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A oito anos do centenário de Niceia, um novo Credo que vai além das divisões entre Ocidente e Oriente. Artigo de Alberto Melloni

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14 Setembro 2017

Uma nova tradução “deixa o Credo latino à sua história: e tenta fazer reviver as rimas escondidas da fé comum e a batida daquele ‘uno’ que parece um refrão: o Deus uno, o Filho uno, a Igreja una, o batismo uno”.

A opinião é do historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, em Bolonha. O artigo foi publicado por La Repubblica, 13-09-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

No novo “Credo”, a Igreja do diálogo. Faltam oito anos (parece muito, mas é o tempo dedicado à espera do grande jubileu) para o centenário do Concílio de Niceia de 325. O primeiro dito “ecumênico”. Aquele que, com a sua “exposição da fé” (“o Credo”, dizemos nós) marcou a história cristã, fazendo da sinodalidade uma experiência que, certamente, não pertence à “essência” da Igreja, mas é o instrumento com o qual ela procura permanecer fiel ao Evangelho ao longo do tempo.

Esse Concílio devia garantir a Constantino a unidade doutrinal do império e sedar um conflito teológico dilacerante sobre o modo de pensar de Deus e, portanto, sobre o modo de pensar a natureza do poder.

A teologia de Ário, de fato, afirmava uma desigualdade entre o Pai e o Filho: não era um detalhe menor para teólogos, mas sim a tese que permitiria que cada poder sacralizasse o próprio sistema descendente de dominação como espelho da ordem divina.

O Concílio, em vez disso, fez a escolha mais difícil: e disse que, no coração do mistério de Deus, há a relação e fez da doutrina trinitária o coração da fé cristã. A “exposição da fé dos 316 Padres” aprovada em Niceia foi ampliada no sucessivo Concílio de Constantinopla e tornou-se parte da vida litúrgica de todas as Igrejas cristãs até hoje.

Ela absorveu uma questão que pesou como uma rocha nas relações entre Oriente e Ocidente. O símbolo niceno-constantinopolitano, de fato, não admitia retoques. A sua imobilidade sinalizava um paradoxo: para dizer o que é essencialíssimo à fé de e em Jesus, são necessárias palavras e órgãos (o credo e o concílio) desconhecidos para ele.

No entanto, o Ocidente introduziu na versão latina do Credo as palavras “e do Filho” – o Filioque – lá onde os Padres constantinopolitanos haviam dito que o Espírito se aventura (a ekporesis é o caminho de quem deixa uma cidade) procedendo “do Pai”. Uma adição de origem ibérica que o Ocidente defendeu explicando que significava “através do Filho”, deixando, portanto, intacta a fé nicena. E que, ao contrário, muitos orientais consideraram ou consideram intolerável: ao ponto de julgar os patriarcas que abraçaram o papa como indulgentes demais em relação ao “herege de Roma”.

O fato é que o Filioque foi objeto de conflito, ora mitigado, ora exacerbado: mas é também uma oportunidade para se perguntar como o Ocidente traduziria hoje, nas línguas vivas, o texto grego do símbolo. Não certamente para se iludir de contornar o obstáculo da divisão com uma artimanha filológica, mas para se perguntar qual é o nexo existente entre o mal do mundo, condenado pelas Igrejas com justa energia, e a sua divisão, muitas vezes desclassificada como questão técnico-teológica.

Assim, 18 séculos depois, o Credo pergunta às Igrejas se elas têm memória ou não da unidade de fé – premissa que decide sobre a celebração comum da Eucaristia – que aquele texto enunciava. De fato, o Ocidente se ligou a uma tradução latina, que tem o Filioque e que, sobretudo, organiza em estrofes a cujo canto acrescenta um pouco de triunfalismo tonal. Mas nunca perdeu o texto grego, com uma métrica interna totalmente diferente e do qual a Igreja Católica sempre reconheceu, por último com um ato da Santa Sé de 1995, a intangibilidade.

O Ocidente, portanto, conservou o direito de recitar o Credo em grego (os papas sempre o fizeram) e também de traduzi-lo: especialmente agora, em uma liturgia feitas de línguas vivas, que nascem de traduções sobre as quais, há poucos dias, o papa restituiu às conferências episcopais e aos bispos os poderes que lhes competem.

A partir dessa constatação, deriva a hipótese ou o experimento de uma tradução – que, como ensina Tullio Gregory, é a ponte de cultura a cultura – do Credo: uma tradução nova, “de baixo” e, como se verá, ansiosa para conservar em uma única palavra aquilo que o grego diz em uma palavra, mesmo às custas de alterar a memorização hoje mais difundida.

Ela foi preparada por ocasião da visita que o Patriarca Ecumênico Bartolomeu fará nessa quarta-feira a Bolonha e à fundação onde Giuseppe Alberigo e Giuseppe Dossetti semearam o amor pelo estudo e pelos concílios: não é uma proposta, é um presente.

Ruminada por muito tempo entre alguns doutos, discutida com uma filóloga do quilate de Silvia Ronchey, conhecida a pouquíssimas, mas renomadíssimas figuras das Igrejas do Oriente e do Ocidente, essa tradução deixa o Credo latino à sua história: e tenta fazer reviver as rimas escondidas da fé comum e a batida daquele “uno” que parece um refrão: o Deus uno, o Filho uno, a Igreja una, o batismo uno.

A oito anos do centenário de Niceia, ela se contenta em dizer que descobrir a unidade da fé vivida pelas Igrejas e a sinodalidade que lhes permitiu conservar a fidelidade ao evangelho ainda estão lá, como uma herança, como uma meta, como uma semente de paz da qual o mundo, agredido pela violência, aguarda os brotos.

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