; 5. A autenticidade das parábolas (2016).

Já na página de agradecimentos, Meier explica o propósito de seu livro: não examinar todas as parábolas (trabalho já feito magistralmente por comentaristas e estudos ad hoc), mas estudar aquelas que podem validamente reivindicar a própria autenticidade, no sentido de que podem ser rastreadas com certeza ao Jesus histórico. As parábolas, como um todo, já foram estudadas por muitos exegetas, e Meier não pretende repetir o feito.

Distinção fundamental

Na sua introdução ao volume no. 5 ele lembra a metodologia geral seguida em sua monumental busca, uma vez que o leitor pode ter consultado apenas um ou outro de seus volumes. Para ele "é essencial distinguir entre a pesquisa sobre o Jesus histórico, por um lado, e a teologia (com sua subdivisão da cristologia), pelo outro". No volume no. 5 ele quer "erigir um alto muro de separação entre a pesquisa histórica e a cristologia", verificando que existe "muita confusão entre o papel desempenhado pelas parábolas na fé cristã e na teologia e o que elas deveriam desempenhar em uma pesquisa séria sobre o Jesus histórico".

Para ajudar o leitor a orientar-se na obra de John P. Meier, citamos algumas de suas afirmações na Introdução ao Volume 5. O "Jesus histórico" não é abarcado pelo "Jesus real", porque grande parte deste último "incluiria tudo o que o Jesus de Nazaré disse, fez e experimentou em mais de trinta anos de sua vida na primeira metade do século I d.C. Grande parte da realidade total que foi Jesus acabou sendo perdida e nunca mais será recuperada. Por outro lado, o Jesus histórico é um constructo abstrato criado por estudiosos modernos, aplicando métodos histórico-críticos a fontes antigas.

Se os estudiosos aplicam esses métodos às fontes apropriadas com competência profissional, lógica cuidadosa e integridade pessoal, temos boas razões para esperar que sua reconstrução abstrata se aproxime, e parcialmente coincida, com o judeu do século I chamado Jesus de Nazaré. A correspondência nunca será perfeita (...) nunca aceitei o ceticismo total, o subjetivismo radical ou o prospectivismo associado a determinadas abordagens da história, vagamente rotuladas como "pós-modernas".

Critérios de historicidade

Meier reapresenta a própria metodologia, fazendo "uma revisão das regras do caminho". Ele lembra os critérios de historicidade seguidos na análise dos relatos evangélicos.

A) Os cinco critérios principais são:

1. O critério do constrangimento, que "identifica materiais evangélicos que dificilmente teriam sido inventados pela Igreja Primitiva, porque criavam constrangimentos ou dificuldades teológicas para a igreja do período testamentário";

2. O critério da descontinuidade "focaliza-se nas palavras e nos atos de Jesus que não podem ser derivados do judaísmo (ou judaísmos) de seu tempo nem da Igreja primitiva";

3. O critério da múltipla confirmação "focaliza-se em afirmações ou atos de Jesus atestados (i) em várias fontes literárias independentes (...) e /ou (ii) em várias formas ou gêneros literários";

4. O critério da coerência é colocado em campo apenas a posteriori, e "argumenta que aqueles atos de Jesus que se enquadram adequadamente no banco de dados preliminar estabelecido pelos outros critérios têm uma boa probabilidade de serem históricos";

5. O critério da rejeição e da execução de Jesus diz respeito principalmente ao “conjunto do ministério de Jesus, questionando-se quais palavras e ações correspondam ao seu processo e à sua execução e confiram uma explicação”.

B) Critérios Secundários (ou dúvidas), suplementares: traços do idioma aramaico e ecos do ambiente palestino do início do século I.

C) Abordagens alternativas: alguns estudiosos céticos seguem "estudos modernos de fenômenos como a memória comum, a transmissão oral das tradições de determinados grupos étnicos e os vários modelos conservados em tais memórias e tradições orais". Theissen argumentou, com outros, seu "critério de plausibilidade", que de fato consiste em quatro "critérios parciais". Meier atem-se aos cinco critérios citados, mas "não se pode esperar dos critérios mais do que eles podem dar. A sua aplicação permanece sendo mais arte do que ciência. Na melhor das hipóteses, oferecem vários graus de probabilidade e são muito mais fortes no conjunto do que aplicados isoladamente".

Conclusão ... desagradável

Quanto às parábolas, o resultado a que Meier chega é que "não se pode demonstrar com razoável probabilidade que a maioria das parábolas sinóticas remonte ao Jesus histórico (...) fui forçado à desagradável conclusão de que a maioria das parábolas carece de argumentos sólidos em favor da autenticidade (...). Essa conclusão choca-se com a perspectiva quase unânime dos pesquisadores do século passado".

O capítulo 37 apresenta sete teses não atuais sobre as parábolas de Jesus: o número (apontando que os estudiosos nem sequer concordam com o significado a ser atribuído ao gênero literário "parábola"); a sabedoria do AT não é o analogatum primário; a relação entre profetas posteriores e parábolas narrativas; o Jesus narrador de parábolas; as descrições gerais ilegítimas das parábolas de Jesus; as parábolas no Evangelho de Tomé; as poucas parábolas autênticas.

Após um excursus sobre a alegoria, Meier estuda o problema das parábolas em relação ao Evangelho copta de Tomé (cap. 38) e no cap. 39 analisa as parábolas sinóticas em busca de candidatos possíveis, concluindo seu volumoso estudo com o cap. 40, dedicado a "As poucas eleitas": O grão de mostarda (Mc 4.30-32 e par. em Mt 13, 31-32, Lc 13, 18-19); Os Maus Lavradores (Mc 12, 11-11, Mt 21: 33-43; Lc 20: 9-18); O Grande Banquete (Mt 22.2-14 e par. Lc 14, 16-24); Os Talentos /Minas (Mt 25: 14-30; par. em Lc 19: 11-27).

Na Conclusão do volume no. 5, enfatiza a sua passagem das teses não atuais à conclusão na contratendência, dando um adeus a uma base segura. No Apêndice, o estudioso lista uma bibliografia introdutória sobre as parábolas de Jesus, a que se seguem as abreviaturas, o Índice das citações bíblicas, dos nomes e o precioso Índice analítico.

Citado - embora de forma crítica - também por Joseph Ratzinger (papa Bento) em seus três volumes sobre a vida de Jesus, John P. Meier nunca poderá colher a unanimidade dos consensos sobre as suas análises dos textos bíblicos e sobre as suas conclusões histórico-exegéticas, mas sempre será um autor de enorme valor com quem se confrontar e a ser citado - embora com críticas mais ou menos ferozes - em todo trabalho científico no futuro. Penso, contudo, que deva ser agradecido - considerando também suas condições de saúde durante o trabalho - pelo imenso volume de material lido, estudado, analisado e colocado para a consideração dos leitores. Por tudo isso, obrigado.

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