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Uruguai. Padres ganham pouco e ainda assim são os mais felizes, mostra pesquisa

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03 Outubro 2017

Os padres são as pessoas mais felizes entre os uruguaios. Apesar de trabalharem jornadas de, em média, 14 horas e de receber um salário menor que o salário mínimo, eles asseguram que sua vocação é suficiente para se sentirem realizados. E não se queixam. Nove em cada dez reconhecem que seus ingressos lhes permitem levar uma vida digna.

A reportagem é de Tomer Urwicz, publicada por El País, 01-10-2017. A tradução é do Cepat.

Cada vez são menos os uruguaios que optam por deixar os luxos, o sexo e as liberdades para se dedicar à transmissão da mensagem religiosa. Neste ano, só houve dois interessados em se formar como seminaristas. E nos últimos cinco anos, 36% dos sacerdotes “abandonaram seu ministério”, segundo a análise sociológica sobre o clero, coordenada por Pablo Guerra, pesquisador da Licenciatura de Relações Trabalhistas da UdelaR.

A maioria dos sacerdotes católicos uruguaios depende das dez dioceses que existem no país. Seus ingressos estão sujeitos ao que é possibilitado por sua sede e o bispo de turno. Os mais favorecidos, neste sentido, são os adjuntos à Diocese de Maldonado. Ali recebem $ 6.000 para gastos pessoais, mais o lar sacerdotal (cobertura social) e o alojamento.

No polo oposto está Canelones. Nesta diocese, cada sacerdote tem que se valer das contribuições feitas pelos fiéis da comunidade, o que “complica a subsistência das paróquias das regiões mais humildes”, disse Guerra.

Em Montevidéu, a remuneração é de $ 4.500 (mais alguns direitos), mas em Carrasco e Punta Carretas, graças à contribuição da comunidade, é possível chegar aos $ 20.000. “Aqueles que mais ganham”, aponta o pesquisador, “são os padres que não possuem voto de pobreza” e que recebem ajuda de sua família. Estes últimos, chegam aos $ 25.000.

“A vocação do clero vai na contramão dos valores hegemônicos de nossa sociedade”, explicou Guerra. É um sinal que, na maioria dos casos, costuma ser despertado na adolescência e que “não necessariamente corresponde a que em sua família haja uma fé arraigada”. Nem sequer está relacionada a se a sua é uma família tradicional e sem divórcios, contou. A herança parece pesar muito pouco, de fato só 43% em mais de uma centena de entrevistados teve o apoio explícito de seus achegados antes de começar sua carreira eclesiástica.

Esse interesse vocacional é suficientemente pessoal para levar a uma opção por este estilo de vida, apesar de seis em cada dez padres uruguaios terem afirmado ter sofrido solidão em algum momento. E é o bastante potente para cumprir rigorosamente o mandato, ainda que após 500 anos da Reforma Católica, seis em cada dez são receptivos a que exista uma flexibilização do sacerdócio.

Contudo, entre os que têm a vocação de ajudar ao próximo, são os mais conservadores que estão entrando no sacerdócio, nos últimos anos. “As pessoas mais progressistas, que antes encontravam sua aproximação com a justiça social através da religião, hoje estão se voltando para profissões mais próximas da educação e das ciências sociais”, disse o pesquisador que liderou o projeto.

Esta tendência “fará com que se acentue ainda mais a distância entre os leigos e os consagrados”, explicou Guerra. Não só isso: “os mais jovens e, portanto, mais conservadores estão buscando reafirmar sua identidade e voltando a utilizar símbolos religiosos”.

Nove em cada dez sacerdotes uruguaios não usam batina e seis em cada dez nem sequer utilizam o colarinho clerical (clergyman), sendo os religiosos regulares – esses que não dependem de uma diocese concreta – os que mais resistem a estas vestimentas. Mas, assim como entre os adultos, pesa a ideia de que “é melhor se parecer com o restante dos vizinhos, nos jovens, prima a busca de uma identificação, um diferencial”.

Nisso, sim: na hora de considerar que a mulher possa ser ordenada, o conservadorismo compreende a maioria. São 58% os sacerdotes que “não têm uma opção positiva” sobre a ascensão delas a cargos da hierarquia.

Maioria a favor de afrouxar o celibato

Para além da visão conservadora dos jovens sacerdotes na hora de se vestir, ou da maioria dos adultos no que se refere à igualdade de oportunidades das mulheres, seis em cada dez clérigos uruguaios são a favor da flexibilização do celibato. Esta norma, que não é um dogma, já não existe no rito católico do Oriente. E também não é exigida aos anglicanos que, apesar de se casar, passam para o catolicismo.

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